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Grécia: Economia continua a dominar últimos dias da campanha eleitoral

Grécia: Economia continua a dominar últimos dias da campanha eleitoral
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De Dulce Dias com Ansa e Reuters
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A dois dias das eleições, na Grécia, as últimas sondagens atribuem ao Syriza (coligação de esquerda), de Alexis Tsipras, 36% das intenções de voto, aumentando para 5% a diferença face à Nova Democraci

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Alexis Tsipras garante que, domingo, a Grécia vai não apenas mudar uma página da História mas também mudar de era. Palavras do líder do Syzira, a coligação de esquerda dada como vencedora das eleições de domingo.

As últimas sondagens atribuem-lhe 36% das intenções de voto, aumentando para 5% a diferença face à Nova Democracia (de direita), do primeiro-ministro Antonis Samaras.

Perante milhares de pessoas, reunidas na praça Omonia, em Atenas, para assistirem ao último comício do Syriza, Alexis Tsipras queima os últimos cartuchos de uma campanha centrada na rejeição da austeridade imposta pela “troika” em troca do resgate do país.

A jornalista da euronews Eleni Rizopoulou, sediada em Lyon, esteve à conversa com o nosso correspondente em Atenas, Stamatis Giannisis.

Eleni Rizopoulou – Quase no final da campanha, quais os temas nos quais a Nova Democracia e o Syriza – os dois principais adversários – se estão a focar?

Stamatis Giannisis – “O grande debate entre a Nova Democracia e o Syriza é a economia. Nos últimos dias, o diálogo entre os dois partidos tem sido violento, com a Nova Democracia a acusar o Syriza de ter uma ‘agenda escondida’ que visa tirar a Grécia da zona euro. O Syriza ripostou, obviamente, declarando que se trata de um ‘absurdo’ e de uma ‘tentativa desesperada’ da Nova Democracia para inverter a tendência de uma eleição que sabe já ter perdido.

Seja como for, esta guerra entre os dois principais adversários parece ter criado alguma incerteza económica, o que leva alguns gregos a levantar grandes quantias de dinheiro das suas contas bancárias – mas não o suficiente para, pelo menos até agora, preocupar o Banco Central da Grécia.”

Eleni Rizopoulou – E se o vencedor das eleições não alcançar a maioria absoluta? Para formar governo, terá aliar-se com partidos mais pequenos… Até o ex-primeiro-ministro George Papandreou (que negociou o acordo de empréstimo à Grécia, em 2010, e abandonou o Partido Socialista, que já liderou) concorre agora com o seu novo partido social-democrata e visa – suponho – vir a desempenhar um papel na formação de um governo de coligação, seja com a Nova Democracia seja com o Syriza.

Stamatis Giannisis – “Na atual situação, à exceção da Aurora Dourada, de extrema-direita, e do Partido Comunista Grego, todos os outros são, de uma forma ou de outra, potenciais aliados da Nova Democracia ou do Syriza.

Um desses partidos é o de Papandreou. No entanto, as últimas sondagens dão conta que o novo partido do ex-primeiro-ministro deverá ficar bem abaixo da fasquia dos 3%, exigida para ter assento no parlamento.

Até agora, tudo o que conseguiu foi roubar alguns eleitores ao principal partido socialista, o Pasok, que, embora deva conseguir entrar no parlamento, perderá um número considerável de votos por causa do partido de Papandreou.”

Esta sexta-feira, será a vez de a Nova Democracia, de Antonis Samaras, organizar o último comício antes das legislativas de domingo.

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