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Turquia: Detidos dirigentes do Partido Democrático dos Povos (HDP)

Turquia: Detidos dirigentes do Partido Democrático dos Povos (HDP)
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De Antonio Oliveira E Silva com REUTERS E ANADOLOU
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A polícia turca deteve os dois dirigentes do partido secularista pró-curdo HDP no quadro de uma "investigação relacionada com propaganda terrorista."

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Com Reuters e Anadolou

A polícia turca deteve os dois dirigentes do Partido Democrático dos Povos (HDP, pela sigla em língua turca), no quadro do que Ancara define como uma investigação relacionada com “propaganda terrorista.”

Nas eleições de junho de 2015, o HDP acabou com a maioria do AKP ou Partido da Justiça e do Desenvolvimento, do presidente conservador Recep Tayyip Erdoğan

O HDP conta com 59 lugares dos 550 existentes na Grande Assembleia Nacional da Turquia (Türkiye Büyük Millet Meclisi) o parlamento de Ancara.

Selahattin Demirtas, um dos dirigentes do HDP, foi detido na cidade de Diarbaquir, sudeste da Turquia, na zona de maioria curda.

More MPs held for failing to answer summons in probe https://t.co/xyyDaqKYTypic.twitter.com/SGuDwn79HG

— ANADOLU AGENCY (ENG) (@anadoluagency) 4 November 2016

Momentos antes, segundo os meios turcos, Figen Yüksekdağ, também dirigente do HDP, era detida na sua casa na capital turca, Ancara. O HDP publicou um conjunto de imagens nas quais o domicílio de Yüksekdağ é supostamente invadido pelos agentes.

O partido disse ainda, em mensagem publicada na rede social Twitter, que a sua sede nacional, em Ancara, foi também alvo de buscas por parte da polícia.

#HDP headquarters is being raided by the police.

— HDP English (@HDPenglish) 3 November 2016

Segundo a agência de notícias estatal Anadolou, ambos dirigentes recusaram anteriormente prestar declarações numa investigação relacionada com atividades ligadas ao terrorismo.

O Executivo turco confirmou, entretanto, que foram emitidas ordens de detenção para 13 membros do HDP.

Dois dos visados, no entanto, encontram-se no estrangeiro. A lista de detidos foi publicada pela Anadolou.
A purga de Tayyip Erdoğan depois da tentativa de golpe de Estado
A Turquia ou por momentos de grave tensão durante a tentativa de golpe de Estado militar de 15 de julho de 2016.

O Executivo acusou então o clérigo Fethullah Gülen, atualmente exilado nos Estados Unidos, de ser um dos principais instigadores do golpe e procedeu a uma limpeza no sistema de justiça, de segurança, de ensino e istrativo turcos.

Milhares de pessoas foram despedidas e alvo de processos judiciais, num processo muito criticado pela União Europeia e Estados Unidos e descrito como uma purga por grande parte dos meios de comunicação internacionais.

A nível interno, juntam-se, às críticas da oposição, as vozes de intelectuais turcos em relação ao processo levado a cabo pelo presidente Erdoğan.

Uma dessas vozes é a do jornalista Can Dundarn, um dos três finalistas do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento 2016, atribuído aos ativistas da minoria Yazidi.

Em entrevista à Euronews, Dundarn referiu-se à Turquia como uma prisão para jornalistas.

Dundarn fora detido depois do jornal que dirigia ter noticiado o alegado contrabando de armas dos serviços de informações da Turquia para rebeldes na Síria.

O jornalista sofreu uma tentativa de assassinato quando se encontrava em liberdade, à espera da decisão de um apelo, tendo posteriormente procurado exílio no estrangeiro.

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