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Ucrânia nega acusações russas de sabotagem no país

Ataques terão alegadamente acontecido em áreas fronteiriças russas
Ataques terão alegadamente acontecido em áreas fronteiriças russas Direitos de autor AFP PHOTO / Satellite image ©2022 Maxar Technologies
Direitos de autor AFP PHOTO / Satellite image ©2022 Maxar Technologies
De Euronews com Lusa
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Moscovo acusou "terroristas e neonazis" de atacarem civis em áreas fronteiriças russas

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A Ucrânia rejeitou as alegações do Kremlin de ataques das forças do país a localidades fronteiriças russas. 

Citado pela televisão pública ucraniana, o Serviço de Fronteiras da Ucrânia, disse desconhecer a alegada entrada em território russo. Acrescentou que as “forças militares da Rússia podem recorrer a provocações de forma a descredibilizar as Forças de Defesa” ucranianas.

As agências noticiosas russas RIA Novosti e TASS, controladas pelo Estado russo, avançaram, na manhã desta quinta-feira, que um grupo de soldados ucranianos atravessou a fronteira do país com a Rússia e conseguiu chegar à região da cidade de Bryansk, localizada no sudoeste do país.

Os serviços de informações de Moscovo (FSB) anunciaram que o Exército russo estava a tentar "eliminar" um grupo de sabotadores infiltrados na região da fronteira.

"Um grupo de reconhecimento e de sabotagem infiltrou-se na povoação de Lioubetchane, a partir da Ucrânia", disse o governador da região de Bryansk, Alexander Bogomaz.

O mesmo acrescentou que "os sabotadores dispararam contra um veículo em movimento", atingiram mortalmente um habitante e feriram outras duas pessoas, entre as quais uma criança de dez anos. 

Referiu ainda que houve um outro ataque com um morteiro ucraniano contra a cidade de Souchany, na mesma região russa. Terá, alegadamente, provocado um incêndio numa casa. Duas habitações na localidade de Lomakovka também foram, segundo os relatos, destruídas.

Num discurso transmitido através da televisão pública russa, o presidente Vladimir Putin sublinhou que o Exército russo “protege a Rússia e o povo contra neonazis e terroristas.”

“Eles cometeram hoje um novo ataque terrorista, infiltrando-se no nosso território através da fronteira e abriram fogo contra civis”, acrescentou Putin

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, já tinha acusado alegados sabotadores de "atos de terrorismo" na região fronteiriça de Bryansk

"Estamos a falar dos eventos que se estão a desenrolar na região de Bryansk ligados ao ataque de militantes ucranianos. As forças de segurança relatam as ações que estão a tomar para combater os terroristas. [Vladimir] Putin também recebe relatórios de Alexander Bogomaz, governador da região de Bryansk, sobre a situação no local e sobre as medidas tomadas para garantir a segurança dos nossos cidadãos”, garantiu Peskov.

Em reação às acusações, Mykhailo Podolyak, o conselheiro do presidente da Ucrânia, referiu, através da rede social Twitter, que “a história sobre um grupo de sabotagem ucraniano na Federação Russa é uma clássica provocação deliberada.” Acrescentou que a Rússia “quer assustar o seu povo para justificar o ataque a outro país e a crescente pobreza após um ano de guerra.”

Um relatório publicado esta terça-feira pelo Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, no acrónimo inglês), avançou a hipótese de a Rússia estar, aparentemente, a aumentar a promoção de operações de informação de bandeira falsa para desviar as atenções da falta de conquistas no terreno.

Até ao momento, nenhuma das acusações feitas pela Rússia foi confirmada por fontes independentes.

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