{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2021/03/20/vulcao-volta-a-cuspir-lava-6-mil-anos-depois" }, "headline": "Vulc\u00e3o Keilir volta a cuspir lava 6 mil anos depois", "description": "Fen\u00f3meno era aguardado h\u00e1 v\u00e1rios dias no sudoeste da Isl\u00e2ndia devido a recorrentes sequ\u00eancias de tremores de terra na pen\u00ednsula de Reykjanes", "articleBody": "Um vulc\u00e3o adormecido h\u00e1 mais de 6 mil anos na Isl\u00e2ndia voltou a cuspir lava esta sexta-feira . O brilho dos rios de lava podia ser vistos durante a noite em Reiquiavique , cerca de 32 quil\u00f3metros a norte. O fen\u00f3meno era aguardado h\u00e1 v\u00e1rios dias devido a recorrentes sequ\u00eancias de pequenos tremores de terra que se vinham sentindo na pen\u00ednsula de Reykjanes , no sudoeste da ilha. \u0022Esta erup\u00e7\u00e3o n\u00e3o foi de todo uma surpresa. A na\u00e7\u00e3o j\u00e1 ansiava h\u00e1 cerca de tr\u00eas semanas por ela. Foi um longo per\u00edodo de espera. A atividade s\u00edsmica come\u00e7ou a fazer-se sentir h\u00e1 cerca de 15 meses e tinha vindo a aumentar gradualmente na pen\u00ednsula de Reykjanes\u0022, explicou o professor de geof\u00edsica Pall Einarsson. O departamento island\u00eas de gest\u00e3o de emerg\u00eancias n\u00e3o prev\u00ea a necessidade de evacuar nenhuma regi\u00e3o porque o vulc\u00e3o batizado como Keilir situa-se numa zona remota, a cerca 2,5 quil\u00f3metros da estrada mais pr\u00f3xima, nas montanhas Fagradals (\u0022Fagradalsfjall\u0022). O departamento de meteorologia da Isl\u00e2ndia, (IMO) numa publica\u00e7\u00e3o nas redes sociais j\u00e1 este s\u00e1bado, deu conta de que a erup\u00e7\u00e3o \u00e9 \u0022pequena\u0022 e que \u0022a atividade vulc\u00e2nica diminuiu desde a noite anterior\u0022. \u0022A fissura eruptiva tem um comprimento aproximado entre 500 e 700 metros. A zona de lava estende-se por menos de 1,2 quil\u00f3metros. As fontes de lava s\u00e3o pequenas e os rios representam um perigo muito localizado\u0022, explica o IMO. O presidente da c\u00e2mara de Grindav\u00edk, uma cidade piscat\u00f3ria no litoral de Reykjanes, diz que a erup\u00e7\u00e3o veio tranquilizar os residentes. \u0022Houve um aumento de ansiedade nas pessoas devido aos significativos e recorrentes tremores de terra que vinham a manter as pessoas acordadas. Foi um pouco dif\u00edcil viver com isto\u0022, ite Fannar Jonasson. O autarca conta-nos que \u0022a ansiedade agravou-se\u0022 e relatou os desabafos de muitos conterr\u00e2neos, que diziam: \u0022se vai haver uma erup\u00e7\u00e3o, \u00e9 bom que aconte\u00e7a o quanto antes, pequena e controlada, numa localiza\u00e7\u00e3o segura, se isso significar que os terramotos acabam e nos libertamos desta press\u00e3o.\u0022 O vulc\u00e3o Keilir , nas montanhas de Fagradals, esteve adormecido cerca de seis mil anos e h\u00e1 quase oito s\u00e9culos que a pen\u00ednsula de Reykjanes n\u00e3o era cen\u00e1rio da erup\u00e7\u00e3o de um vulc\u00e3o. H\u00e1 pouco de 10 anos a Isl\u00e2ndia teve outro vulc\u00e3o ativo, que se tornou \u0022estrela mundial\u0022. Em 2010, a erup\u00e7\u00e3o do Eyjafjallajokull espalhou cinzas por grande parte do leste da Europa, provocando enormes dist\u00farbios na avia\u00e7\u00e3o europeia, encerrando inclusive o espa\u00e7o a\u00e9reo de diversos pa\u00edses, Portugal inclu\u00eddo. A atual erup\u00e7\u00e3o do Keilir pode ser acompanhada em tempo real, clicando aqui para seguir as imagens emitidas em direto por uma c\u00e2mara colocada no local. ", "dateCreated": "2021-03-20T01:51:33+01:00", "dateModified": "2021-03-20T15:56:39+01:00", "datePublished": "2021-03-20T15:37:37+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F47%2F02%2F76%2F1440x810_cmsv2_dece9072-c14a-586d-8463-8876665ab3eb-5470276.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Agentes da Guarda Costeira Islandesa observam a erup\u00e7\u00e3o em Reykjanes", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F47%2F02%2F76%2F432x243_cmsv2_dece9072-c14a-586d-8463-8876665ab3eb-5470276.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Marques", "givenName": "Francisco", "name": "Francisco Marques", "url": "/perfis/562", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@frmarques4655", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Vulcão Keilir volta a cuspir lava 6 mil anos depois

