{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2017/03/02/washington-e-moscovo-uma-historia-de-pirataria-informatica" }, "headline": "Washington e Moscovo: Uma hist\u00f3ria de pirataria inform\u00e1tica", "description": "A suposta inger\u00eancia de Moscovo nas presidenciais dos Estados Unidos de 2016 j\u00e1 deixou marcas na atual istra\u00e7\u00e3o Trump.", "articleBody": "Com Ant\u00f3nio Oliveira e Silva e S\u00e9rgio Almeida Foi no in\u00edcio do m\u00eas de janeiro que 35 diplomatas russos, acompanhados pelas respetivas fam\u00edlias, foram expulsos de territ\u00f3rio dos Estados Unidos. Washington acusou os membros da embaixada russa de espionagem e de inger\u00eancia nas elei\u00e7\u00f5es presidenciais de novembro, a favor do candidato Republicano, que viria a ser eleito, Donald Trump. Acusa\u00e7\u00f5es feitas pela ent\u00e3o ninistra\u00e7\u00e3o Obama, que seguiam a linha da candidata Democrata, Hillary Clinton. Clinton denunciara, em setembro de 2016, cerca de dois meses das elei\u00e7\u00f5es, interfer\u00eancias externas nos sistemas de comunica\u00e7\u00f5es do Partido Democrata e que acreditava que a R\u00fassia era a respons\u00e1vel pelas interfer\u00eancias. Na altura, a candidata Democrata disse estar \u201crealmente preocupada com as investiga\u00e7\u00f5es, que s\u00e3o cred\u00edveis, sobre a inger\u00eancia do Governo russo nas (...) elei\u00e7\u00f5es\u201d e que o facto de que os servi\u00e7os secretos levassem o assunto a s\u00e9rio levantava s\u00e9rias quest\u00f5es acerca de uma inger\u00eancia de Moscovo nas elei\u00e7\u00f5es dos EUA. Em outubro, um m\u00eas depois da denuncia de Clinton, os servi\u00e7os secretos dos Estados Unidos dizem ter a certeza de que piratas inform\u00e1ticos russos enviaram correios eletr\u00f3nicos do Partido Democrata ao site Wikileaks, que n\u00e3o tardou em public\u00e1-los. NEW: 299 pages of FBI's email investigation into Hillary Clinton (PDF) https://t.co/Lh0Cxjgx5d\u2014 WikiLeaks (@wikileaks) January 9, 2017 Mas as acusa\u00e7\u00f5es foram rejeitadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, que chegou a rir-se da possibilidade de Moscovo ter algum interesse em influenciar elei\u00e7\u00f5es nos Estados Unidos. Putin perguntou mesmo se algu\u00e9m acreditava que a R\u00fassia tinha a vontade e a capacidade de influenciar resultados de elei\u00e7\u00f5es no pa\u00eds como os EUA, que n\u00e3o eram, \u201ca n\u00e3o ser que estivesse enganado\u201d uma \u201crep\u00fablica das bananas\u201d. Ainda assim, as investiga\u00e7\u00f5es seguiram o seu curso. Em janeiro \u00faltimo, James Clapper, diretor dos servi\u00e7os secretos dos Estados Unidos confirmou, na Comiss\u00e3o do Senado para as For\u00e7as Armadas dos EUA, o temor de Clinton: A R\u00fassia tinha \u201crealmente assumido\u201d o que definiu como \u201cuma postura de ataque cibern\u00e9tico ainda mais agressiva\u201d, com \u201copera\u00e7\u00f5es de espionagem\u201d que incluiam a \u201cdivulga\u00e7\u00e3o de dados roubados\u201d e com \u201cataques a sistemas cr\u00edticos de infraestuturas\u201d. Em fevereiro, o caso cobra uma v\u00edtima na istra\u00e7\u00e3o Trump. Michael Flynn, conselheiro para a Seguran\u00e7a Nacional recentemente nomeado por Donald Trump, \u00e9 obrigado a pedir demiss\u00e3o depois de terem sido reveladas conversas que manteve com o Embaixador russo em Washington, sobre um poss\u00edvel levantamento das san\u00e7\u00f5es \u00e0 R\u00fassia. Barack Obama era ainda presidente quando os encontros tiveram lugar. Al\u00e9m disso, Flynn teria ocultado o teor exato desse encontro ao vice-presidente Mike Pence.", "dateCreated": "2017-03-02T15:15:38+01:00", "dateModified": "2017-03-02T15:15:38+01:00", "datePublished": "2017-03-02T15:15:38+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F359412%2F1440x810_359412.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "A suposta inger\u00eancia de Moscovo nas presidenciais dos Estados Unidos de 2016 j\u00e1 deixou marcas na atual istra\u00e7\u00e3o Trump.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F359412%2F432x243_359412.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Beiras", "givenName": "Beatriz", "name": "Beatriz Beiras", "url": "/perfis/24", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@beabeiras", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Producers Analysis" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Washington e Moscovo: Uma história de pirataria informática

