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Marchas pela liberdade rumo a Barcelona

Marchas pela liberdade rumo a Barcelona
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Manifestantes contam chegar na sexta-feira, dia de greve geral na Catalunha

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Em toda a Catalunha, milhares de independentistas começaram "marchas pela liberdade." Partiram, esta quarta-feira, de diferentes lugares rumo a Barcelona, onde esperam chegar na sexta-feira, para se fazerem ouvir contra a sentença para os líderes independentistas.

As principais estradas da região foram tomadas de assalto por pessoas que afetaram o trânsito, apesar de a atmosfera ser aparentemente mais tranquila do que a vivida na capital catalã por estes dias. A vaga de violência gerada por manifestantes radicais provocou 50 detenções até ao momento e 140 feridos.

Em entrevista à Euronews, o analista político Carlos Carnicero lamentou a face oculta da violência: "Estas manifestações estão a tornar-se cada vez mais violentas. São comandadas por um grupo chamado 'Tsunami Democrático' e não está claro quem está por detrás de tudo. É verdade que é como um tsunami, porque na noite ada vimos Barcelona em chamas. É preocupante ver um presidente da Catalunha que não condena a violência e que diz 'ok', têm o direito de se manifestar, mas sempre de forma pacífica."

Esta quarta-feira, o Governo autónomo reuniu de emergência para gerir a vaga de manifestações, apesar de o presidente Quim Torra não ter dado explicações.

Em Madrid, o executivo central instou o presidente da Generalitat a condenar a violência, apesar de ter em mãos o desafio de responder à sede independentista. O chefe de Governo de Espanha, Pedro Sánchez, e os líderes dos principais partidos da oposição deverão acertar agulhas em nome de uma solução para o problema num lugar onde muitos não são nacionalistas, como sublinha Carlos Carnicero: "A sociedade catalã é multicultural. O apoio à independência neste momento ronda os 44% da população. É preciso perceber que não se trata de uma questão da população catalã contra o resto de Espanha, mas da sociedade catalã. É uma sociedade plural. Algumas pessoas são a favor da independência mas nem sequer são a maioria, de acordo com as sondagens."

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