OMS acredita que o mundo pode enfrentar desafios ainda maiores no futuro.
Trinta e um de dezembro de 2019. Incapaz de conter o surto, a China informou a Organização Mundial de Saúde sobre uma nova estirpe de coronavírus que se espalhava rapidamente pelo país. Este dia abriu caminho a um ano de confinamentos e a um "novo normal" e foi o primeiro o para uma cooperação internacional sem precedentes numa crise sanitária.
Mas essa cooperação foi rapidamente considerada insuficiente. Na altura em que Itália se deparava com uma devastadora primeira vaga de Covid-19, os membros da União Europeia não conseguiram responder de forma adequada aos pedidos de ajuda.
Em vez disso fecharam fronteiras e entraram em competição por máscaras e outros escassos equipamentos médicos - uma falha reconhecida por Bruxelas.
A tardia mudança de comportamento incluiu operações conjuntas de aquisição de testes e pedidos antecipados de vacinas que ainda estavam em fase de estudo. A pandemia também estimulou a União Europeia a chegar a acordo sobre um pacote de resgate financeiro anteriormente impensável. Com mais meios de proteção - e uma cooperação reforçada - Bruxelas deu início à estratégia para sair da atual crise.
Mas a OMS acredita que o mundo pode enfrentar desafios ainda maiores no futuro.
Embora as instituições da UE afirmem que aprenderam as lições com a Covid-19 e que estão mais bem preparadas para o que pode vir, muito depende da resposta individual de cada cidadão. A disposição para aceitar programas de vacinação em massa e outras medidas restritivas pode ser o principal fator no combate a futuras pandemias.