{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2016/05/31/europa-estudo-do-observatorio-da-droga-e-da-toxicodependencia-de-2016-revela-4" }, "headline": "Europa: Estudo do Observat\u00f3rio da Droga e da Toxicodepend\u00eancia de 2016 revela 4 tend\u00eancias no consumo de drogas", "description": "Conhe\u00e7a as 4 tend\u00eancias verificadas no consumo de drogas ilegais no continente Europeu, segundo o estudo de 2016 publicado pelo Observat\u00f3rio Europeu da Droga e da Toxicodepend\u00eancia, ag\u00eancia da UE com", "articleBody": "O Observat\u00f3rio Europeu da Droga e da Toxicodepend\u00eancia, ag\u00eancia da Uni\u00e3o Europeia com sede em Lisboa, Portugal, publicou esta ter\u00e7a-feira o estudo anual sobre as tend\u00eancias do mercado e de consumo de drogas no velho continente. A Euronews analisou o relat\u00f3rio de 84 p\u00e1ginas e encontrou quatro tend\u00eancias relativamente ao consumo de drogas na Europa, de acordo com os dados fornecidos pela EMCDDA (sigla da ag\u00eancia em l\u00edngua inglesa). De resto, a institui\u00e7\u00e3o defende o estudo como \u201cuma vis\u00e3o \u00fanica do problema da droga na Europa\u201d. No entanto, alguns pa\u00eds apresentam dados mais recentes do que outros, pelo que as compara\u00e7\u00f5es entre as diferentes regi\u00f5es n\u00e3o s\u00e3o t\u00e3o f\u00e1ceis de fazer como seria de prever. Amesterd\u00e3o e Antu\u00e9rpia sofrem aumento no consumo de MDMA O consumo das drogas de s\u00edntese conhecidas como MDMA tem vindo a aumentar na Europa, sendo geralmente adquiridas como ectasy ou na que \u00e9 conhecida com \u201ccrystal meth\u201d (em p\u00f3). Ainda que os dados n\u00e3o sejam de forma alguma, exaustivos, \u00e9 poss\u00edvel chegar \u00e0 conclus\u00e3o de que existe um aumento no consumo deste tipo de drogas desde 2013, diz o estudo do Observat\u00f3rio Europeu da Droga e da Toxicodepend\u00eancia. A B\u00e9lgica e os Pa\u00edses Baixos destacam-se no uso deste tipo de drogas. \u00c9 a conclus\u00e3o de um estudo realizado no ano ado sobre o consumo de MDMA, que contou com a an\u00e1lise de res\u00edduos deste tipo de drogas encontrados em circuitos de \u00e1gua utilizada nos centros urbanos em distintos pa\u00edses. Foram estudados res\u00edduos encontrados em diferentes capitais europeias e nas principais cidades da regi\u00e3o. Amesterd\u00e3o e Eindhoven concentram a taxa mais elevada deste tipo de res\u00edduos per capita. Dados de 2014 permitem calcular de cerca de 5% das cidad\u00e3os holandeses com idades compreendidas entre os 15 e os 34 anos tinham experimentado MDMA no ano anterior, na que \u00e9 a mais elevada tada de todos os pa\u00edses tidos em conta para o estudo. O Observat\u00f3rio Europeu da Droga e da Toxicodepend\u00eancia diz, por outro lado, que o consumo deste tipo de drogas deixou de ser exlusivo de certos ambientes, como as grandes discotecas underground, sendo, cada vez mais, utilizado nos locais de lazer noturno considerados convencionais. Os homens homossexuais e o consumo de crystal meth injet\u00e1vel O estudo chama a aten\u00e7\u00e3o para o aumento da contamina\u00e7\u00e3o com o v\u00edrus HIV em homens homossexuais relacionado com o aumento do consumo de estimulantes injet\u00e1veis, como as metanfetaminas, droga conhecida como crystal meth. \u201cA inje\u00e7\u00e3o de estimulantes, associada a pr\u00e1ticas sexuais de risco muito elevado \u00e9 um comportamento preocupante\u201d, diz o relat\u00f3rio. \u201cUma tend\u00eancia especialmente comum em alguns grupos de homens que t\u00eam rela\u00e7\u00f5es sexuais com outros homens em