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"SIM" vence referendo ao aborto na Irlanda

"SIM" vence referendo ao aborto na Irlanda
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De Nara Madeira
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66,4% dos eleitores escolheu a legalização da interrupção voluntária da gravidez contra 33,6% que escolheu "Não". Resultado permite a revogação da Oitava emenda da Constituição do país.

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Já se sabia que o "Sim", no referendo ao aborto, na Irlanda tinha vencido, mas agora é oficial. 66,4 por cento dos eleitores querem mudanças. Apenas 33,6% votou "Não". Não se chegou aos 69 por cento, previstos pelas sondagens, ainda assim esta vitória é a garantia de que os irlandeses querem abrir um novo capítulo nesta história até porque 63 por cento foram às urnas.

Para o chefe do executivo não há dúvidas:

"As pessoas falaram e disseram que este é um país em que confiamos nas mulheres e respeitamos as suas escolhas. Muito obrigado por tornarem este dia possível", adiantou Leo Varadkar.

Para o ministro da Saúde é preciso ar, rapidamente, das palavras às ações:

"A Irlanda votou e disse que quer poder cuidar das mulheres no seu próprio país, com compaixão. Pretendo falar com o governo, na terça-feira, na reunião, e pedir autorização para redigir essa lei. Deverá ser uma lei que permita a interrupção sem indicação específica, nos estágios iniciais da gravidez, até às 12 semanas. Depois disso, apenas a houver risco para a saúde ou vida da mulher, ou uma anomalia no feto que seja fatal", afirmou Simon Harris.

"O eleitorado votou a favor do fim da proibição do aborto, inscrito na Constituição. Os irlandeses tinham já aprovado, há alguns anos, a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, com uma maioria de 62%. Hoje, ninguém esperava que o resultado deste referendo fosse tão expressivo, já que as sondagens diziam que o resultado estava renhido. Cabe agora ao Parlamento da Irlanda decidir qual será a nova lei que se espera veja a luz do dia até Dezembro", explica Vincent McAviney, correspondente da euronews.

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