Washington e Moscovo: Uma história de pirataria informática
Direitos de autor 
De Beatriz Beiras
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A suposta ingerência de Moscovo nas presidenciais dos Estados Unidos de 2016 já deixou marcas na atual istração Trump.

PUBLICIDADE

Com António Oliveira e Silva e Sérgio Almeida

Foi no início do mês de janeiro que 35 diplomatas russos, acompanhados pelas respetivas famílias, foram expulsos de território dos Estados Unidos.

Washington acusou os membros da embaixada russa de espionagem e de ingerência nas eleições presidenciais de novembro, a favor do candidato Republicano, que viria a ser eleito, Donald Trump.

Acusações feitas pela então ninistração Obama, que seguiam a linha da candidata Democrata, Hillary Clinton.

Clinton denunciara, em setembro de 2016, cerca de dois meses das eleições, interferências externas nos sistemas de comunicações do Partido Democrata e que acreditava que a Rússia era a responsável pelas interferências.

Na altura, a candidata Democrata disse estar “realmente preocupada com as investigações, que são credíveis, sobre a ingerência do Governo russo nas (…) eleições” e que o facto de que os serviços secretos levassem o assunto a sério levantava sérias questões acerca de uma ingerência de Moscovo nas eleições dos EUA.

Em outubro, um mês depois da denuncia de Clinton, os serviços secretos dos Estados Unidos dizem ter a certeza de que piratas informáticos russos enviaram correios eletrónicos do Partido Democrata ao site Wikileaks, que não tardou em publicá-los.

NEW: 299 pages of FBI's email investigation into Hillary Clinton (PDF) https://t.co/Lh0Cxjgx5d

— WikiLeaks (@wikileaks) January 9, 2017

Mas as acusações foram rejeitadas pelo presidente russo, Vladimir Putin, que chegou a rir-se da possibilidade de Moscovo ter algum interesse em influenciar eleições nos Estados Unidos. Putin perguntou mesmo se alguém acreditava que a Rússia tinha a vontade e a capacidade de influenciar resultados de eleições no país como os EUA, que não eram, “a não ser que estivesse enganado” uma “república das bananas”. Ainda assim, as investigações seguiram o seu curso.

Em janeiro último, James Clapper, diretor dos serviços secretos dos Estados Unidos confirmou, na Comissão do Senado para as Forças Armadas dos EUA, o temor de Clinton: A Rússia tinha “realmente assumido” o que definiu como “uma postura de ataque cibernético ainda mais agressiva”, com “operações de espionagem” que incluiam a “divulgação de dados roubados” e com “ataques a sistemas críticos de infraestuturas”.

Em fevereiro, o caso cobra uma vítima na istração Trump.

Michael Flynn, conselheiro para a Segurança Nacional recentemente nomeado por Donald Trump, é obrigado a pedir demissão depois de terem sido reveladas conversas que manteve com o Embaixador russo em Washington, sobre um possível levantamento das sanções à Rússia.

Barack Obama era ainda presidente quando os encontros tiveram lugar. Além disso, Flynn teria ocultado o teor exato desse encontro ao vice-presidente Mike Pence.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Trump diz que Putin está "louco" e que não está satisfeito com os últimos ataques russos

Trump ite abandonar conversações sobre a Ucrânia

Ex-bailarina Ksenia Karelina regressa aos EUA após troca de prisioneiros com a Rússia