algumas cidades europeias\u201d, continua o relat\u00f3erio, mencionando a necessidade de um intensificar da coopera\u00e7\u00e3o por parte dos diferentes Estados com o objetivo de encontrar uma resposta com\u00fam nos servi\u00e7os de sa\u00fade e bem-estar sexual. Os h\u00e1bitos de consumo a este e a oeste Existe uma diferen\u00e7a de comoportamentos nas regi\u00f5es ocidental e oriental do continente europeu no que ao consumo de drogas diz respeito, de acordo com o estudo. O consumo da coca\u00edna \u00e9 mais elevado na Europa ocidental e do sul, enquanto as anfetaminas s\u00e3o mais dominam o consumo no norte e leste europeus. Foram encontrados res\u00edsudos de cocaina em quantidades superiores nas \u00e1guas tratadas dos circuitos urbanos em cidades de pa\u00edses como a B\u00e9lgica, a Espanha, os Pa\u00edses Baixos e o Reino Unido, segundo um estudo de 2015. As anfetaminas, por oputro lado, s\u00e3o a droga mais encontrada na Escandin\u00e1via e na Europa de leste, em pa\u00edses como a Rep\u00fablica Checa ou a Eslov\u00e1quia. Mais pessoas recorrem ao tratamento contra a depend\u00eancia de cannabis A cannabis continua a ser a droga ilegal mais popular em toda a Euroa, sendo consumida diariamente ou quase diariamente por cerca de 1% da popula\u00e7\u00e3o. Os dados analisados sugerem que quase 24% dos jovens checos j\u00e1 experimentaram este tipo de droga pelo menos uma vez. A Rep\u00fablica Checa tem a taxa mais elevada no que ao consumo de cannabis pelos mais jovens diz respeito. O estudo do Observat\u00f3rio Europeu da Droga e da Toxicodepend\u00eancia indica que a importa\u00e7\u00e3o deste tipo de droga de diversos mercados produtores e o crescimento da produ\u00e7\u00e3o nacional nos diferentes mercados produtores constituem importantes obst\u00e1culos a ter em contra na elabora\u00e7\u00e3o e implementa\u00e7\u00e3o de pol\u00edticas de combate ao uso de cannabis. No entanto, os pedidos de o a tratamentos contra a adi\u00e7\u00e3o \u00e0 cannabis t\u00eam vindo a registar um aumento. Em 2006, cerca de 45 mil pessoas tinham pedido ajuda para combater a depend\u00eancia da droga, enquanto 8 anos depois, em 2016, 69 mil tinham feito o mesmo pedido junto dos servi\u00e7os de sa\u00fade dos seus pa\u00edses. Segundo o relat\u00f3rio, \u201cas causas para o aumento no pedido de ajuda s\u00e3o ainda pouco claras, mas poderiam estar ligadas ao uso cada vez mais intensivo da cannabis por parte da popula\u00e7\u00e3o\u201d. Por outro lado, diz ainda o estudo, \u201cexistem novas formas de tratamento e h\u00e1 mais disponibilidade por parte dos agentes competentes para que tal seja feito.\u201d", "dateCreated": "2016-05-31T11:00:18+02:00", "dateModified": "2016-05-31T11:00:18+02:00", "datePublished": "2016-05-31T11:00:18+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F334075%2F1440x810_334075.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Conhe\u00e7a as 4 tend\u00eancias verificadas no consumo de drogas ilegais no continente Europeu, segundo o estudo de 2016 publicado pelo Observat\u00f3rio Europeu da Droga e da Toxicodepend\u00eancia, ag\u00eancia da UE com", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F334075%2F432x243_334075.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Oliveira E Silva", "givenName": "Antonio", "name": "Antonio Oliveira E Silva", "url": "/perfis/807", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Journaliste Producer", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Europa: Estudo do Observatório da Droga e da Toxicodependência de 2016 revela 4 tendências no consumo de drogas

