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Sobreviver ao horror em Paris

Sobreviver ao horror em Paris
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Na noite de 13 de novembro de 2015, dois dias depois de celebrar o Armistício, que punha fim à Primeira Grande Guerra, Paris voltava a viver momentos de horror. Quem sobreviveu não mais esquecerá.

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Na noite de 13 de novembro de 2015, dois dias depois de celebrar o Armistício, que punha fim à Primeira Grande Guerra, Paris voltava a viver momentos de horror. Uma série de ataques coordenados, o pior deles teve como alvo a sala de espetáculos Bataclan, onde decorria um concerto, deixava 130 mortos, muitos deles jovens:

"Tive medo de morrer... Mas, por estranho que pareça, não tive medo de morrer lá dentro, mas lá fora... as pessoas que tinham ido para a saída de emergência estavam ali presas, não conseguiam sair. Porque eles estavam a disparar na rua. E na rua havia um banho de sangue...", explica Catherine Bertrand, uma jovem sobrevivente do ataque ao Bataclan.

Era noite de sexta-feira. Ideal para uma saída entre amigos. Mas não nessa noite trágica. Famílias destroçadas, sobreviventes envoltos num misto de sentimentos entre a felicidade de estar vivo e a tristeza de ter vivido momentos dramáticos que deixam marcas inesquecíveis, ainda que desistir não seja opção para muitos.

Para superar, ou apaziguar, o trauma, Catherine criou uma super-heroína da Banda desenhada. Uma resistente que procura viver em vez de sobreviver:

"Para mim uma sobrevivente, ou um sobrevivente, é alguém que luta para viver e tentar encontrar uma situação de compromisso para tentar viver o melhor possível com a sua nova vida. Porque, com esta história, a nossa vida mudou, mais ou menos", desabafa Catherine.

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