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ONU apela à paz em Áden e ao diálogo entre opositores no Iémen

Apoiantes dos separatistas do Iémen do sul apoiam ação antigoverno em Áden
Apoiantes dos separatistas do Iémen do sul apoiam ação antigoverno em Áden Direitos de autor REUTERS/Fawaz Salman
Direitos de autor REUTERS/Fawaz Salman
De Euronews com Lusa
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Presidente Mansour Hadi alega estar em curso um golpe dos dos separatistas do sul, e até aqui aliados, contra o governo

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As Nações Unidas apelaram esta segunda-feira ao fim dos confrontos em Áden e exortaram as partes em conflito a estabelecerem "um diálogo construtivo" sobre o futuro do Iémen.

O presidente Abd Rabbo Mansur Hadi alega que os confrontos em Áden (sul), sede provisória do governo reconhecido internacionalmente, são "um golpe" contra a sua istração.

Pelo menos 24 pessoas morreram e mais de 130 ficaram feridas nos confrontos que se registam desde domingo em Áden entre forças leais a Mansur Hadi e separatistas do sul, até agora aliados no combate aos rebeldes xiitas Huthi.

Os combates abriram também uma brecha na coligação internacional árabe que intervém militarmente no país desde 2015, uma vez que os Emirados Árabes Unidos, um dos aliados-chave da Arábia Saudita na coligação, apoiam e deram treino a separatistas.

Mansur Hadi, citado pela Associated Press, pediu o fim dos confrontos, afirmando que "a insurreição e as armas não levam à paz nem à construção de um Estado".

"A verdadeira e principal batalha é com as milícias Huthi e quaisquer problemas laterais terão impacto na batalha principal", disse o presidente.

"Qualquer ataque à legitimidade é um golpe", afirmou.

A intervenção de Mansur Hadi faz eco do apelo lançado horas antes pelo porta-voz da coligação, o coronel Turki al-Maliki: "Os iemenitas devem concentrar todos os esforços no combate às milícias Huthi e em libertar os territórios iemenitas", disse, numa conferência de imprensa em Riade.

Al-Maliki pediu aos separatistas "contenção" e "conversações com o governo legítimo" e apelou ao governo que "analise as exigências do movimento social e político" dos separatistas.

Os combates, com disparos de artilharia pesada, opõem as forças que apoiam o governo de Mansur Hadi e os separatistas fiéis ao ex-governador de Áden Aidarus al-Zubaidi, um movimento poderoso no Iémen do Sul, que foi um Estado independente até à união com o Iémen do Norte, em 1990.

Ambas as fações combatiam juntas os rebeldes xiitas Huthi até Al-Zubaidi, que dirige um "conselho de transição" para governar "as províncias do sul", fazer um ultimato a Mansur Hadi para que remodelasse o governo até 28 de janeiro, caso contrário recorreria à força.

O conflito no Iémen começou em 2014 com a tomada da capital, Sanaa, pelos rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão. Em março de 2015, uma coligação árabe liderada pela Arábia Saudita lançou uma intervenção militar para apoiar o governo.

Além das forças governamentais, dos separatistas do sul e dos rebeldes Huthi, estão presentes no Iémen grupos armados como a Al-Qaida na Península Arábica (AQPA) e o Estado Islâmico.

Segundo a ONU, a guerra no Iémen já fez cerca de 10.000 mortos e 53.000 feridos e causou a pior crise humanitária dos últimos anos.

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