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Bruxelas medeia negociações de emergência entre Kosovo e Sérvia

Albin Kurti, primeiro-ministro do Kosovo.
Albin Kurti, primeiro-ministro do Kosovo. Direitos de autor Visar Kryeziu/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Visar Kryeziu/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
De Verónica Romano
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Chefe da diplomacia da União Europeia conseguiu que líderes dos governos kosovar e sérvio concordassem num ponto, mas tensão entre os dois não diminuiu

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O presidente sérvio e o primeiro-ministro kosovar estiveram em Bruxelas esta quinta-feira, a pedido do chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell.

Albin Kurti e Aleksandar Vucic recusaram-se a dialogar um com o outro, mas estiveram separadamente com o Alto Representante da UE.

Com estas negociações de emergência, Borrell não conseguiu diminuir a tensão na fronteira entre o Kosovo e a Sérvia, mas fez com que ambos os líderes chegassem a um acordo.

"Concordámos sobre a necessidade de novas eleições e discutimos, em pormenor, as formas e os os a dar para lá chegar. Ainda não chegámos a esse ponto, mas pelo menos, sabemos como proceder", revelou o diplomata.

Borrell disse ainda que Belgrado e Pristina têm "diferentes interpretações das causas, dos factos, das consequências e das soluções" do conflito.

A União Europeia quer que ambas as partes regressem à mesa das negociações. A tensão entre sérvios e kosovares tem vindo a aumentar, pelo que o consenso parece estar longe de ser alcançado.

As disputas entre a Sérvia e o Kosovo, sua antiga província, duram há décadas. A guerra, que durou de 1998 a 1999, provocou a morte de mais de 10 mil pessoas, na sua maioria albaneses kosovares. 

Belgrado continua a não reconhecer a independência de Pristina, declarada em 2008.

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