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Morreu Muhammad Ali, "O Maior"

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De Euronews

Publicado a 04/06/2016 - 6:56 GMT+2

Nasceu em 1942 e foi mais do que uma estrela do pugilismo.

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Nasceu em 1942 e foi mais do que uma estrela do pugilismo. Voou como uma borboleta e ferrou como uma abelha muitas vezes, muitas mais, depois de dizer estas palavras a Sonny Liston antes de o derrotar em 1964.

The greatest of all time. RIP MuhammadAli</a> <a href="https://t.co/zUUuMymRf3">pic.twitter.com/zUUuMymRf3</a></p>— ONE Championship (ONEFCMMA) June 4, 2016

Gritou então “eu abanei o mundo”. E abanou mesmo: a história de Cassius Clay, mais tarde convertido ao islamismo com o nome de Muhammad Ali não foi só a de um nome indelével da história do desporto, foi a de um ícone cultural.

“I shook up the world!” 52 years ago today a new World Heavyweight Champion was crowned. #MuhammadAli pic.twitter.com/sCT3nluA52
— Muhammad Ali (@MuhammadAli) February 25, 2016

Mas a abanar o mundo de Ali desde 1984 esteve a doença de Parkinson. Manteve a coragem, sem se eximir aos olhos de um público habituado a vê-lo erguer os punhos para celebrar vitórias.

No ano em que foi diagnosticado declarou: “As pessoas dizem que falo devagar. Não é de irar. Calculo que deva ter levado cerca de 29 mil socos. Ganhei 57 milhões de dólares e poupei metade.Sabem quantos homens negros são mortos todos os anos por pistolas e facas sem terem um tostão? Posso falar devagar, mas a minha cabeça está OK.”

E foi a cabeça que o fez dizer também: “Um homem que não é corajoso o suficiente para correr riscos nunca vai conseguir nada na vida.”

RIP #thegreatest MuhammadAli</a> <a href="https://t.co/CqAPTB0BZX">pic.twitter.com/CqAPTB0BZX</a></p>— Anna Meares (AnnaMeares) June 4, 2016

Muhammad Ali morreu a 3 de junho. Teve coragem para garantir um lugar na história.

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