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Covid-19: PIB do Brasil poderá recuar 6,25% em 2020

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De euronews com Lusa
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O Produto Interno Bruto, a maior economia da América do Sul, cairá 6,25% em 2020 devido à pela pandemia do novo coronavírus, de acordo com a previsão do mercado financeiro divulgada esta segunda-feira

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, a maior economia da América do Sul, cairá 6,25% em 2020 devido à pela pandemia do novo coronavírus, de acordo com a previsão do mercado financeiro divulgada hoje.

Esta é a décima sexta queda consecutiva das previsões para o PIB registada no Boletim Focus, um informe divulgado semanalmente pelo Banco Central do país com projeções de 100 analistas de mercado, e que na semana ada sinalizou uma queda de 5,89% do PIB brasileiro para este ano.

Há um mês, a previsão dos analistas consultados pelo Banco Central era de queda de 3,76%.

O colapso da economia mostra os efeitos devastadores da covid-19, que até este domingo provocou quase 30 mil mortos no Brasil e mais de meio milhão de infeções. O pico da pandemia no país deverá acontecer entre este mês e o próximo.

Os dados do mercado financeiro são ainda piores que os últimos divulgados pelo Governo, que em maio estimou uma queda de 4,7% do PIB.

Também supera em quase um ponto a estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê uma queda de 5,3% da economia brasileira.

A recessão histórica por que o Brasil está a ar começou a ser sentida desde o primeiro trimestre, quando a produção de riquezas contraiu 1,5% em relação aos últimos três meses de 2019, segundo dados publicados na semana ada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado não refletiu totalmente os impactos negativos da paralisação de muitas atividades económicas no Brasil devido à pandemia.

Por outro lado, os analistas aumentaram levemente a estimativa de inflação para 1,65% contra a projeção de 1,53% calculada há uma semana.

Os analistas consultados pelo Boletim Focus também mantiveram as suas previsões de crescimento da economia brasileira para 2021 e 2022, de 3,50% e 2,50%, respetivamente.

Antes do surgimento da covid-19, a maior economia da América do Sul ainda se recuperava de uma crise económica vivida entre 2015 e 2016, quando o PIB brasileiro retraiu cerca de sete pontos percentuais. Nos anos seguintes, o PIB do Brasil registou duas subidas seguidas de 1,3% e de 1,1%, em 2019.

Na semana ada, o Ministério da Economia do país itiu numa nota técnica que o ciclo de recuperação económica iniciado em 2017 acabou.

"O resultado negativo da atividade económica no primeiro trimestre, embora esperado, lamentavelmente coloca fim à recuperação económica em curso desde o início de 2017", refere-se no documento.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 372 mil mortos e infetou mais de 6,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

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