{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/08/27/birmania-conflito-rohingya-e-governo" }, "headline": "Milhares em fuga para o Bangladesh ap\u00f3s escalar de conflito na Birm\u00e2nia", "description": "Mu\u00e7ulmanos da etnia Rohingya fogem para o Bangladesh, depois de os confrontos com as for\u00e7as securit\u00e1rias birmaneses subirem de tom", "articleBody": "A fuga ao conflito na Birm\u00e2nia faz-se entre fronteiras. Milhares de pessoas da minoria mu\u00e7ulmana Rohingya fogem para o vizinho Bangladesh desde que o conflito entre as for\u00e7as de seguran\u00e7a e militantes Rohingya eclodiu na sexta-feira em Rakhine, noroeste do pa\u00eds, no sudeste asi\u00e1tico. Por seu lado, o governo birman\u00eas salvaguardou a seguran\u00e7a de cerca de 4000 cidad\u00e3os n\u00e3o mu\u00e7ulmanos deslocando-os da zona de conflito.Contam-se 98 mortos, com mais de 80 da parte dos insurgentes e 12 membros das for\u00e7as de seguran\u00e7a, segundo fontes governamentais.\u00c9 o pior ressurgir de viol\u00eancia desde Outubro, em que uma insurg\u00eancia Rohingya similar matou 9 pol\u00edcias e reabriu hostilidade num conflito de longo curso.Hamid Hossein fugiu para o Bangladesh e fala do que deixou para tr\u00e1s: \u201cUm dos meus filhos perdeu-se enquanto cruzava a fronteira. N\u00e3o conseguimos aguentar a tortura do governo birman\u00eas. Matou o nosso povo, os corpos estavam estendidos ali, as for\u00e7as do governo queimaram as nossas casas e tamb\u00e9m mataram as nossas crian\u00e7as pequenas. Como se pode viver ali?\u201d A l\u00edder nacional, Aung Saan Suu Kyi, tem no tratamento dado aos mais de um milh\u00e3o de Rohyngya numa Birm\u00e2nia maioritariamente budista um desafio: a comunidade internacional fala em campanha de limpeza \u00e9tnica e aponta o dedo \u00e0 laureada com o Pr\u00e9mio Nobel em 1991 por n\u00e3o defender abertamente a minoria mu\u00e7ulmana, perseguida h\u00e1 muito tempo e por defender a contra-ofensiva do ex\u00e9rcito ap\u00f3s o ataque de outubro. Na sexta-feira ada, Suu Kyi condenou os raides nos quais os insurgentes se muniram de armas, paus e bombas caseiras para assaltar 30 esquadras de pol\u00edcia e uma base militar.Calculam-se em 400 mil os Rohingya no Bangladesh desde o in\u00edcio dos anos 90, o que faz crescer a tens\u00e3o em ambos os pa\u00edses, cada um a encarar a minoria como cidad\u00e3os pertencentes ao outro.", "dateCreated": "2017-08-27T08:40:46+02:00", "dateModified": "2017-08-27T08:40:46+02:00", "datePublished": "2017-08-27T08:40:46+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F385033%2F1440x810_385033.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Mu\u00e7ulmanos da etnia Rohingya fogem para o Bangladesh, depois de os confrontos com as for\u00e7as securit\u00e1rias birmaneses subirem de tom", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F385033%2F432x243_385033.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Milhares em fuga para o Bangladesh após escalar de conflito na Birmânia

Milhares em fuga para o Bangladesh após escalar de conflito na Birmânia
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Muçulmanos da etnia Rohingya fogem para o Bangladesh, depois de os confrontos com as forças securitárias birmaneses subirem de tom

PUBLICIDADE

A fuga ao conflito na Birmânia faz-se entre fronteiras.

Milhares de pessoas da minoria muçulmana Rohingya fogem para o vizinho Bangladesh desde que o conflito entre as forças de segurança e militantes Rohingya eclodiu na sexta-feira em Rakhine, noroeste do país, no sudeste asiático.

Por seu lado, o governo birmanês salvaguardou a segurança de cerca de 4000 cidadãos não muçulmanos deslocando-os da zona de conflito.

Thousands of Rohingya Muslims are desperately fleeing fresh assaults by Burma’s military today. pic.twitter.com/NE9HAVqzni

— CJ Werleman (@cjwerleman) August 26, 2017

Contam-se 98 mortos, com mais de 80 da parte dos insurgentes e 12 membros das forças de segurança, segundo fontes governamentais.

É o pior ressurgir de violência desde Outubro, em que uma insurgência Rohingya similar matou 9 polícias e reabriu hostilidade num conflito de longo curso.

Hamid Hossein fugiu para o Bangladesh e fala do que deixou para trás: “Um dos meus filhos perdeu-se enquanto cruzava a fronteira. Não conseguimos aguentar a tortura do governo birmanês. Matou o nosso povo, os corpos estavam estendidos ali, as forças do governo queimaram as nossas casas e também mataram as nossas crianças pequenas. Como se pode viver ali?”

A líder nacional, Aung Saan Suu Kyi, tem no tratamento dado aos mais de um milhão de Rohyngya numa Birmânia maioritariamente budista um desafio: a comunidade internacional fala em campanha de limpeza étnica e aponta o dedo à laureada com o Prémio Nobel em 1991 por não defender abertamente a minoria muçulmana, perseguida há muito tempo e por defender a contra-ofensiva do exército após o ataque de outubro.

Na sexta-feira ada, Suu Kyi condenou os raides nos quais os insurgentes se muniram de armas, paus e bombas caseiras para assaltar 30 esquadras de polícia e uma base militar.

Calculam-se em 400 mil os Rohingya no Bangladesh desde o início dos anos 90, o que faz crescer a tensão em ambos os países, cada um a encarar a minoria como cidadãos pertencentes ao outro.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Junta militar de Myanmar liberta mais de 4.500 prisioneiros, incluindo 22 presos políticos

Número de mortos no terramoto em Myanmar ultraa os 3.000 e há centenas de desaparecidos

Primeiro Eid al-Fitr na Síria após a queda do regime de Bashar al-Assad