{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2016/03/22/a-caca-a-salah-abdeslam" }, "headline": "A 'ca\u00e7a' a Salah Abdeslam", "description": "Na noite dos atentados de Paris, Abdeslam foi controlado pela pol\u00edcia sa em Cambrai, mas nesse momento o suspeito ainda n\u00e3o tinha sido identificado e p\u00f4de seguir viagem.", "articleBody": "As investiga\u00e7\u00f5es aos atentados de Paris apontaram imediatamente para uma c\u00e9lula terrorista a operar a partir da B\u00e9lgica. No dia a seguir a essa fat\u00eddica sexta-feira, 13 de novembro, os controlos fronteiri\u00e7os foram refor\u00e7ados, mas por essa altura, um dos principais suspeitos dos ataques, que fizeram 130 mortos, j\u00e1 tinha regressado a casa. Salah Abdeslam foi controlado pela pol\u00edcia sa em Cambrai, mas nesse momento o suspeito ainda n\u00e3o tinha sido identificado e p\u00f4de seguir viagem. O alerta de terrorismo em Bruxelas \u00e9 elevado para o n\u00edvel 3 numa escala de 4 e ainda no dia 14 s\u00e3o lan\u00e7adas rusgas em Molenbeek, o bairro onde Abdeslam cresceu. H\u00e1 deten\u00e7\u00f5es nesse dia e nos que se seguem, mas n\u00e3o h\u00e1 rasto do homem mais procurado na Europa. No dia 21 de novembro, as autoridades belgas informam que foram encontradas armas num apartamento e que um suspeito foi detido e acusado de participa\u00e7\u00e3o em atos terroristas. O alerta vermelho de terrorismo \u00e9 decretado na regi\u00e3o de Bruxelas. O ministro da istra\u00e7\u00e3o Interna, Jan Jambon, explica porqu\u00ea: \u201cA quest\u00e3o foi \u2018porque \u00e9 que \u00e1mos ao n\u00edvel 4 de amea\u00e7a?\u2019 O primeiro-ministro disse que h\u00e1 indica\u00e7\u00f5es da presen\u00e7a de pessoas com armas e explosivos na regi\u00e3o de Bruxelas e n\u00e3o damos mais detalhes porque h\u00e1 muitas investiga\u00e7\u00f5es a decorrer\u201d. Um \u2018blackout\u2019 medi\u00e1tico faz com que as informa\u00e7\u00f5es cheguem a conta-gotas e sem detalhes. Na noite de domingo, 22 de novembro, 19 buscas resultam em 16 deten\u00e7\u00f5es em Molenbeek, mas tamb\u00e9m em Li\u00e8ge e Charleroi. As opera\u00e7\u00f5es est\u00e3o relacionadas com os atentados de Paris, mas de Abdeslam continua a n\u00e3o haver sinal. Pol\u00edcia, soldados e for\u00e7as especiais patrulham as ruas, uma imagem in\u00e9dita em tempos de paz na B\u00e9lgica. 10 dias depois do in\u00edcio da \u2018ca\u00e7a ao homem\u2019, na regi\u00e3o de Bruxelas, as escolas continuam fechadas e o metro n\u00e3o circula. Os respons\u00e1veis insistem que um ataque terrorista pode estar iminente. As investiga\u00e7\u00f5es come\u00e7am a produzir frutos ao final de quase um m\u00eas. No dia 10 de dezembro, as impress\u00f5es digitais de Salah Abdeslam, vest\u00edgios de explosivos e coletes semelhantes aos utilizados em Paris s\u00e3o encontrados numa busca a um apartamento no bairro de Schaerbeek, a menos de 5 km de Molenbeek. Esta informa\u00e7\u00e3o s\u00f3 ser\u00e1 divulgada em janeiro, no dia 8, quase um m\u00eas depois. O cerco a Abdeslam aperta-se. Na semana ada, no dia 15 de mar\u00e7o, uma opera\u00e7\u00e3o antiterrorista franco-belga tem lugar em Forest, na zona sul de Bruxelas. Os agentes contavam encontrar uma casa vazia, mas s\u00e3o recebidos a tiro. Um suspeito, Mohammed Belkaid, de nacionalidade argelina, \u00e9 abatido, outros dois conseguem fugir pelos telhados. Na habita\u00e7\u00e3o s\u00e3o encontradas armas e uma bandeira negra do autoproclamado Estado Isl\u00e2mico. Finalmente, na \u00faltima sexta-feira, 18 de mar\u00e7o, Molenbeek volta a ser palco de uma opera\u00e7\u00e3o antiterrorista. O ADN e as impress\u00f5es digitais de Salah Abdeslam tinham sido encontradas no apartamento em Forest e \u00e9 a poucas centenas de metros da casa onde cresceu que o principal suspeito dos atentados de Paris e o homem mais procurado na Europa acaba por ser capturado.", "dateCreated": "2016-03-22T16:37:10+01:00", "dateModified": "2016-03-22T16:37:10+01:00", "datePublished": "2016-03-22T16:37:10+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F327880%2F1440x810_327880.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Na noite dos atentados de Paris, Abdeslam foi controlado pela pol\u00edcia sa em Cambrai, mas nesse momento o suspeito ainda n\u00e3o tinha sido identificado e p\u00f4de seguir viagem.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F327880%2F432x243_327880.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Lemos", "givenName": "Marco", "name": "Marco Lemos", "url": "/perfis/117", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

