{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2020/11/13/ataque-ao-bataclan-vitima-fala-do-combate-ao-stresse-pos-traumatico" }, "headline": "Ataque ao Bataclan: v\u00edtima fala do combate ao stresse p\u00f3s-traum\u00e1tico", "description": "Catherine Bertrand estava no Bataclan na noite do atentado e conta como, ao longo dos \u00faltimos cinco anos, tem tentado vencer o stresse p\u00f3s-traum\u00e1tico", "articleBody": "Catherine Bertrand assistia ao concerto no Bataclan, juntamente com mais 1500 pessoas, na noite de 13 de novembro de 2015, quando homens armados entraram de rompante e mataram 90 pessoas. Escapou, mas n\u00e3o inc\u00f3lume. Cinco anos ados, sofre ainda de stresse p\u00f3s-traum\u00e1tico. Um testemunho expresso em desenhos, editados sob a forma de livro, foi a forma que encontrou para tentar voltar a ter algo parecido com uma vida normal e conta um pouco do que tem ado. \u0022Tive de encontrar uma forma de me expressar para dizer: isto \u00e9 o que se a na minha cabe\u00e7a. Tentar tornar o invis\u00edvel, vis\u00edvel. Utilizei o desenho para o fazer e quando comecei a desenhar pequenas cenas que vivia na vida quotidiana, quer fosse com os meus colegas na rua, no metro, escrevia tudo, desenhava tudo, escrevia tudo. \u0022 (...) \u0022O stresse p\u00f3s-traum\u00e1tico, \u00e9 um enorme conjunto de sintomas. Especialmente os ru\u00eddos. H\u00e1 ru\u00eddos, portas a bater, qualquer coisa repentina, ru\u00eddos repentinos, coisas a cair, vidros a partir-se, o que quer que seja... Crian\u00e7as a gritar na rua, porque se est\u00e3o a divertir, porque est\u00e3o felizes. Bem, n\u00f3s, pelo menos eu, quando ouvia, por exemplo as crian\u00e7as nos p\u00e1tios dos recreios, crian\u00e7as a gritar, tinha a impress\u00e3o que estavam a ser trucidadas\u0022. Os atentados de Paris aconteceram em v\u00e1rios locais da cidade, na mesma noite, deixando 130 pessoas mortas e 413 feridas, para al\u00e9m de um enorme n\u00famero de pessoas que escaparam aos terroristas, mas dificilmente escapam ao truma do terror a que assistiram. Foram os ataques mais mort\u00edferos em territ\u00f3rio franc\u00eas desde a Segunda Guerra Mundial e foram reivindicados pelo grupo terrorista Estado Isl\u00e2mico. ", "dateCreated": "2020-11-12T13:03:48+01:00", "dateModified": "2020-11-13T10:40:19+01:00", "datePublished": "2020-11-13T10:40:01+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F12%2F45%2F06%2F1440x810_cmsv2_f74560a4-1715-5947-aa4d-b954f8b11006-5124506.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F12%2F45%2F06%2F432x243_cmsv2_f74560a4-1715-5947-aa4d-b954f8b11006-5124506.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Ataque ao Bataclan: vítima fala do combate ao stresse pós-traumático

Direitos de autor AFP
Direitos de autor AFP
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Catherine Bertrand estava no Bataclan na noite do atentado e conta como, ao longo dos últimos cinco anos, tem tentado vencer o stresse pós-traumático

PUBLICIDADE

Catherine Bertrand assistia ao concerto no Bataclan, juntamente com mais 1500 pessoas, na noite de 13 de novembro de 2015, quando homens armados entraram de rompante e mataram 90 pessoas. Escapou, mas não incólume. Cinco anos ados, sofre ainda de stresse pós-traumático.

Um testemunho expresso em desenhos, editados sob a forma de livro, foi a forma que encontrou para tentar voltar a ter algo parecido com uma vida normal e conta um pouco do que tem ado.

"Tive de encontrar uma forma de me expressar para dizer: isto é o que se a na minha cabeça. Tentar tornar o invisível, visível. Utilizei o desenho para o fazer e quando comecei a desenhar pequenas cenas que vivia na vida quotidiana, quer fosse com os meus colegas na rua, no metro, escrevia tudo, desenhava tudo, escrevia tudo. " (...) "O stresse pós-traumático, é um enorme conjunto de sintomas. Especialmente os ruídos. Há ruídos, portas a bater, qualquer coisa repentina, ruídos repentinos, coisas a cair, vidros a partir-se, o que quer que seja... Crianças a gritar na rua, porque se estão a divertir, porque estão felizes. Bem, nós, pelo menos eu, quando ouvia, por exemplo as crianças nos pátios dos recreios, crianças a gritar, tinha a impressão que estavam a ser trucidadas".

Os atentados de Paris aconteceram em vários locais da cidade, na mesma noite, deixando 130 pessoas mortas e 413 feridas, para além de um enorme número de pessoas que escaparam aos terroristas, mas dificilmente escapam ao truma do terror a que assistiram.

Foram os ataques mais mortíferos em território francês desde a Segunda Guerra Mundial e foram reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Julgamento dos atentados de Paris entra nas alegações finais

França depois dos atentados de 2015

A experiência musical no jardim zoológico francês tem como objetivo melhorar o comportamento dos animais