Agentes da Guarda Costeira Islandesa observam a erupção em Reykjanes
Agentes da Guarda Costeira Islandesa observam a erupção em Reykjanes Direitos de autor Guarda Costeira Islandesa via AP
Direitos de autor Guarda Costeira Islandesa via AP
De Francisco Marques
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Fenómeno era aguardado há vários dias no sudoeste da Islândia devido a recorrentes sequências de tremores de terra na península de Reykjanes

PUBLICIDADE

Um vulcão adormecido há mais de 6 mil anos na Islândia voltou a cuspir lava esta sexta-feira. O brilho dos rios de lava podia ser vistos durante a noite em Reiquiavique, cerca de 32 quilómetros a norte.

O fenómeno era aguardado há vários dias devido a recorrentes sequências de pequenos tremores de terra que se vinham sentindo na península de Reykjanes, no sudoeste da ilha.

"Esta erupção não foi de todo uma surpresa. A nação já ansiava há cerca de três semanas por ela. Foi um longo período de espera. A atividade sísmica começou a fazer-se sentir há cerca de 15 meses e tinha vindo a aumentar gradualmente na península de Reykjanes", explicou o professor de geofísica Pall Einarsson.

O departamento islandês de gestão de emergências não prevê a necessidade de evacuar nenhuma região porque o vulcão batizado como Keilir situa-se numa zona remota, a cerca 2,5 quilómetros da estrada mais próxima, nas montanhas Fagradals ("Fagradalsfjall").

O departamento de meteorologia da Islândia, (IMO) numa publicação nas redes sociais já este sábado, deu conta de que a erupção é "pequena" e que "a atividade vulcânica diminuiu desde a noite anterior".

"A fissura eruptiva tem um comprimento aproximado entre 500 e 700 metros. A zona de lava estende-se por menos de 1,2 quilómetros. As fontes de lava são pequenas e os rios representam um perigo muito localizado", explica o IMO.

O presidente da câmara de Grindavík, uma cidade piscatória no litoral de Reykjanes, diz que a erupção veio tranquilizar os residentes.

"Houve um aumento de ansiedade nas pessoas devido aos significativos e recorrentes tremores de terra que vinham a manter as pessoas acordadas. Foi um pouco difícil viver com isto", ite Fannar Jonasson.

O autarca conta-nos que "a ansiedade agravou-se" e relatou os desabafos de muitos conterrâneos, que diziam: "se vai haver uma erupção, é bom que aconteça o quanto antes, pequena e controlada, numa localização segura, se isso significar que os terramotos acabam e nos libertamos desta pressão."

O vulcão Keilir , nas montanhas de Fagradals, esteve adormecido cerca de seis mil anos e há quase oito séculos que a península de Reykjanes não era cenário da erupção de um vulcão.

Há pouco de 10 anos a Islândia teve outro vulcão ativo, que se tornou "estrela mundial". Em 2010, a erupção do Eyjafjallajokull espalhou cinzas por grande parte do leste da Europa, provocando enormes distúrbios na aviação europeia, encerrando inclusive o espaço aéreo de diversos países, Portugal incluído.

A atual erupção do Keilir pode ser acompanhada em tempo real, clicando aqui para seguir as imagens emitidas em direto por uma câmara colocada no local.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Milhares assistem a erupção vulcânica na Islândia

Campeonato islandês de tosquia de ovelhas reúne os melhores do setor

É possível desativar um vulcão? Islandeses estão a tentar para evitar nova erupção