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Secas, inunda\u00e7\u00f5es, inc\u00eandios e fen\u00f3menos clim\u00e1ticos cada vez mais extremos dever\u00e3o trazer mais pobreza e falta de alimentos. \u0022Estima-se que os efeitos devastadores das altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas aumentar\u00e3o para atingir ainda mais de 50% do PIB do continente africano at\u00e9 2030.\u00a0 \u00c9 algo dif\u00edcil de digerir atendendo a que o continente africano \u00e9 respons\u00e1vel por apenas 4% do total das emiss\u00f5es de gases com efeito de estufa\u0022, sublinhou, em entrevista \u00e0 Euronews,\u00a0 Robert Muthami, perito em altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas da Funda\u00e7\u00e3o Friedrich Ebert Qu\u00e9nia. O continente africano est\u00e1 a aquecer mais r\u00e1pido do que a m\u00e9dia global, de acordo com a ONU. O agravamento da situa\u00e7\u00e3o, estima-se, poder\u00e1 levar \u00e0 desloca\u00e7\u00e3o em massa de 86 milh\u00f5es de pessoas at\u00e9 2050. 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Cimeira UE-África: alterações climáticas na agenda

Cimeira UE-África: alterações climáticas na agenda
Direitos de autor ZINYANGE AUNTONY/AFP or licensors
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Encontro de dois dias, para dar um novo fôlego à parceria entre os dois continentes, arranca esta quinta-feira e prolonga-se durante dois dias

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As alterações climáticas e a transição energética no continente africano serão dois dos pratos fortes da VI cimeira entre a União Europeia e a União Africana que arranca esta quinta-feira, em Bruxelas.

Para os líderes africanos é vital discutir estes problemas tendo em conta que até 2030 - de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) - mais de cem milhões de africanos poderão sofrer os efeitos do aquecimento global.

Secas, inundações, incêndios e fenómenos climáticos cada vez mais extremos deverão trazer mais pobreza e falta de alimentos.

"Estima-se que os efeitos devastadores das alterações climáticas aumentarão para atingir ainda mais de 50% do PIB do continente africano até 2030. É algo difícil de digerir atendendo a que o continente africano é responsável por apenas 4% do total das emissões de gases com efeito de estufa", sublinhou, em entrevista à Euronews, Robert Muthami, perito em alterações climáticas da Fundação Friedrich Ebert Quénia.

O continente africano está a aquecer mais rápido do que a média global, de acordo com a ONU.

O agravamento da situação, estima-se, poderá levar à deslocação em massa de 86 milhões de pessoas até 2050.

Para a União Europeia, é urgente abordar esta questão por razões que também são de justiça social.

"Os países industrializados poluem muito mais, mas o continente africano é que sofre mais as consequências. Então, temos de acompanhar tudo na base de um novo rumo de justiça e cooperação. Não devemos esquecer que a emissão per capita de CO2 em África é mais baixa, enquanto a produção de emissões de CO2 per capita no globo é mais alta na Europa, nos EUA e na Ásia", lembrou o eurodeputado socialista austríaco Andreas Schieder.

Enquanto a Europa lança as sementes para um futuro mais verde, em África ainda são muitos os países que dependem da almofada financeira de importantes reservas de combustíveis fósseis.

Além das alterações climáticas e transição energética, durante a cimeira haverá outras mesas redondas, copresididas por dois países da União Europeia e dois países da União Africana, orientadas para temas como: financiamento para o crescimento sustentável e inclusivo; transição digital e transportes; paz, segurança e governação; apoio ao setor privado e integração económica; educação, cultura, formação profissional, migração e mobilidade.

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