{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/viagens/2014/10/27/as-joias-artisticas-de-monte-carlo" }, "headline": "As j\u00f3ias art\u00edsticas de Monte Carlo", "description": "As j\u00f3ias art\u00edsticas de Monte Carlo", "articleBody": "\u00c9 atrav\u00e9s do bailado e da orquestra que o M\u00f3naco se imp\u00f5e entre os grandes. Quem s\u00e3o as mulheres e os homens por detr\u00e1s deste sucesso? As cortinas abrem-se para descobrirmos as j\u00f3ias do Principado.S\u00e3o cerca de 40 os alunos da Academia da Princesa Grace. Dan\u00e7am de seis a oito horas por dia, seis dias por semana, ao longo de cinco anos. Marina tem 15 anos. Veio do Rio de Janeiro para uma imers\u00e3o que teve um in\u00edcio complicado: \u201cFoi a primeira vez que deixei a minha fam\u00edlia. Foi o in\u00edcio de uma vida nova. Agora esta \u00e9 a minha segunda casa.\u201dUma casa que ajuda os seus alunos a encontrarem o s\u00edtio certo para aplicar o seu talento. \u00c9 o caso de Mikio. Com 18 anos, terminou a Academia e acaba de ser aceite na companhia de ballet de Monte Carlo, onde tem a oportunidade de trabalhar com o reputado core\u00f3grafo Jean Christophe Maillot. \u201cQuando dan\u00e7o nas pe\u00e7as de Jean Christophe, \u00e9 tudo muito rigoroso, h\u00e1 que respeitar a est\u00f3ria, mas eu sinto-me \u00e0 vontade. Sinto-me livre\u201d, afirma.A companhia integra 50 bailarinos de 25 nacionalidades diferentes, tendo assumido uma identidade muito espec\u00edfica no cruzamento art\u00edstico entre as dan\u00e7as cl\u00e1ssica e contempor\u00e2nea. Josu Zabala, diretor de programa\u00e7\u00e3o, considera que \u201cas cria\u00e7\u00f5es de Jean Christophe Maillot s\u00e3o muito intensas. H\u00e1 uma grande riqueza nas escolhas. (...) Ele trabalha sempre com um compositor, com um pintor e com um escritor para o libreto. H\u00e1 uma no\u00e7\u00e3o de fam\u00edlia art\u00edstica, de conceber a arte como um todo.\u201dH\u00e1 muito tempo que lan\u00e7ar pontes entre g\u00e9neros diversos se tornou numa tradi\u00e7\u00e3o art\u00edstica no M\u00f3naco. H\u00e1 mais de um s\u00e9culo, a sala Garnier era j\u00e1 o palco de experi\u00eancias criativas. Jean-Louis Grinda, diretor da \u00d3pera de Monte Carlo, conta que \u201cfoi um grande laborat\u00f3rio para a \u00f3pera e para o ballet do s\u00e9culo 20. Era um mundo extraordin\u00e1rio onde se misturavam as artes da dan\u00e7a, da m\u00fasica, mas tamb\u00e9m da arte pict\u00f3rica, atrav\u00e9s de Picasso, que criou as cortinas do palco, e outros grandes artistas que faziam os cen\u00e1rios, os figurinos.\u201dA orquestra filarm\u00f3nica de Monte Carlo continua a trabalhar de perto com os bailarinos. \u00c9 formada por alguns dos que s\u00e3o considerados os melhores violinistas do mundo. Liza Kerob ocupa o lugar de primeiro violino desde 2000. \u201c\u00c9 uma orquestra realmente ecl\u00e9tica. Os m\u00fasicos v\u00eam um pouco de todo o lado. Primeiro, porque a palavra M\u00f3naco faz sonhar. S\u00f3 o facto de dizer \u2018orquestra de Monte Carlo\u2019... E quando temos a sorte de fazer parte de uma orquestra t\u00e3o magn\u00edfica como esta, temos de nos empenhar ao m\u00e1ximo e saborear a magia do momento\u201d, declara.", "dateCreated": "2014-10-27T12:45:17+01:00", "dateModified": "2014-10-27T12:45:17+01:00", "datePublished": "2014-10-27T12:45:17+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F284188%2F1440x810_284188.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "As j\u00f3ias art\u00edsticas de Monte Carlo", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F284188%2F432x243_284188.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9ries" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

As jóias artísticas de Monte Carlo

As jóias artísticas de Monte Carlo
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
PUBLICIDADE

É através do bailado e da orquestra que o Mónaco se impõe entre os grandes. Quem são as mulheres e os homens por detrás deste sucesso? As cortinas abrem-se para descobrirmos as jóias do Principado.

São cerca de 40 os alunos da Academia da Princesa Grace. Dançam de seis a oito horas por dia, seis dias por semana, ao longo de cinco anos. Marina tem 15 anos. Veio do Rio de Janeiro para uma imersão que teve um início complicado: “Foi a primeira vez que deixei a minha família. Foi o início de uma vida nova. Agora esta é a minha segunda casa.”

Uma casa que ajuda os seus alunos a encontrarem o sítio certo para aplicar o seu talento. É o caso de Mikio. Com 18 anos, terminou a Academia e acaba de ser aceite na companhia de ballet de Monte Carlo, onde tem a oportunidade de trabalhar com o reputado coreógrafo Jean Christophe Maillot. “Quando danço nas peças de Jean Christophe, é tudo muito rigoroso, há que respeitar a estória, mas eu sinto-me à vontade. Sinto-me livre”, afirma.

A companhia integra 50 bailarinos de 25 nacionalidades diferentes, tendo assumido uma identidade muito específica no cruzamento artístico entre as danças clássica e contemporânea. Josu Zabala, diretor de programação, considera que “as criações de Jean Christophe Maillot são muito intensas. Há uma grande riqueza nas escolhas. (…) Ele trabalha sempre com um compositor, com um pintor e com um escritor para o libreto. Há uma noção de família artística, de conceber a arte como um todo.”

Há muito tempo que lançar pontes entre géneros diversos se tornou numa tradição artística no Mónaco. Há mais de um século, a sala Garnier era já o palco de experiências criativas. Jean-Louis Grinda, diretor da Ópera de Monte Carlo, conta que “foi um grande laboratório para a ópera e para o ballet do século 20. Era um mundo extraordinário onde se misturavam as artes da dança, da música, mas também da arte pictórica, através de Picasso, que criou as cortinas do palco, e outros grandes artistas que faziam os cenários, os figurinos.”

A orquestra filarmónica de Monte Carlo continua a trabalhar de perto com os bailarinos. É formada por alguns dos que são considerados os melhores violinistas do mundo. Liza Kerob ocupa o lugar de primeiro violino desde 2000. “É uma orquestra realmente eclética. Os músicos vêm um pouco de todo o lado. Primeiro, porque a palavra Mónaco faz sonhar. Só o facto de dizer ‘orquestra de Monte Carlo’… E quando temos a sorte de fazer parte de uma orquestra tão magnífica como esta, temos de nos empenhar ao máximo e saborear a magia do momento”, declara.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Bursa: Seda, história e os sabores de um legado otomano

Sagunto: Ruínas romanas, aves e património costeiro

O renascimento criativo de Istambul: arte contemporânea e sustentabilidade na capital cultural