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Mulheres ucranianas vítimas de tráfico humano

Mulheres refugiadas
Mulheres refugiadas Direitos de autor Markus Scholz/DPA
Direitos de autor Markus Scholz/DPA
De Ricardo Figueira
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Com a nova onda de refugiados, voluntários alertam para os "falsos amigos" nas fronteiras à procura de mulheres e crianças para traficar para redes de prostituição e pedofilia.

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Com cada vez mais refugiados a deixar a Ucrânia, cresce a preocupação com aqueles, sobretudo mulheres, que podem ser vítimas de pessoas menos escrupulosas que não hesitam em aproveitar-se dos mais vulneráveis para o tráfico de seres humanos.

Para evitar situações como esta, Joanna Marking abriu um abrigo para mães refugiadas, na Polónia: "Nesta situação, há uma pequena percentagem de traficantes de seres humanos, pedófilos e outros criminosos. Aqueles que estão sem apoio e cansados estão muitas vezes em situação de exaustão e tornam-se mais vulneráveis", diz.

Hanna Kovalova é uma jovem mãe de Odessa que vive no refúgio criado por Joanna: "Nós tivemos sorte. Tenho uma amiga a quem tentaram roubar todo o dinheiro na estação. Pareciam pessoas que precisavam de ajuda, mas não eram", conta.

Mais de dois milhões e meio de pessoas deixaram a Ucrânia desde que a guerra começou. São, sobretudo, mulheres e crianças, expostas a propostas nem sempre seguras e nem sempre honestas. A barreira linguística piora as coisas: "Há muitas propostas perigosas, vindas de diferentes pessoas. Podem oferecer ajuda gratuita para nos levar para outro país, dar casa, comida e cuidados de saúde, mas não é verdade", diz** Iryna Pypyrenko**, refugiada na Roménia.

Podem oferecer ajuda gratuita para nos levar para outro país, dar casa, comida e cuidados de saúde, mas não é verdade.
Iryna Pypyrenko
Refugiada ucraniana

Em muitos postos fronteiriços, há homens a oferecer ajuda às mulheres recém-chegadas. Alguns, como Stefan Krebs, voluntário alemão, atuam de boa-fé. Outros, nem por isso: "Fiquei surpreendido que não haja mais informação. Nós somos os bons, mas também há os maus, que estão aqui para fazer cosias más", diz.

E assim muitas mulheres incautas acabam nas redes de prostituição um pouco por toda a Europa. Algo que era já uma realidade e ameaça tomar novas proporções com esta crise de refugiados.

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