Presidenciais agendadas para 24 de janeiro

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24 de janeiro de 2021 foi o dia escolhido para as eleições Presidenciais em Portugal. O Presidente da República já assinou o decreto que seguiu para "publicação em Diário da República", como se lê na página na internet da Presidência. 

Apesar de algumas vozes críticas que pediam o adiamento do escrutínio devido à incerteza que trás a pandemia de Covid-19 Marcelo Rebelo de Sousa manteve-se firme à afirmação de que uma alteração de data "implicaria uma revisão da Constituição", o que não pretendia que acontecesse.

Para já, o chefe de Estado mantém a incógnita sobre se se candidata, ou não, a um segundo mandato. A decisão só deverá ser anunciada em dezembro.

Por enquanto há cinco nomes que se propõem avançar na corrida à presidência da República portuguesa. 

Ana Gomes, ex-euroduputada Socialista, que se lança à revelia do seu partido, que critica por não ter um candidato dando liberdade de voto. 

Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, que nas Presidenciais de 2016 conseguiu um surpreendente terceiro lugar e que se diz convicta de que conseguirá ficar à frente do líder do Chega. 

André Ventura, que diz ser o único candidato de direita ao escrutínio, já respondeu a Marisa Matias dizendo que se ela conseguir um resultado melhor se demite da liderança da formação.

João Ferreira é apoiado pelo Partido Comunista nestas eleições que são mais um teste para a formação depois de, em 2016, uma parte dos simpatizantes do P se terem decido pelo voto útil, ou seja, optado por votar em Sampaio da Nóvoa, o candidato com mais probabilidades de ar a uma segunda volta contra Marcelo Rebelo de Sousa.

Finalmente Tiago Mayan Gonçalves que deixou os Sociais-democratas e fundou a Iniciativa Liberal, formação que o apoianesta candidatura.

Uma possível segunda volta decorrerá a 14 de fevereiro.