{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2020/01/03/cafe-expresso-quer-reconhecimento-por-parte-da-unesco" }, "headline": "Caf\u00e9 expresso quer reconhecimento por parte da UNESCO", "description": "Italianos querem que o famoso caf\u00e9 expresso seja considerado Patrim\u00f3nio Cultural Imaterial pela UNESCO.", "articleBody": "Depois da piza, e n\u00e3o falamos da emblem\u00e1tica torre, \u00e9 a vez do caf\u00e9 expresso se lan\u00e7ar na corrida ao reconhecimento, pela UNESCO, enquanto Patrim\u00f3nio Cultural Imaterial. Este tipo de caf\u00e9, bebido numa pequena ch\u00e1vena, faz j\u00e1 parte do quotidiano de milh\u00f5es de pessoas pelos quatro cantos do planeta, com mais ou menos qualidade. It\u00e1lia \u00e9 o local de origem do caf\u00e9 expresso. A primeira m\u00e1quina foi inventada no final do s\u00e9culo XIX. Hoje, os italianos prop\u00f5em-se recuperar e reclamar uma heran\u00e7a que faz parte da sua identidade: \u0022A cultura do caf\u00e9 expresso espalhou-se pelo mundo. Com este projeto estamos a tentar reivindicar e recuperar a identidade italiana do caf\u00e9 expresso. Isto porque o caf\u00e9 expresso teve origem da criatividade dos italianos\u0022, explica Iaria Danesi, membro do Cons\u00f3rcio para a Salvaguarda do Caf\u00e9 Expresso Italiano Tradicional. Um momento de criatividade que deu originou uma cultura, a do caf\u00e9. Antonio Buccinn\u00e0 \u00e9 empregado de balc\u00e3o h\u00e1 38 anos e diz que, na sua profiss\u00e3o, \u00e9 preciso talento: \u0022Esta profiss\u00e3o tem dois lados: um \u00e9 a experi\u00eancia que se vai ganhando, outro \u00e9 aquilo a que chamo de talento natural. Alguns nascem com ele, outros n\u00e3o\u0022, diz Buccinn\u00e0. O caf\u00e9 \u00e9, acima de tudo, um ritual. Mas um ritual que pode durar apenas alguns minutos. O tempo de se encostar a um balc\u00e3o, pedir um beb\u00ea-lo, em alguns segundo, pagar e partir reconfortado para um longo dia de trabalho. H\u00e1 quem n\u00e3o viva sem ele: \u0022Chegar ao caf\u00e9 e tomar um \u00e9 algo de que os italianos n\u00e3o abdicam. \u00c9 uma pausa, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 vida quotidiana e muitas vezes \u00e9 uma desculpa para nos encontrarmos para discutir neg\u00f3cios ou conversar com um amigo. E acima de tudo, \u00e9 barato. Portanto, em It\u00e1lia, ele pode ser apreciado e \u00e9 \u00edvel a todos\u0022, explica a correspondente da euronews em Roma, Giorgia Orlandi. Um italiano diz que o caf\u00e9 lhe d\u00e1 adrenalina \u0022e empurra-me para ir trabalhar... Faz-me sentir mais jovem...\u0022, acrescenta. J\u00e1 uma italiana refere que \u0022Tomar um bom caf\u00e9 faz-nos sentir melhor, com os nossos amigos. Falamos melhor, vivemos melhor e at\u00e9 pensamos melhor! Cientistas, como eu, confirmam-no... Tomamos muito caf\u00e9!\u0022. Mas como identificar um caf\u00e9 expresso de qualidade? \u0022O caf\u00e9 expresso difere dos outros tipos de bebidas dispon\u00edveis, em todo o mundo, pois \u00e9 a \u00fanica a ter esta espuma t\u00edpica em cima\u0022, explica Iaria Danesi. Ser\u00e1 preciso esperar alguns meses, e beber muitos caf\u00e9s, pelo menos quem gosta de faz\u00ea-lo, at\u00e9 se saber se a UNESCO est\u00e1 de acordo com os italianos e faz do expresso Patrim\u00f3nio Cultural Imaterial. ", "dateCreated": "2020-01-02T18:57:42+01:00", "dateModified": "2020-01-03T14:38:20+01:00", "datePublished": "2020-01-03T11:31:57+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F41%2F43%2F40%2F1440x810_cmsv2_cb9b031b-02d3-5315-bcb8-c7c25af345df-4414340.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Italianos querem que o famoso caf\u00e9 expresso seja considerado Patrim\u00f3nio Cultural Imaterial pela UNESCO.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F41%2F43%2F40%2F432x243_cmsv2_cb9b031b-02d3-5315-bcb8-c7c25af345df-4414340.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Madeira", "givenName": "Nara", "name": "Nara Madeira", "url": "/perfis/804", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo", "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Café expresso quer reconhecimento por parte da UNESCO

