Pelo menos duas pessoas perderam em vida. Uma na região da Bretanha e outro na de Piemonte, e dezenas estão desaparecidas após cheias repentinas e deslizamentos de terras provocadas pela muito chuva
A tempestade "Alex" chegou com força a França e Itália. Há notícias de pelo menos dois mortos, dezenas de pessoas ináveis e enormes prejuízos.
Na cidade sa de Brest, no noroeste de França, pelo menos uma pessoa morreu devido à queda de uma árvore e mais de 20 mil casas terão ficado privadas de eletricidade por toda a região da Bretanha.
Mas é no sudeste francês, na região dos Alpes Marítimos, onde os estragos parecem ser mais acentuados.
Várias estradas e casas foram destruídas pelas inundações, cerca de 12 mil habitações ficaram sem luz e pelo menos dez pessoas estão ináveis na região de Nice, incluindo dois bombeiros.
Algumas localidades nesta região sa fronteiriça com Itália ficaram isoladas pela água após níveis de precipitação muito elevados.
Alix Roumagnac, presidente da filial Predict do serviço de meteorologia francês (Météo-), referiu ter chovido "mais de 500 mm em poucas horas nos vales profundos" dos Alpes Marítimos, acrescentando ter sido "quase um ano de precipitação que caiu em cerca de 10 horas nestes relevos."
As forças armadas sas foram mobilizadas para ajudar nas operações de busca e resgate.
Piemonte vítima de dilúvio
Não muito longe dos Alpes Marítimos ses, no noroeste de Itália a forte precipitação também provocou cheias repentinas e deslizamentos de terras.
De acordo com as últimas informações partilhadas pela Proteção Civil da região de Piemonte, há pelo menos um morto e 17 pessoas desaparecidas na região de Piemonte devido a esta mesma tempestade "Alex".
A vítima mortal será um bombeiro voluntário, de 53 anos, que participava numa operação de reforço de segurança numa estrada do Vale de Aosta.
Pelo menos 55 mil habitações ficaram privadas de eletricidade.
As áreas mais afetadas encontram-se nas bacias hidrográficas dos rios Toce, Tanaro, Biellese e Sesia, onde uma pessoa desapareceu após o veículo em que seguia ter caído à água.
A situação na região "é extremamente crítica", sublinhou a Proteção Civil.