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Grécia no turbilhão da crise

Grécia no turbilhão da crise
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De Maria-Joao Carvalho
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Tudo começou com o fim de uma mentira de Estado. Logo que foi eleito, no outono de 2009, o primeiro-ministro George Papandreu levantou o véu sobre o

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Tudo começou com o fim de uma mentira de Estado. Logo que foi eleito, no outono de 2009, o primeiro-ministro George Papandreu levantou o véu sobre o défice grego.
Para poder entrar na zona euro, o governo grego tinha mentido sobre o Estado das Finanças e em todas as estatísticas.

**George Papandreu: – Atualmente, enfrentamos um défice de 12,7% do PIB e a dívida nacional é de 300 mil milhões de euros. O resultado é que a Grécia está em risco de sucumbir ao peso desta dívida.**A Grécia, desgastada com as dívidas, arriscou a falta de pagamento. Atenas prometeu implementar medidas de austeridade, mas as falhas estavam à vista.

Numa primeira cimeira sobre a crise, em Bruxelas, em fevereiro, foi encontrado um acordo de princípio: os parceiros europeus prometeram ajudar a Grécia.

Pouco tempo depois,o défice público da Grécia foi reavaliado em 15,4% do PIB. A Bolsa entra em colapso, as agências de qualificação baixaram as notas de solvência em relação à dívida grega.

En 2010, a dívida do país elevava-se a 350 mil milhões de euros. O país não consegue bastar-se a si próprio e é obrigado a pedir ajuda internacional.

A UE e o FMI decidiram apoiar a Grécia com 110 mil milhões de euros em três anos. Num conselho extraordinário de ministros, o chefe do executivo helénico, George Papandreu, defendeu o plano de austeridade acordado para evitar a bancarrota do país.

O segundo resgate deu-se um ano mais tarde. Mesmo assim a Grécia estava ameaçada de falta de pagamento. Foi graças ao acordo com 83,7% dos credores privados que conseguiu, honrar parcialmente a dívida.

No dia 25 de janeiro, o Syriza de Alexis Tsipras, ganhou as lesgislativas com a promessa de renegociar o plano de resgate e pôr fim à austeridade que, em cinco anos, provocou a queda de 25% do PIB e o desespero da população: um quarto dos ativos no desemprego, taxas de suicídio e de imigração que chocaram o mundo.

Os gregos votaram no Syriza para acabar com a austeridade, mas não para levar a Grécia a um tal ime.

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