A 'caça' a Salah Abdeslam

A 'caça' a Salah Abdeslam
Direitos de autor 
De Marco Lemos com euronews, reuters, afp, efe
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Na noite dos atentados de Paris, Abdeslam foi controlado pela polícia sa em Cambrai, mas nesse momento o suspeito ainda não tinha sido identificado e pôde seguir viagem.

PUBLICIDADE

As investigações aos atentados de Paris apontaram imediatamente para uma célula terrorista a operar a partir da Bélgica. No dia a seguir a essa fatídica sexta-feira, 13 de novembro, os controlos fronteiriços foram reforçados, mas por essa altura, um dos principais suspeitos dos ataques, que fizeram 130 mortos, já tinha regressado a casa.

Salah Abdeslam foi controlado pela polícia sa em Cambrai, mas nesse momento o suspeito ainda não tinha sido identificado e pôde seguir viagem.

O alerta de terrorismo em Bruxelas é elevado para o nível 3 numa escala de 4 e ainda no dia 14 são lançadas rusgas em Molenbeek, o bairro onde Abdeslam cresceu. Há detenções nesse dia e nos que se seguem, mas não há rasto do homem mais procurado na Europa.

No dia 21 de novembro, as autoridades belgas informam que foram encontradas armas num apartamento e que um suspeito foi detido e acusado de participação em atos terroristas.

O alerta vermelho de terrorismo é decretado na região de Bruxelas.

O ministro da istração Interna, Jan Jambon, explica porquê:

“A questão foi ‘porque é que ámos ao nível 4 de ameaça?’ O primeiro-ministro disse que há indicações da presença de pessoas com armas e explosivos na região de Bruxelas e não damos mais detalhes porque há muitas investigações a decorrer”. Um ‘blackout’ mediático faz com que as informações cheguem a conta-gotas e sem detalhes.

Na noite de domingo, 22 de novembro, 19 buscas resultam em 16 detenções em Molenbeek, mas também em Liège e Charleroi. As operações estão relacionadas com os atentados de Paris, mas de Abdeslam continua a não haver sinal.

Polícia, soldados e forças especiais patrulham as ruas, uma imagem inédita em tempos de paz na Bélgica.

10 dias depois do início da ‘caça ao homem’, na região de Bruxelas, as escolas continuam fechadas e o metro não circula. Os responsáveis insistem que um ataque terrorista pode estar iminente.

As investigações começam a produzir frutos ao final de quase um mês. No dia 10 de dezembro, as impressões digitais de Salah Abdeslam, vestígios de explosivos e coletes semelhantes aos utilizados em Paris são encontrados numa busca a um apartamento no bairro de Schaerbeek, a menos de 5 km de Molenbeek. Esta informação só será divulgada em janeiro, no dia 8, quase um mês depois.

O cerco a Abdeslam aperta-se. Na semana ada, no dia 15 de março, uma operação antiterrorista franco-belga tem lugar em Forest, na zona sul de Bruxelas. Os agentes contavam encontrar uma casa vazia, mas são recebidos a tiro. Um suspeito, Mohammed Belkaid, de nacionalidade argelina, é abatido, outros dois conseguem fugir pelos telhados. Na habitação são encontradas armas e uma bandeira negra do autoproclamado Estado Islâmico.

Finalmente, na última sexta-feira, 18 de março, Molenbeek volta a ser palco de uma operação antiterrorista.

O ADN e as impressões digitais de Salah Abdeslam tinham sido encontradas no apartamento em Forest e é a poucas centenas de metros da casa onde cresceu que o principal suspeito dos atentados de Paris e o homem mais procurado na Europa acaba por ser capturado.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ataques jihadistas em França e na Bélgica: Uma cronologia

Atentados em Bruxelas: Autoridades procuram 3.º suspeito do ataque no aeroporto

#JeSuisBruxelles: As redes sociais reagem