{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2018/01/04/com-ma-experiencia-nas-presidenciais-macron-ataca-as-fake-news-" }, "headline": "Com m\u00e1 experi\u00eancia nas presidenciais, Macron ataca as \u0022fake news\u0022", "description": "O presidente franc\u00eas anunciou uma lei para impedir a propaga\u00e7\u00e3o de not\u00edcias falsas na Internet.", "articleBody": "O presidente franc\u00eas, Emmanuel Macron, quer desenvolver legisla\u00e7\u00e3o no sentido de combater as not\u00edcias falsas e os rumores que circulam na Internet, especialmente durante o per\u00edodo eleitoral. Macron anunciou assim uma lei contra as chamadas fake news , numa iniciativa descrita pelos media ses como fruto da sua experi\u00eancia com a imprensa russa. Recentemente, o presidente criticou dois meios de comunica\u00e7\u00e3o russos multilingues por \u0022responsabilidade na propaga\u00e7\u00e3o de rumores\u0022 e de not\u00edcias falsas. Ambos \u00f3rg\u00e3os portaram-se, de acordo com Macron, como \u0022elementos de influencia\u0022 e de \u0022propaganda\u0022, durante as \u00faltimas presidenciais sas. Responsabilizar plataformas de conte\u00fados Espera-se que a lei obrigue as plataformas digitais respons\u00e1veis pela distribui\u00e7\u00e3o de conte\u00fado considerado informativo a atuar de forma mais transparente. O chefe de Estado franc\u00eas explicou que os detalhes sobre a lei dever\u00e3o ser dados a conhecer nas pr\u00f3ximas semanas. Ainda que n\u00e3o tenham sido referidos meios de comunica\u00e7\u00e3o em particular, poucos duvidaram que o presidente franc\u00eas se referia a media\u00a0 russos, como o canal de informa\u00e7\u00e3o\u00a0 multilingue RT (antigamente conhecido como Russia Today) e a ag\u00eancia noticiosa multimedia Sputnik .\u00a0 Ambas plataformas s\u00e3o completamente controladas pelo Kremlin. Al\u00e9m disso, a ag\u00eancia Federal respons\u00e1vel pela coordena\u00e7\u00e3o dos meios de comunica\u00e7\u00e3o Estatais, criou recentemente um canal em l\u00edngua sa, a RT . O canal \u00e9 visto pelos cr\u00edticos de Moscovo como um porta-voz do Kremlin na cena internacional. Emmanuel Macron criticou, durante o an\u00fancio do projeto de lei aos jornalistas, alguns meios de comunica\u00e7\u00e3o internacionais \u0022com os seus milhares de contas nas redes sociais\u0022 e que, em pouco tempo \u0022conseguem propagar em todo o mundo, em v\u00e1rias l\u00ednguas, rumores inventados para conspurcar a imagem de um respons\u00e1vel pol\u00edtico, uma personalidade, uma figura p\u00fablica ou um jornalista.\u0022 Por isso, o presidente quer que as plataformas digitais respons\u00e1veis pela divulga\u00e7\u00e3o dos chamados \u0022conte\u00fados patrocinados\u0022 sejam obrigadas a revelar a identidade de quem financia os conte\u00fados em causa. Desta forma, no caso de ser publicada uma not\u00edcia falsa, ser\u00e1 poss\u00edvel levar o caso aos tribunais, permitindo apagar o conte\u00fado e responsabilizar o site e mesmo bloquear o o do mesmo \u00e0s redes. RT e Sputnik na mira do Ocidente Para al\u00e9m da recente vers\u00e3o em franc\u00eas, a RT emite em ingl\u00eas, \u00e1rabe, espanhol e tem ainda um canal de document\u00e1rios, que emite em ingl\u00eas e russo. O canal foi fundado em 2005, sendo, na altura, conhecido como Russia Today. Washington considera a RT como nada mais do que um \u00f3rg\u00e3o de propaganda do Kremlin. Uma opini\u00e3o partilhada por muitos na Uni\u00e3o Europeia, como \u00e9 o caso do presidente franc\u00eas. Durante as presidenciais, espalhou-se um rumor acerca de uma alegada conta secreta do ent\u00e3o candidato Macron no arquip\u00e9lago das Bahamas, rumor mencionado pela rival de extrema-direita, Marine Le Pen, durante o debate transmitido pelas televis\u00f5es. Emmanuel Macron apresentou depois queixa por \u0022difama\u00e7\u00e3o\u0022 e \u0022divulga\u00e7\u00e3o de not\u00edcia falsa\u0022. O pessoal de campanha do presidente disse, na altura, que o rumor tinha sido propagado por v\u00e1rias contas da rede social Twitter pr\u00f3ximas da RT e da ag\u00eancia Sputnik. ", "dateCreated": "2018-01-04T03:44:37+01:00", "dateModified": "2018-01-04T03:44:00+01:00", "datePublished": "2018-01-04T03:44:00+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F04%2F53%2F17%2F1440x810_story-0e4e0aa4-7546-5518-a9a6-a90b2cda88bc_930927.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "O presidente franc\u00eas anunciou uma lei para impedir a propaga\u00e7\u00e3o de not\u00edcias falsas na Internet.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F04%2F53%2F17%2F432x243_story-0e4e0aa4-7546-5518-a9a6-a90b2cda88bc_930927.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Oliveira E Silva", "givenName": "Antonio", "name": "Antonio Oliveira E Silva", "url": "/perfis/807", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Journaliste Producer", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Com má experiência nas presidenciais, Macron ataca as "fake news"

