Rafa Benítez entrou em 2016 com o pé esquerdo. O empate em Valência frente ao seu antigo clube custou o emprego ao técnico espanhol. A escolha de
PUBLICIDADERafa Benítez entrou em 2016 com o pé esquerdo. O empate em Valência frente ao seu antigo clube custou o emprego ao técnico espanhol.
A escolha de Rafael Benítez para suceder a Carlo Ancelotti como treinador do Real Madrid nunca foi popular entre os adeptos. A imprensa madrilena também pareceu nunca morrer de amores por ele e levou mesmo o técnico a queixar-se de perseguição.
O ponto final foi colocado esta segunda-feira, com Benítez a ser substituído por Zinedine Zidane no cargo.
A gota de água foi o empate a duas bolas em Mestalla. Um jogo marcado pelo contraste entre os adeptos, enquanto os merengues contestavam, os locais aproveitavam para agradecer os dois títulos espanhóis conquistados na sua agem no clube. Benítez deixa o Real em terceiro, a quatro pontos do líder, o rival Atlético.
[CLASIFICACIÓN] Así está la tabla antes del partido que cierra la jornada 18 https://t.co/ItwOWAuWz3#LigaBBVApic.twitter.com/LztLJ16eAY
— LigaBBVA (@LigaBBVA) 4 janeiro 2016
Em Inglaterra, o pior parece já ter ado para Louis van Gaal. A fazer fé nas palavras da imprensa inglesa, o holandês tinha já os dias contados como treinador do Manchester United mas o nulo frente ao Chelsea e o triunfo frente ao Swansea foram um verdadeiro balão de oxigénio.
It was a momentous start to 2016 for
WayneRooney</a> - he’s now the second highest goalscorer in <a href="https://twitter.com/hashtag/BPL?src=hash">#BPL</a> history <a href="https://t.co/HDIUP7mLM6">pic.twitter.com/HDIUP7mLM6</a></p>— Premier League (premierleague) 4 janeiro 2016
O primeiro golo de Wayne Rooney na Premier League em dois meses e meio, que valeu os três pontos frente aos Swans, aliviou a pressão sobre van Gaal mas a verdade é que os red devils continuam num desapontante quinto lugar, já a nove pontos do líder Arsenal. A Liga dos Campeões pertence ao ado e as exibições estão longe de convencer os adeptos.
O fantasma de José Mourinho irá continuar a assombrar o treinador holandês nas bancadas de Old Trafford.
Ases e os Azelhas
O Arsenal entrou no ano novo com o pé direito. Derrotou o Newcastle pela margem mínima e aproveitou o empate do Leicester para se isolar na liderança. Os londrinos estão no bom caminho para conquistarem o primeiro título inglês desde 2004.
VIDEO: See
6_LKOSCIELNY</a>'s goal and celebration v Newcastle from our cameras behind the goal <a href="https://t.co/ekgsohMBXr">https://t.co/ekgsohMBXr</a> <a href="https://t.co/1wbjL4HMML">pic.twitter.com/1wbjL4HMML</a></p>— Arsenal FC (Arsenal) 4 janeiro 2016
Em Espanha, foi o Atlético de Madrid que se isolou no comando depois de derrotar o Levante. Os colchoneros têm mais dois pontos que o Barcelona, que não foi além de um nulo no dérbi frente ao Espanyol. Os catalães, no entanto, têm menos um jogo.
Pela negativa destacou-se James Rodríguez. O colombiano foi perseguido pela polícia a mais de 200km/h e recusou-se a parar por medo de ser sequestrado. Arrisca-se agora a ficar sem carta de condução.
O dia em que a Fúria espanhola arrasou Malta
Continuamos a nossa viagem rumo ao Campeonato da Europa com uma paragem em 1984. A Espanha chegou à final mas correu um sério risco de nem sequer fazer a viagem para França. Precisou de efetuar o melhor jogo da sua história para conseguir a qualificação.
Estávamos a 21 de dezembro de 1983 e as contas eram simples. Espanha precisava de derrotar Malta por onze golos de diferença para ultraar a Holanda. Ao intervalo o marcador registava uma vantagem de 3-1 para os espanhóis, após o descanso a fúria espanhola veio ao de cima no Benito Villamarin, em Sevilha. Com quatro golos de Santillana e outros tantos de Poli Rincón, la Roja venceu o encontro por 12-1.