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Dossiê nuclear iraniano: cronologia da crise

Dossiê nuclear iraniano: cronologia da crise
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De Maria-Joao Carvalho com EFE, 20 minutos, AIEA, euronews
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O dossiê sobre a produção nuclear do Irão é a peça central da mais longa maratona de negociações da história contemporânea, depois do processo de paz

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O dossiê sobre a produção nuclear do Irão é a peça central da mais longa maratona de negociações da história contemporânea, depois do processo de paz no Médio Oriente. As dúvidas sobre a natureza do programa surgiram em 2002, quando se constatou que Teerão estava a construir, sem aviso prévio, uma central subterrânea de enriquecimento de urânio, em Natanz, e um reator de água pesada em Arak, para produzir plutónio.

Desde 1984 que se temia este tipo de atividade clandestina.

¿Cuál es el problema? Irán desarrolló durante 18 años actividades nucleares clandestinas (entre 1984 y 2002), lo… http://t.co/4wVGpWvTWa

— Estado de Israel (@estadoisrael) 31 março 2015

Em 2003, a Agência Internacional das Nações Unidas para a Energia Atómica, AIEA, assinou um acordo com Teerão, que a autorizou a inspecionar o terreno, pois a produção do urânio enriquecido tanto podia ter uso civil como militar.

Em 31 de outubro do mesmo ano, num primeiro acordo com três ministros dos Negócios Estrangeiros europeus, Teerão comprometeu-se a suspender as atividades de enriquecimento de urânio.

Mas as negociações para um acordo final estagnaram porque os Estados Unidos se opam a qualquer acordo que não incluísse o fim das atividades de enriquecimento de urânio.

Em agosto de 2005, Teerão rompeu o acordo com a União Europeia e retomou as atividades no centro de Isfahan. A França, a Alemanha e o Reino Unido ameaçaram levar o caso à Organização das Nações Unidas.

A eleição de Mahmud Ahmadinejad, no Irão, em 2005, abriu nova etapa de hostilidades:

O novo presidente anunciou, em abril de 2006, que o Irão se iria tornar uma potência nuclear. Em junho seguinte, a cimeira dos 5 + 1, ou seja, os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança mais a Alemanha, apresentou um plano, mas o regime de teerão recusou a suspensão do programa nuclear.

Em dezembre de 2006, o Conselho de Segurança aprovou, por unanimidade, um primeiro pacote de sanções proibindo a venda de produtos tecnológicos a Teerão, suscetíveis de serem utilizados no programa nuclear ou em mísseis balísticos.

Depois de cinco anos de ime, em janeiro de 2012, a União Europeia bloqueou a importação de petróleo iraniano. Nos meses seguinte, foram dados os primeiros os para uma verdadeira negociação, baseada nas sanções e no diálogo.

A vitória do moderado Hassan Rohani, nas presidenciais de 2013, abriu a via diplomática para a resolução da crise.

No dia 24 novembro, em 2013, o Irão e o Grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) am um acordo histórico para retomarem as negociações e o projeto de elaborarem um acordo entre março e 30 de junho de 2015.

Nuclear: Irão diz que "ainda há questões por resolver" http://t.co/lFA28pTTHc

— euronews Português (@euronewspt) 30 março 2015

Breaking News: Iran Backs Away From Key Detail in Nuclear Deal http://t.co/RpQ8fKSXla

— The New York Times (@nytimes) 30 março 2015

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