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China acusa EUA de violar tréguas comerciais e promete retaliar

Bandeiras chinesas e norte-americanas, 16 de setembro de 2018.
Bandeiras chinesas e norte-americanas, 16 de setembro de 2018. Direitos de autor AP/Andy Wong
Direitos de autor AP/Andy Wong
De Eleanor Butler
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As críticas de Pequim surgiram depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter dito que a China tinha "violado totalmente" o acordo.

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A China criticou esta segunda-feira os Estados Unidos por "violarem gravemente" as tréguas comerciais acordadas em Genebra no mês ado, um acordo que tinha reduzido temporariamente as elevadas tarifas comerciais entre os dois países.

O Ministério do Comércio denunciou as medidas de Washington para impedir a venda de software para o desenvolvimento de circuitos integrados (chips) à China, os avisos dos Estados Unidos contra a utilização de chips fabricados pela empresa chinesa Huawei e a revogação de vistos de estudantes chineses.

"Exortamos os Estados Unidos a colaborar com a China para corrigir imediatamente estas práticas incorretas", disse o Ministério do Comércio num comunicado. "Se os Estados Unidos insistirem no próprio caminho e continuarem a prejudicar os interesses da China, a China vai continuar a tomar medidas firmes e enérgicas para salvaguardar os seus direitos e interesses legítimos".

Após um avanço nas negociações no início de maio, Washington baixou as tarifas impostas aos produtos da China de 145% para 30%. As tarifas de retaliação de Pequim, por sua vez, foram reduzidas de 125% para 10%.

Embora o acordo tenha uma duração de 90 dias, permitindo que os negociadores norte-americanos e chineses cheguem a um acordo mais substancial, as tensões entre as duas partes têm vindo a aumentar desde então.

Trump alimentou a hostilidade na sexta-feira ao acusar Pequim de violar as tréguas, sem dar pormenores.

"Não vale a pena ser simpático", escreveu Trump na rede Truth Social.

O representante para o Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, disse mais tarde que a China não estava a remover as barreiras não tarifárias, como previsto no acordo. O representante disse que Pequim estava colocar empresas norte-americanas em listas negras e a restringir as exportações de ímanes de terras raras para os Estados Unidos.

Os dois países estão numa corrida ao desenvolvimento de tecnologia avançada, como a inteligência artificial, com Washington a tentar limitar o o da China aos chips de computador mais avançados.

"Em vez de refletirem sobre si próprios, os Estados Unidos viraram a mesa e acusaram injustificadamente a China de violar o consenso, o que é seriamente contrário aos factos", afirmou o Ministério do Comércio no comunicado de segunda-feira.

Esta quarta-feira, os EUA devem duplicar as tarifas sobre o aço e o alumínio de 25% para 50%.

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