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Retribua enquanto viaja: A "Hora Loloma" das Fiji convida os visitantes a ajudar a proteger o paraíso

As Fiji querem que retribua e tire mais partido das suas próximas férias
As Fiji querem que retribua e tire mais partido das suas próximas férias Direitos de autor Josh Withers/Unsplash
Direitos de autor Josh Withers/Unsplash
De Craig Saueurs
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Quer esteja a plantar corais ou a aprender a cozinhar, as Fiji querem que as suas férias tenham um impacto maior.

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Esqueça a sua happy hour habitual. As Ilhas Fiji querem que os viajantes troquem os banhos de sol por algo mais significativo.

A "Hora Loloma" do país insular do Pacífico convida os visitantes a arem pelo menos uma hora da sua viagem a contribuir para o ambiente ou para as comunidades locais.

Quer se trate de replantar mangais, de participar numa limpeza de praia ou de aprender a fazer artesanato tradicional com os aldeões das Fiji, o objetivo é simples: deixar as ilhas melhores do que as encontrou.

"A verdadeira felicidade não vem apenas do que se recebe, mas também do que se dá", afirma Srishti Narayan, diretor de marketing do Tourism Fiji.

O que é a Hora Loloma?

"Loloma" é uma palavra fijiana que significa generosidade impulsionada pelo amor, e o novo programa reflete esse espírito.

Lançado em dezenas de hotéis, estâncias e operadores turísticos preocupados com o ambiente, a Hora Loloma faz parte da estratégia mais vasta das Fiji para preservar o seu património cultural e os ecossistemas naturais, criando simultaneamente intercâmbios significativos entre os viajantes e os habitantes locais.

A iniciativa apoia actividades que se alinham com quatro pilares fundamentais: conservação da vida selvagem, apoio à comunidade, proteção dos recifes e cuidados com a costa. Os hóspedes podem juntar-se a uma sessão de plantação de corais, participar em eios de conservação de iguanas, praticar mergulho com snorkel seguro nos recifes ou assistir a um evento de narração de histórias numa aldeia.

O objetivo é que, este ano, os turistas contribuam com pelo menos 5000 horas de voluntariado em todo o país.

O turismo com objetivos está a crescer

A aposta das Ilhas Fiji nas viagens conscientes é uma tendência crescente.

De acordo com um inquérito realizado pela Booking.com em 2023, 76% dos viajantes a nível mundial afirmam querer viajar de forma mais sustentável.

Na Europa, a procura é especialmente elevada e os operadores estão a responder ao apelo. Cinco dos 10 destinos mais sustentáveis em 2024 situavam-se na Europa, de acordo com aLonely Planet, e destinos como as Ilhas Faroé e a Normandiaforam elogiados por serem pioneiros em programas de turismo comunitário e regenerativo.

Da Tailândia àGronelândia, os conselhos de turismo e os operadores privados começaram a repensar tudo, desde as interações com a vida selvagem às excursões de mergulho, para as tornar mais úteis.

Entre eles, o Loloma Hour das Ilhas Fiji destaca-se pelo seu enquadramento cultural - enraizado no amor e não na obrigação.

Mas também tem um significado mais profundo. As ilhas do Pacífico estão na linha da frente da crise climática, pressionadas pela subida do nível do mar, pelo branqueamento dos corais e por fenómenos meteorológicos extremos. Com o turismo a representar cerca de 40% do PIB das Fiji, transformar o turismo num instrumento de mudança não é apenas uma boa política. Poderá também ser essencial para o futuro do país.

Onde é que os hóspedes se podem envolver

Desde refúgios de cinco estrelas a eco-resorts descalços, 21 propriedades em Fiji estão atualmente a participar na Hora Loloma - cada uma oferecendo actividades diferentes.

No Six Senses Fiji, os hóspedes podem nadar em viveiros de corais com especialistas, plantar árvores nativas ou visitar os jardins orgânicos do resort. O Jean-Michel Cousteau Resort oferece sessões de educação marinha conduzidas por biólogos da casa.

Em ilhas como Malolo e Wakaya, os hóspedes podem documentar populações vulneráveis de raias manta durante o mergulho ou participar em sessões de replantação de mangais e limpeza de praias.

"A Loloma Hour dá aos visitantes a oportunidade de ajudar a preservar o que torna as Fiji tão especiais - o seu povo, ambiente e tradições", afirma Narayan.

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