Com má experiência nas presidenciais, Macron ataca as "fake news"
Direitos de autor 
De Antonio Oliveira E Silva com AFP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O presidente francês anunciou uma lei para impedir a propagação de notícias falsas na Internet.

PUBLICIDADE

**
**

O presidente francês, Emmanuel Macron, quer desenvolver legislação no sentido de combater as notícias falsas e os rumores que circulam na Internet, especialmente durante o período eleitoral.

Macron anunciou assim uma lei contra as chamadas fake news, numa iniciativa descrita pelos *media *ses como fruto da sua experiência com a imprensa russa.

Recentemente, o presidente criticou dois meios de comunicação russos multilingues por "responsabilidade na propagação de rumores" e de notícias falsas. Ambos órgãos portaram-se, de acordo com Macron, como "elementos de influencia" e de "propaganda", durante as últimas presidenciais sas.

Responsabilizar plataformas de conteúdos

Espera-se que a lei obrigue as plataformas digitais responsáveis pela distribuição de conteúdo considerado informativo a atuar de forma mais transparente. O chefe de Estado francês explicou que os detalhes sobre a lei deverão ser dados a conhecer nas próximas semanas.

Ainda que não tenham sido referidos meios de comunicação em particular, poucos duvidaram que o presidente francês se referia a *media *russos, como o canal de informação  multilingue RT (antigamente conhecido como Russia Today) e a agência noticiosa multimedia Sputnik

Ambas plataformas são completamente controladas pelo Kremlin.

Além disso, a agência Federal responsável pela coordenação dos meios de comunicação Estatais, criou recentemente um canal em língua sa, a RT . O canal é visto pelos críticos de Moscovo como um porta-voz do Kremlin na cena internacional.

Emmanuel Macron criticou, durante o anúncio do projeto de lei aos jornalistas, alguns meios de comunicação internacionais "com os seus milhares de contas nas redes sociais" e que, em pouco tempo "conseguem propagar em todo o mundo, em várias línguas, rumores inventados para conspurcar a imagem de um responsável político, uma personalidade, uma figura pública ou um jornalista."

Por isso, o presidente quer que as plataformas digitais responsáveis pela divulgação dos chamados "conteúdos patrocinados" sejam obrigadas a revelar a identidade de quem financia os conteúdos em causa.

Desta forma, no caso de ser publicada uma notícia falsa, será possível levar o caso aos tribunais, permitindo apagar o conteúdo e responsabilizar o site e mesmo bloquear o o do mesmo às redes.

RT e Sputnik na mira do Ocidente

Para além da recente versão em francês, a RT emite em inglês, árabe, espanhol e tem ainda um canal de documentários, que emite em inglês e russo. O canal foi fundado em 2005, sendo, na altura, conhecido como Russia Today.

Washington considera a RT como nada mais do que um órgão de propaganda do Kremlin. Uma opinião partilhada por muitos na União Europeia, como é o caso do presidente francês.

Durante as presidenciais, espalhou-se um rumor acerca de uma alegada conta secreta do então candidato Macron no arquipélago das Bahamas, rumor mencionado pela rival de extrema-direita, Marine Le Pen, durante o debate transmitido pelas televisões.

Emmanuel Macron apresentou depois queixa por "difamação" e "divulgação de notícia falsa". O pessoal de campanha do presidente disse, na altura, que o rumor tinha sido propagado por várias contas da rede social Twitter próximas da RT e da agência Sputnik.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Macron confiante no fortalecimento do eixo franco-alemão

Londres investiga fenómeno das notícias falsas

Facebook anuncia ofensiva contra notícias falsas em alemão