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Rainha de Inglaterra investe milhões em paraísos fiscais

Rainha de Inglaterra investe milhões em paraísos fiscais
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Os documentos agora revelados mostram que, a partir de 2007, os gestores do património pessoal da rainha investiram num fundo das Ilhas Caimão. O dinheiro foi depois enviado para uma empresa de capitais de investimento que controlava uma locadora no Reino Unido, a BrightHouse, especializada no cré

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Um dos nomes mais sonantes revelados pela última fuga de informação sobre paraísos fiscais é o da Rainha de Inglaterra. De acordo com o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), Isabel II investiu milhões de dólares em empresas médicas e de crédito ao consumo.

Os documentos agora revelados mostram que, a partir de 2007, os gestores do património pessoal da rainha investiram num fundo das Ilhas Caimão. O dinheiro foi depois enviado para uma empresa de capitais de investimento que controlava uma locadora no Reino Unido, a BrightHouse, especializada no crédito ao consumo.

Todos estes detalhes não foram fornecidos pelo ducado de Lancaster, que concentra os ativos pessoais da Rainha de Inglaterra. Foram apenas publicadas informações sobre investimentos imobiliários no Reino Unido.
Em declarações aos meios de comunicação britânicos, um porta-voz de Isabel II explicou que o ducado tem dinheiro aplicado no fundo sediado na Ilhas Caimão, mas não tinha informação sobre o investimento na BrightHouse. Além disso, afirmou que a rainha paga voluntariamente impostos sobre os rendimentos obtidos do ducado e dos investimentos que faz.

O líder da oposição britânica, Jeremy Corbyn, já reagiu a este caso. Corbyn considera que “todos os que colocam dinheiro fora do Reino Unido para evitar pagar impostos, e é claro que têm de ser feitas investigações, têm de fazer duas coisas: para além de pedir desculpas, devem também de reconhecer o impacto que isso tem na nossa sociedade”.

Os ficheiros agora divulgados têm origem em duas operadoras de serviços offshore, uma delas com sede nas Bermudas e outra baseada em Singapura, e foram partilhados, tal como os Papéis do Panamá, pelo consórcio de mais de 380 jornalistas de 67 países.

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