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Angola assina apelo urgente a moratória da dívida devido à pandemia

João Lourenço, presidente de Angola
João Lourenço, presidente de Angola Direitos de autor ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP or licensors
Direitos de autor ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP or licensors
De Euronews com LUSA
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O presidente angolano, João Lourenço, é o 18.º chefe de Estado a subscrever a iniciativa.

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Angola é o mais recente país a subscrever a iniciativa "Apelo para Ação", que junta chefes de Estado e de Governo de países africanos e europeus que pedem uma moratória urgente da dívida e a disponibilização de pacotes de assistência económica e sanitária devido à pandemia de covid-19.

O presidente angolano, João Lourenço, é o 18.º chefe de Estado a o documento, do qual Portugal, França, Alemanha, Itália, Espanha, Holanda, Etiópia, Ruanda, Mali, Quénia, África do Sul, Senegal, Egito e República Democrática do Congo são também signatários. A União Africana, a Comissão Europeia e o Conselho Europeu manifestaram também o seu apoio.

No documento, os signatários referem que o surto da covid-19 e a sua rápida propagação alargaram os sistemas globais de saúde pública para além dos seus limites e causaram danos económicos, sociais e humanitários generalizados, salientando que “este vírus não conhece fronteiras”.

O apelo sublinha que o combate ao novo coronavírus requer forte liderança internacional, guiada por um sentido de responsabilidade e solidariedade compartilhadas.

“Apenas uma vitória global que englobe totalmente o continente africano pode acabar com essa pandemia. Podemos vencer esta batalha, mas para isso precisamos de agir agora, com a racionalização do tempo e dos recursos disponíveis. Caso contrário, a pandemia afetará, de forma severa, particularmente África, prolongando a crise globalmente”, realça o documento.

“Devemos conceder uma moratória imediata em todos os pagamentos de dívida bilateral e multilateral, quer pública ou privada, até que a pandemia termine. Para apoiar esse processo e fornecer liquidez adicional para a compra de produtos básicos e materiais médicos essenciais, o FMI deve decidir imediatamente sobre a alocação de direitos de saque especiais”, salienta o apelo.

Angola regista atualmente 19 casos positivos da covid-19, dos quais dois óbitos e a recuperação de cinco pacientes.

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