Europa: Estudo do Observatório da Droga e da Toxicodependência de 2016 revela 4 tendências no consumo de drogas
Direitos de autor 
De Antonio Oliveira E Silva com Chris Harris, Observatório Europeu para a Droga e a Toxicodependência
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Conheça as 4 tendências verificadas no consumo de drogas ilegais no continente Europeu, segundo o estudo de 2016 publicado pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, agência da UE com

PUBLICIDADE

O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, agência da União Europeia com sede em Lisboa, Portugal, publicou esta terça-feira o estudo anual sobre as tendências do mercado e de consumo de drogas no velho continente.

A Euronews analisou o relatório de 84 páginas e encontrou quatro tendências relativamente ao consumo de drogas na Europa, de acordo com os dados fornecidos pela EMCDDA (sigla da agência em língua inglesa). De resto, a instituição defende o estudo como “uma visão única do problema da droga na Europa”. No entanto, alguns país apresentam dados mais recentes do que outros, pelo que as comparações entre as diferentes regiões não são tão fáceis de fazer como seria de prever.

Amesterdão e Antuérpia sofrem aumento no consumo de MDMA

O consumo das drogas de síntese conhecidas como MDMA tem vindo a aumentar na Europa, sendo geralmente adquiridas como ectasy ou na que é conhecida com “crystal meth” (em pó).

Ainda que os dados não sejam de forma alguma, exaustivos, é possível chegar à conclusão de que existe um aumento no consumo deste tipo de drogas desde 2013, diz o estudo do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência.

A Bélgica e os Países Baixos destacam-se no uso deste tipo de drogas. É a conclusão de um estudo realizado no ano ado sobre o consumo de MDMA, que contou com a análise de resíduos deste tipo de drogas encontrados em circuitos de água utilizada nos centros urbanos em distintos países. Foram estudados resíduos encontrados em diferentes capitais europeias e nas principais cidades da região. Amesterdão e Eindhoven concentram a taxa mais elevada deste tipo de resíduos per capita.

Dados de 2014 permitem calcular de cerca de 5% das cidadãos holandeses com idades compreendidas entre os 15 e os 34 anos tinham experimentado MDMA no ano anterior, na que é a mais elevada tada de todos os países tidos em conta para o estudo.

O Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência diz, por outro lado, que o consumo deste tipo de drogas deixou de ser exlusivo de certos ambientes, como as grandes discotecas underground, sendo, cada vez mais, utilizado nos locais de lazer noturno considerados convencionais.

Os homens homossexuais e o consumo de crystal meth injetável

O estudo chama a atenção para o aumento da contaminação com o vírus HIV em homens homossexuais relacionado com o aumento do consumo de estimulantes injetáveis, como as metanfetaminas, droga conhecida como crystal meth.

“A injeção de estimulantes, associada a práticas sexuais de risco muito elevado é um comportamento preocupante”, diz o relatório. “Uma tendência especialmente comum em alguns grupos de homens que têm relações sexuais com outros homens em algumas cidades europeias”, continua o relatóerio, mencionando a necessidade de um intensificar da cooperação por parte dos diferentes Estados com o objetivo de encontrar uma resposta comúm nos serviços de saúde e bem-estar sexual.

Os hábitos de consumo a este e a oeste

Existe uma diferença de comoportamentos nas regiões ocidental e oriental do continente europeu no que ao consumo de drogas diz respeito, de acordo com o estudo.

O consumo da cocaína é mais elevado na Europa ocidental e do sul, enquanto as anfetaminas são mais dominam o consumo no norte e leste europeus. Foram encontrados resísudos de cocaina em quantidades superiores nas águas tratadas dos circuitos urbanos em cidades de países como a Bélgica, a Espanha, os Países Baixos e o Reino Unido, segundo um estudo de 2015.

As anfetaminas, por oputro lado, são a droga mais encontrada na Escandinávia e na Europa de leste, em países como a República Checa ou a Eslováquia.


Mais pessoas recorrem ao tratamento contra a dependência de cannabis

A cannabis continua a ser a droga ilegal mais popular em toda a Euroa, sendo consumida diariamente ou quase diariamente por cerca de 1% da população.

Os dados analisados sugerem que quase 24% dos jovens checos já experimentaram este tipo de droga pelo menos uma vez. A República Checa tem a taxa mais elevada no que ao consumo de cannabis pelos mais jovens diz respeito.



O estudo do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência indica que a importação deste tipo de droga de diversos mercados produtores e o crescimento da produção nacional nos diferentes mercados produtores constituem importantes obstáculos a ter em contra na elaboração e implementação de políticas de combate ao uso de cannabis.

No entanto, os pedidos de o a tratamentos contra a adição à cannabis têm vindo a registar um aumento. Em 2006, cerca de 45 mil pessoas tinham pedido ajuda para combater a dependência da droga, enquanto 8 anos depois, em 2016, 69 mil tinham feito o mesmo pedido junto dos serviços de saúde dos seus países.

Segundo o relatório, “as causas para o aumento no pedido de ajuda são ainda pouco claras, mas poderiam estar ligadas ao uso cada vez mais intensivo da cannabis por parte da população”. Por outro lado, diz ainda o estudo, “existem novas formas de tratamento e há mais disponibilidade por parte dos agentes competentes para que tal seja feito.”

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Tailândia promete controlo mais rigoroso da canábis à medida que aumentam os casos de contrabando entre turistas

O Dia Mundial da Marijuana e a relação entre a Páscoa e a canábis

Porque é que o Fentanil é tão perigoso? "É como um ácido que nos corrói as entranhas"