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Emissões de CO2, combustíveis fósseis e energias renováveis: corrida em contra-relógio

Emissões de CO2, combustíveis fósseis e energias renováveis: corrida em contra-relógio
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No final da última cimeira do G7, que decorreu na Alemanha, ficou definido que se abandonarão os combustíveis fósseis até ao final do século. Pode

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No final da última cimeira do G7, que decorreu na Alemanha, ficou definido que se abandonarão os combustíveis fósseis até ao final do século. Pode parecer ambicioso mas, para muitas organizações não-governamentais, não chega. A Greenpeace é uma das ONG’s que defende que este objetivo tem de ser atingido muito antes, até 2050.

Para alcançar qualquer uma das metas, 2100 ou 2050, cada organização internacional estabelece prioridades:

O grupo dos países mais industrializados do mundo, G7, pretende continuar a reduzir as emissões de CO2 para controlar o aumento da temperatura global e mantê-la nos parâmetros definidos como aceitáveis: dois graus célsius.

A Organização das Nações Unidas e o Banco Mundial concordam com o G7, em termos de prazo para pôr fim à utilização de combustíveis fósseis, mas frisam a importância de apostar na eficiência energética, aumentando, progressivamente, a quota de energias renováveis, ​​em termos globais: dos atuais 30% para 80% até 2050 e para 90% em 2100.

As instituições europeias definiram, também elas, metas muito precisas, a serem alcançadas até 2030, entre elas: – Aumentar a quota de energias renováveis e a eficiência energética, ​​pelo menos 27%; – Reduzir em, pelo menos, 40% a emissão de gases com efeito de estufa.

O Intergovernamental para as Alterações Climáticas, IPCC, propõe a aposta em energias renováveis, no setor elétrico, dos atuais 30% para 80% até 2050. Quanto ao fim da utilização dos combustíveis fósseis não se afasta da meta estabelecida pelo G7 ONU e Banco Mundial: 2100.

Portugal, as energias renováveis e as emissões de CO2

Portugal é um dos países que está, desde sempre, na vanguarda, no que diz respeito a energias renováveis. No âmbito das diretrizes da União Europeia, Lisboa comprometeu-se a aumentar a sua utilização de 20,5%, em 2005, para 31% em 2020.

Na página da internet da EDP é possível ler que Portugal “fixou o 5º objetivo mais ambicioso entre os países membros.” Uma meta que abrange “os setores dos transportes, sistemas de aquecimento/arrefecimento e produção de eletricidade. É, no entanto, este último que terá de fazer o maior esforço de incorporação de fontes de energia renováveis. Em 2020, cerca de 60% da eletricidade consumida em Portugal terá de ser produzida a partir das várias fontes renováveis: hídrica, eólica, solar, ondas, biomassa. Para 2010, esse objetivo é de 45%.”

“Em 2013 atingiu um nível recorde, na produção de eletricidade, a partir de fontes de energia renovável“http://greensavers.sapo.pt/2014/01/14/portugal-bateu-recorde-de-energia-renovavel-em-2013/. Cerca de 58,3% do total consumido teve a sua origem nestas fontes, o que representa um aumento de 20% em relação a 2012.

Já no que diz respeito às emissões de CO2 Portugal não tem tido o melhor desempenho. Segundo dados do Eurostat, entre 1990 e 2012, os valores oscilaram fortemente e, ainda que nos últimos anos tenham vindo a diminuir, as emissões de CO2 aumentaram, quase 10% entre 1990 e 2012. O país fica em quarto lugar no que diz respeito aos que mais aumentaram as emissões nesse período.

Por seu lado, países como Itália, França, Reino Unido e Alemanha, estão entre os que menos emitem CO2.

Os EUA e as emissões de CO2

Em 2013, o CO2 representou cerca de 82% de todas as emissões de gases com efeito de estufa dos Estados Unidos, vindas de atividades humanas. As principais fontes de produção de dióxido de carbono no país derivam dos setores:

Elétrico: 37%;
Transportes: 31%;
Indústria: entre 12 e 15%

Entre 1990 e 2013, as emissões de CO2, nos Estados Unidos da América, aumentaram cerca de sete por cento.

O maior “poluidor” do planeta

A China é o maior emissor de dióxido de carbono do planeta. Apesar disso, segundo a Bloomberg, em 2014, as emissões de dióxido de carbono da segunda maior economia do mundo caíram 2%. A primeira descida desde 2001. Para isso não contribuiu o setor da energia onde os valores terão ficado inalterados.

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