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Malásia poderá voltar a procurar o voo MH370, 10 anos após o desaparecimento do avião

Familiares dos ageiros a bordo do voo 370 da Malaysia Airlines, proveniente da China, olham para o quadro de mensagens durante o décimo evento anual de recordação, 3 de março de 2024
Familiares dos ageiros a bordo do voo 370 da Malaysia Airlines, proveniente da China, olham para o quadro de mensagens durante o décimo evento anual de recordação, 3 de março de 2024 Direitos de autor AP Photo/FL Wong
Direitos de autor AP Photo/FL Wong
De Ruth Wright com AP
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Empresa americana ofereceu-se para procurar o avião. Se não o encontrar, o estado malaio não tem de pagar.

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A Malásia poderá renovar a busca pelo voo MH370, uma década após o desaparecimento do avião.

As autoridades malaias revelaram no domingo que uma empresa norte-americana que tentou encontrar o avião em 2018 propôs uma nova busca, no sul do Oceano Índico. Terá sido neste local que o avião da Malaysia Airlines se despenhou há uma década.

O ministro dos Transportes da Malásia, Anthony Loke, itiu que iria falar com a empresa de robótica marinha Ocean Infinity, sediada no Texas, sobre a sua mais recente proposta de "não encontrar, não pagar".

O governo da Malásia há muito que afirmou que não apoiaria outra busca sem novas pistas sobre a localização do avião.

Se as provas forem credíveis, afirmou, solicitará a aprovação do Conselho de Ministros para um novo contrato para retomar as buscas.

"O Governo mantém-se firme na sua determinação de localizar o MH370", disse Loke num evento comemorativo do 10º aniversário do desaparecimento do avião. "Esperamos sinceramente que a busca possa encontrar o avião e dar a verdade aos familiares mais próximos".

A resposta de Loke provocou lágrimas de alegria em alguns membros da família presentes no memorial, realizado num centro comercial num subúrbio de Kuala Lumpur.

"Estou felicíssima", disse Jacquita Gomes, cujo marido era assistente de bordo no avião, itindo que está grata por ter, eventualmente, uma nova oportunidade para encerrar o assunto e dizer um último adeus. 

"Temos  sido uma montanha-russa nos últimos 10 anos. Se o avião não for encontrado, espero que se continue com outra busca", afirmou.

O que aconteceu ao voo MH370?

O avião Boeing 777 desapareceu dos radares pouco depois de descolar, a 8 de março de 2014. Transportava 239 pessoas, na sua maioria cidadãos chineses, num voo entre Kuala Lumpur, capital da Malásia, e Pequim.

Dados de satélite mostraram que o avião se desviou da sua trajetória de voo para o sul do Oceano Índico, onde se crê que se tenha despenhado.

A tragédia deu origem a medidas de reforço da segurança aérea.

O que é que as anteriores buscas pelo MH370 revelaram?

Pouco depois do desaparecimento do avião, buscas multinacionais dispendiosas não conseguiram encontrar quaisquer pistas, embora destroços tenham dado à costa na África Oriental e nas ilhas do Oceano Índico.

Em 2018, uma operação de buscas privada da Ocean Infinity também não encontrou nada. V.P.R. Nathan, membro do grupo de parentes próximos do Voice MH370, disse que a Ocean Infinity planeara inicialmente uma nova operaçãp no ano ado, mas esta foi atrasada pela entrega de uma nova frota. A Ocean Infinity está agora no bom caminho para retomar o plano, explicou.

O CEO da Ocean Infinity, Oliver Punkett, disse ao New Straits Times que a empresa melhorou sua tecnologia desde 2018.

"Agora, sentimo-nos em posição de poder regressar às buscas pelo MH370", disse ao diário. "Temos trabalhado com muitos especialistas, alguns fora da Ocean Infinity, para continuar a analisar os dados na esperança de restringir a área de busca, para um perímetro em que o sucesso se torne potencialmente alcançável". 

Loke recusou-se a revelar os honorários propostos pela Ocean Infinity caso encontre o avião, afirmando que os mesmos estão sujeitos a negociação. Afirmou que o custo não é um problema e que não prevê quaisquer obstáculos às operações.

"Não importa se são 10 anos, 20 anos ou mais, enquanto estivermos vivos... não deixaremos de insistir na verdade. Acreditamos que a verdade acabará por vir ao de cima", disse Bai Zhong, da China, cuja mulher ia no avião.

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