Café expresso quer reconhecimento por parte da UNESCO
Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De Nara Madeira & Giorgia Orlandi
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Italianos querem que o famoso café expresso seja considerado Património Cultural Imaterial pela UNESCO.

PUBLICIDADE

Depois da piza, e não falamos da emblemática torre, é a vez do café expresso se lançar na corrida ao reconhecimento, pela UNESCO, enquanto Património Cultural Imaterial.

Este tipo de café, bebido numa pequena chávena, faz já parte do quotidiano de milhões de pessoas pelos quatro cantos do planeta, com mais ou menos qualidade. Itália é o local de origem do café expresso. A primeira máquina foi inventada no final do século XIX. Hoje, os italianos propõem-se recuperar e reclamar uma herança que faz parte da sua identidade:

"A cultura do café expresso espalhou-se pelo mundo. Com este projeto estamos a tentar reivindicar e recuperar a identidade italiana do café expresso. Isto porque o café expresso teve origem da criatividade dos italianos", explica Iaria Danesi, membro do Consórcio para a Salvaguarda do Café Expresso Italiano Tradicional.

Um momento de criatividade que deu originou uma cultura, a do café. Antonio Buccinnà é empregado de balcão há 38 anos e diz que, na sua profissão, é preciso talento:

"Esta profissão tem dois lados: um é a experiência que se vai ganhando, outro é aquilo a que chamo de talento natural. Alguns nascem com ele, outros não", diz Buccinnà.

O café é, acima de tudo, um ritual. Mas um ritual que pode durar apenas alguns minutos. O tempo de se encostar a um balcão, pedir um bebê-lo, em alguns segundo, pagar e partir reconfortado para um longo dia de trabalho. Há quem não viva sem ele:

"Chegar ao café e tomar um é algo de que os italianos não abdicam. É uma pausa, em relação à vida quotidiana e muitas vezes é uma desculpa para nos encontrarmos para discutir negócios ou conversar com um amigo. E acima de tudo, é barato. Portanto, em Itália, ele pode ser apreciado e é ível a todos", explica a correspondente da euronews em Roma, Giorgia Orlandi.

Um italiano diz que o café lhe dá adrenalina "e empurra-me para ir trabalhar... Faz-me sentir mais jovem...", acrescenta.

Já uma italiana refere que "Tomar um bom café faz-nos sentir melhor, com os nossos amigos. Falamos melhor, vivemos melhor e até pensamos melhor! Cientistas, como eu, confirmam-no... Tomamos muito café!".

Mas como identificar um café expresso de qualidade?

"O café expresso difere dos outros tipos de bebidas disponíveis, em todo o mundo, pois é a única a ter esta espuma típica em cima", explica Iaria Danesi.

Será preciso esperar alguns meses, e beber muitos cafés, pelo menos quem gosta de fazê-lo, até se saber se a UNESCO está de acordo com os italianos e faz do expresso Património Cultural Imaterial.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Café de Cabo Verde em risco por causa da seca

Quando o café se torna amargo: o fosso entre os produtores e o mercado

Quando o café e o cacau se tornam em obras de arte