{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2018/03/02/procurar-os-antibioticos-do-futuro-na-islandia" }, "headline": "Procurar os antibi\u00f3ticos do futuro na Isl\u00e2ndia", "description": "Segundo os cientistas, trata-se de uma urg\u00eancia m\u00e9dica: h\u00e1 mais de 30 anos que n\u00e3o \u00e9 descoberta uma nova classe de antibi\u00f3ticos", "articleBody": "Descobrir os medicamentos do futuro: esta \u00e9 a miss\u00e3o de uma equipa de cientistas norte-americanos, que escolheram as paisagens t\u00e3o belas quanto in\u00f3spitas da Isl\u00e2ndia para procurar novos microorganismos, plantas e mol\u00e9culas que permitam criar uma nova classe de antibi\u00f3ticos. Uma miss\u00e3o urgente, j\u00e1 que h\u00e1 mais de tr\u00eas d\u00e9cadas que s\u00e3o usados os mesmos antibi\u00f3ticos e a habitua\u00e7\u00e3o dos micr\u00f3bios tornou os medicamentos menos eficazes. Atualmente, estimam-se 700.000 mortes anuais ligadas \u00e0 resist\u00eancia aos antibi\u00f3ticos. Brian Murphy, professor de qu\u00edmica m\u00e9dica da Universidade de Illinois diz que \u0022encontrar novos antibi\u00f3ticos que possam ser usados em humanos \u00e9 como encontrar uma agulha num palheiro, mas n\u00e3o temos escolha. O ritmo ao qual se descobrem novos medicamentos caiu drasticamente, por isso \u00e9 preciso vir a estes locais para tentar encontrar coisas que ainda n\u00e3o foram descobertas\u0022. A Universidade de Ci\u00eancias de Reykjavik colabora no estudo. A professora Sesselja Omarsd\u00f3ttir explica que \u0022podemos encontrar coisas interessantes [em qualquer lado], mesmo no fundo do seu jardim, mas a variedade destas paisagens e o ecossistema tornam a descoberta mais excitante.\u0022 Entre os locais onde s\u00e3o conduzidas as pesquisas, um dos mais curiosos \u00e9 certamente a falha tect\u00f3nica que separa as placas norte-americana e euro-asi\u00e1tica. A \u00e1gua est\u00e1 a 2 graus cent\u00edgrados, mas sob o leito de areia, esconde-se a pouca dist\u00e2ncia o magma vulc\u00e2nico. Aqui n\u00e3o h\u00e1 peixes, mas os cientistas recolhem amostras \u00e0 procura de microorganismos que possam vir a dar respostas ao combate \u00e0s doen\u00e7as de hoje e do futuro. ", "dateCreated": "2018-03-02T18:07:25+01:00", "dateModified": "2018-03-02T18:11:00+01:00", "datePublished": "2018-03-02T18:11:00+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F09%2F21%2F32%2F1440x810_story-ebbd40fd-3409-5dc7-a4cd-5e882fe96387_703027.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Segundo os cientistas, trata-se de uma urg\u00eancia m\u00e9dica: h\u00e1 mais de 30 anos que n\u00e3o \u00e9 descoberta uma nova classe de antibi\u00f3ticos", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F09%2F21%2F32%2F432x243_story-ebbd40fd-3409-5dc7-a4cd-5e882fe96387_703027.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Barbosa", "givenName": "Rodrigo", "name": "Rodrigo Barbosa", "url": "/perfis/415", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@RodaLarga", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Procurar os antibióticos do futuro na Islândia

Procurar os antibióticos do futuro na Islândia
Direitos de autor 
De Rodrigo Barbosa
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Segundo os cientistas, trata-se de uma urgência médica: há mais de 30 anos que não é descoberta uma nova classe de antibióticos

PUBLICIDADE

Descobrir os medicamentos do futuro: esta é a missão de uma equipa de cientistas norte-americanos, que escolheram as paisagens tão belas quanto inóspitas da Islândia para procurar novos microorganismos, plantas e moléculas que permitam criar uma nova classe de antibióticos.

Uma missão urgente, já que há mais de três décadas que são usados os mesmos antibióticos e a habituação dos micróbios tornou os medicamentos menos eficazes. Atualmente, estimam-se 700.000 mortes anuais ligadas à resistência aos antibióticos.

Brian Murphy, professor de química médica da Universidade de Illinois diz que "encontrar novos antibióticos que possam ser usados em humanos é como encontrar uma agulha num palheiro, mas não temos escolha. O ritmo ao qual se descobrem novos medicamentos caiu drasticamente, por isso é preciso vir a estes locais para tentar encontrar coisas que ainda não foram descobertas".

A Universidade de Ciências de Reykjavik colabora no estudo. A professora Sesselja Omarsdóttir explica que "podemos encontrar coisas interessantes [em qualquer lado], mesmo no fundo do seu jardim, mas a variedade destas paisagens e o ecossistema tornam a descoberta mais excitante."

Entre os locais onde são conduzidas as pesquisas, um dos mais curiosos é certamente a falha tectónica que separa as placas norte-americana e euro-asiática. A água está a 2 graus centígrados, mas sob o leito de areia, esconde-se a pouca distância o magma vulcânico. Aqui não há peixes, mas os cientistas recolhem amostras à procura de microorganismos que possam vir a dar respostas ao combate às doenças de hoje e do futuro.

Outras fontes • 2

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Indústria farmacêutica exige contrapartidas para criar antibióticos

O perigo das bactérias resistentes

Campeonato islandês de tosquia de ovelhas reúne os melhores do setor