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Programa Mundial de Alimentos alerta para catástrofe à vista no Afeganistão

Programa Mundial de Alimentos alerta para catástrofe à vista no Afeganistão
Direitos de autor Musadeq Sadeq/AP2008
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De Bruno Sousa
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Organização humanitária revela que um em cada três pessoas a fome no Afeganistão e avisa que se não chegar ajuda antes do inverno, o país sofrerá uma catástrofe

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Uma em cada três pessoas no Afeganistão a fome. O alerta foi feito pelo Programa Mundial de Alimentos, que refere que a situação se deve a uma conjugação de fatores, a seca extrema no país, a pandemia de covid-19 e vários anos de conflito armado. Para esta organização, se não for feito nada o panorama irá agravar-se consideravelmente com a chegada do inverno.

John Aylieff, diretor do Programa Mundial de Alimentos na Ásia, revela que "há 14 milhões de pessoas no Afeganistão que sentem dificuldades para ter comida na mesa. O preço do trigo subiu 25% nos últimos meses e com a situação económica, a dificuldade para obter rendimentos e o caos em que o país está mergulhado, é muito complicado imaginar um futuro para esta população. Um futuro em que não haja crianças com fome."

Sem ação imediata, um milhão de crianças com menos de cinco anos estará severamente desnutrido até final do ano
Sam Mort
UNICEF Afeganistão

Já Andrew Patterson, subdiretor do Programa Mundial de Alimentos no Afeganistão, explica que com a retirada da comunidade internacional do Afeganistão, o país irá enfrentar uma crise de financiamento, precisando por isso de 200 milhões de dólares. Caso a ajuda não chegue, o resultado será desastroso: "Se a ajuda financeira for bloqueada com o que está a acontecer no país, assim como a operação humanitária, então teremos uma catástrofe para o povo afegão."

A catástrofe que se adivinha já se faz sentir entre as camadas mais vulneráveis da população, particularmente os mais novos. A UNICEF revela que mais de quatro milhões de crianças não têm o à escola, mas a grande preocupação é a fome.

Sam Mort, que trabalha para a UNICEF no Afeganistão, lamenta que "o país está em crise e são os menos responsáveis que estão a pagar o preço mais elevado. Há dez milhões de crianças a precisar desesperadamente de assistência humanitária. Sem ação imediata, um milhão de crianças com menos de cinco anos estará severamente desnutrido até final do ano."

Em termos de assistência médica, a situação é igualmente alarmante. A Organização Mundial da Saúde já fez saber que o país só tinha medicamentos suficientes para uma semana.

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