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Levantamento das san\u00e7\u00f5es: como e quando? Uma das quest\u00f5es mais importantes em cima da mesa s\u00e3o as san\u00e7\u00f5es econ\u00f3micas e financeiras que pesam sobre o Ir\u00e3o e que foram importantes para for\u00e7ar Teer\u00e3o a negociar um acordo com as potencias mundiais. A Rep\u00fablica Isl\u00e2mica do Ir\u00e3o exige um levantamento imediato e total das san\u00e7\u00f5es no dia da do acordo e adverte que essa \u00e9 a condi\u00e7\u00e3o essencial para poder oficializar o compromisso. Mas o grupo 5 +1 pretende um levantamento gradual, em especial os Estados Unidos. Supervis\u00e3oSegundo o documento assinado em Lausana, na Su\u00ed\u00e7a, o Ir\u00e3o aceitou a supervis\u00e3o do Organiza\u00e7\u00e3o Internacional para a Energia At\u00f3mica como forma de garantir que o acordo \u00e9 respeitado. No entanto, Teer\u00e3o recusa qualquer intrus\u00e3o de inspetores nas suas bases militares. 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Barack Obama foi mais tarde obrigado a dar uma palavra ao Congresso sobre o acordo com o Ir\u00e3o, mas tem sempre poder de veto, que pode ser ultraado com uma maioria qualificada de dois ter\u00e7os. Muitos Republicanos defendem que o Ir\u00e3o j\u00e1 recebeu concess\u00f5es a mais. As retic\u00eancias de IsraelDesde sempre, os Israelitas t\u00eam demonstrado uma avers\u00e3o \u00e0 de um acordo com o Ir\u00e3o. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, deixou-o claro desde o primeiro momento e repetiu vezes sem conta que \u201co Ir\u00e3o \u00e9 e continua a ser uma amea\u00e7a\u201d. Netanyahu j\u00e1 tentou influenciar o congresso, numa jogada diplom\u00e1tica que lhe custou capital pol\u00edtico perante Obama. Recorde-se que, por mais do que uma vez, os iranianos defenderam \u201criscar Israel do mapa\u201d. 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Futuro acordo sobre o programa nuclear iraniano: os pontos espinhosos

Futuro acordo sobre o programa nuclear iraniano: os pontos espinhosos
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O texto final do acordo entre o Irão e o grupo 5 + 1 (EUA, China, Rússia, Reino Unido, França e Alemanha) está a ser preparado, depois das principais

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O texto final do acordo entre o Irão e o grupo 5 + 1 (EUA, China, Rússia, Reino Unido, França e Alemanha) está a ser preparado, depois das principais linhas mestras terem sido ‘cozinhadas’ durante meses e terem sido aprovadas por todos os intervenientes, num feito diplomático considerado histórico. Mas existem pontos espinhosos com potencial para travar uma solução efetiva num braço de ferro que dura há anos. E quais são?

Levantamento das sanções: como e quando?

Uma das questões mais importantes em cima da mesa são as sanções económicas e financeiras que pesam sobre o Irão e que foram importantes para forçar Teerão a negociar um acordo com as potencias mundiais.

A República Islâmica do Irão exige um levantamento imediato e total das sanções no dia da do acordo e adverte que essa é a condição essencial para poder oficializar o compromisso. Mas o grupo 5 +1 pretende um levantamento gradual, em especial os Estados Unidos.

Supervisão

Segundo o documento assinado em Lausana, na Suíça, o Irão aceitou a supervisão do Organização Internacional para a Energia Atómica como forma de garantir que o acordo é respeitado. No entanto, Teerão recusa qualquer intrusão de inspetores nas suas bases militares. ### Revelação de planos militares ados3>

Os Estados Unidos exigem do regime dos aiatolas o fornecimento de todos os planos militares relacionados com energia nuclear. Essa condição ficou bem expressa pelo secretário de Estados norte-americano, John Kerry. Tal como as reticências já demonstradas pelo Irão em relação ao o dos inspetores a instalações militares, planos secretos podem nunca vir a ser revelados.

Os Estados Unidos e a União Europeia suspeitam que Teerão leva a cabo um programa militar secreto, o grande argumento para o braço-de-ferro entre as potências mundiais e o Irão. O alegado desenvolvimento de uma arma nuclear é o motivo para o grande receio de Israel.

Congresso dos Estados Unidos

Existem anticorpos no Congresso dos Estados Unidos em relação ao Irão, especialmente depois do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ter discursado perante os congressistas. Barack Obama foi mais tarde obrigado a dar uma palavra ao Congresso sobre o acordo com o Irão, mas tem sempre poder de veto, que pode ser ultraado com uma maioria qualificada de dois terços.

Muitos Republicanos defendem que o Irão já recebeu concessões a mais.

As reticências de Israel

Desde sempre, os Israelitas têm demonstrado uma aversão à de um acordo com o Irão. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, deixou-o claro desde o primeiro momento e repetiu vezes sem conta que “o Irão é e continua a ser uma ameaça”. Netanyahu já tentou influenciar o congresso, numa jogada diplomática que lhe custou capital político perante Obama. Recorde-se que, por mais do que uma vez, os iranianos defenderam “riscar Israel do mapa”.

Tempo

Até 30 de junho (data limite para a do acordo), muita coisa pode acontecer e as vontades podem alterar-se, tanto por parte das potências mundiais, como do lado iraniano.

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