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França: Governo socialista recua na reforma laboral

França: Governo socialista recua na reforma laboral
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De Marco Lemos com AFP, EFE, LUSA
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Face a uma forte contestação nas ruas e a pouco mais de um ano de eleições presidenciais e legislativas, o governo francês acabou por recuar na reforma das leis do trabalho.

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Face a uma forte contestação nas ruas e a pouco mais de um ano de eleições presidenciais e legislativas, o governo socialista acabou por recuar na reforma das leis do trabalho, em França.

O Conselho de Estado recebe, esta terça-feira, uma versão ‘suavizada’ da proposta de lei, que continua a contar com a oposição dos sindicatos e recebe agora mais críticas dos patrões.

Para o primeiro-ministro, o importante é que seja possível “avançar. Alguns pedem para a proposta ser retirada, ser suspensa, mas isso não é possível. A França aguarda respostas para questões fundamentais que se coloca há muito tempo”, afirmou Manuel Valls.

Os sindicatos veem alguns “avanços” na proposta, mas mantém o apelo à mobilização e a greves para o dia 31 de março.

"Le gouvernement a réécrit son texte, il a reculé sur les mesures les plus néfastes" @CfdtBerger sur @info

— CFDT (@CFDT) March 14, 2016

O secretário-geral do sindicato Force Ouvrière (FO) olha “para o que aconteceu quando a contratação coletiva foi descentralizada em outros países, como a Alemanha, a Espanha ou Portugal” e não quer que “daqui a uns anos”, os mais velhos e “as gerações mais novas percam a proteção dos acordos coletivos de trabalho”, em França, explicou Jean-Claude Mailly.

O grande recuo do governo é no plafonamento das indemnizações em caso de despedimento. O máximo de 15 meses de indemnização a a ser “indicativo” na nova proposta. A anterior levou entre 200.000 a 400.000 pessoas a manifestarem-se na semana ada, maioritariamente estudantes, que prometem continuar a mobilização:

.@WilliamMartinet à la sortie de Matignon : l'@UNEF appelle à continuer la mobilisation #OnVautMieuxQueCapic.twitter.com/zsKPgKIjEs

— UNEF (@UNEF) March 14, 2016

França tem atualmente 3,5 milhões de desempregados e 90% dos novos contratos são temporários.

O patronato em França, agregado no Medef, disse estar “desiludido” com o recuo do governo.

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— MEDEF (@medef) March 14, 2016

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