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Valdemar Jos\u00e9 adiantou que n\u00e3o resta outra solu\u00e7\u00e3o do que ser \u0022mais energ\u00e9tico\u0022 quando se verificam incumprimentos, lamentando a desobedi\u00eancias \u00e0s regras do estado de emerg\u00eancia, nomadamente o distanciamento social e limita\u00e7\u00f5es \u00e0 circula\u00e7\u00e3o, sublinhando que o pa\u00eds ainda est\u00e1 a tempo de \u0022evitar as mortes\u0022. O respons\u00e1vel do Minint apontou, como exemplo a n\u00e3o seguir, os muitos pa\u00edses europeus que ignoraram a doen\u00e7a e onde os cidad\u00e3os \u0022n\u00e3o ficaram em casa\u0022. 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Covid-19: Polícia angolana deixa aviso a quem não quer fazer teste

Virus Outbreak Washington
Virus Outbreak Washington Direitos de autor Andrew Harnik/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Andrew Harnik/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
De Lusa
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Aos que não se apresentarem voluntariamente e em particular aos "que se escondem" em condomínios de Luanda

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O porta-voz da polícia angolana avisou que os cidadãos que não se apresentaram voluntariamente para fazer os testes à covid-19, em particular os "que se escondem" em condomínios de Luanda, vão ser "recolhidos coercivamente" nas próximas 48 horas.

"Os indivíduos que tiveram os com suspeitos contaminados ou casos ativos, por favor ajudem a denunciá-los", apelou o subcomissário Valdemar José, no balanço sobre a situação epidemiológica do novo coronavírus no país.

Nesta situação estão alguns residentes de condomínios de Luanda, "devidamente identificados", que se "escondem" com a conivência dos familiares, disse o porta-voz da polícia, pedindo que se apresentem às autoridades sanitárias, sublinhando que estão até a condicionar a livre circulação nesses locais.

"Nas próximas 48 horas, se esses cidadãos continuarem a manifestar resistência a fazer um teste voluntário, nós vamos recolhê-los coercivamente", avisou Valdemar José, sublinhando que se trata de "um grupo muito limitado" que coloca em risco a vida da coletividade.

O representante do Ministério do Interior (Minint) garantiu: "Isso não vai ser permitido".

Valdemar José adiantou que não resta outra solução do que ser "mais energético" quando se verificam incumprimentos, lamentando a desobediências às regras do estado de emergência, nomadamente o distanciamento social e limitações à circulação, sublinhando que o país ainda está a tempo de "evitar as mortes".

O responsável do Minint apontou, como exemplo a não seguir, os muitos países europeus que ignoraram a doença e onde os cidadãos "não ficaram em casa".

As autoridades angolanas continuaram hoje a registar números elevados de desrespeito pelo estado de emergência, incluindo táxis coletivos com excesso de lotação ou preços especulativos, tentativas de ludibriar a polícia para atravessar a cerca sanitária da província de Luanda, vendedores ambulantes a praticar a atividade em dias proibidos ou cidadãos que usam falsas credenciais para alegar necessidade laboral para a deslocação.

Nas últimas 24 horas foram detidos 107 cidadãos por desobediência, dos quais 53 por violação de fronteira e 54 por desacato à autoridade e 143 indivíduos que circulavam de forma injustificada, afirmou Valdemar José, salientando que as "medidas coercivas só serão aplicadas se o cidadão não der alternativa".

Angola não registou casos positivos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, mantendo os 27 já diagnosticados, indicou o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda.

Foram processadas até agora 2.598 amostras, 27 positivas, 2.088 negativas e 483 em processamento e 719 pessoas encontram-se em quarentena institucional.

Hoje foram colhidas mais de 200 amostras de ageiros de voos de 17 de março, que chegaram a Luanda provenientes de Lisboa, pouco antes de Angola fechar as fronteiras aéreas, sendo os resultados apresentados nos próximos dias, disse Franco Mufinda.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 217 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Perto de 860 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 973 pessoas das 24.505 confirmadas como infetadas, e há 1.470 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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