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China boicota marcas que boicotam algodão de Xinjiang

Loja da H&M em Xangai
Loja da H&M em Xangai Direitos de autor Chen Cici/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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Marcas como a H&M, a Nike ou a Adidas foram banidas das lojas e plataformas de comércio eletrónico chinesas por causa do boicote ao algodão de Xinjiang

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As autoridades chinesas estão a exercer pressão sobre a população para que boicote as marcas ocidentais que decidiram não utilizar o algodão de Xinjiang, por causa das acusações de abuso de direitos humanos sobre a população uigure da província.

As peças da H&M, por exemplo, já não estão à venda nas principais plataformas de comércio eletrónico chinesas

H&M, Nike, Adidas e outras marcas são apanhadas num conflito em espiral sobre Xinjiang depois de governos ocidentais terem imposto sanções a funcionários chineses acusados de abusos. Os meios de comunicação estatais apelaram a um boicote à H&M por a marca ter afirmado que deixaria de utilizar algodão de Xinjiang e criticam outras marcas por expressarem preocupação com relatos de trabalhos forçados.

O porta-voz do gabinete de informação da região autónoma de Xinjiang acusa a H&M de estar a agir sem provas. Eles pensam que a indústria têxtil de Xinjiang está envolvida no trabalho forçado, mas onde têm as provas? Pergunta. Xu Guixiang acusa os meios de comunicação social de publicarem reportagens distorcidas.

Com a tensão em crescendo, com trocas de sanções entre a China e o Ocidente e o boicote ao algodão de Xinjiang por várias marcas, a ONU deu início a negociações com Pequim para o envio de observadores à região.

Calcula-se que um milhão de uigures e outras minorias étnicas predominantemente muçulmanas estejam a ser vítimas de uma política repressiva, com recurso a trabalhos foçados e mesmo esterilização de populações. A China nega, rejeita queixas de abusos e diz que os campos são para formação profissional, a fim de apoiar o desenvolvimento económico e combater o radicalismo islâmico.

O braço-de-ferro teve início depois de os Estados Unidos, a União Europeia, a Grã-Bretanha e o Canadá terem anunciado, a 22 de março, interdição de viagens e sanções financeiras a quatro funcionários chineses acusados de abusos. Pequim retaliou ao anunciar sanções semelhantes contra funcionários, legisladores e investigadores europeus e britânicos.

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