{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/viagens/2013/11/27/na-rota-de-bukhara" }, "headline": "Na rota de Bukhara", "description": "Na rota de Bukhara", "articleBody": "euronews: \u201cBukhara tem 2500 anos e durante a altura da Rota da Seda caravanas de todo o mundo vieram at\u00e9 aqui. A lenda sobre um o\u00e1sis m\u00e1gico escondido entre os dois desertos espalhou-se da \u00cdndia at\u00e9 \u00e0 China e hoje Bukhara pode conquistar o cora\u00e7\u00e3o do viajante mais experiente.\u201dBukhara \u00e9 uma cidade de maravilhas e os comerciantes est\u00e3o na lista m\u00e1gica. Os mercadores d\u00e3o as boas vindas aos viajantes exatamente no mesmo local que os seus anteados, debaixo das antigas c\u00fapulas comerciais e nas ruas. E t\u00eam um dom herdado da \u00e9poca das caravanas: uma excelente capacidade para aprender outras l\u00ednguas.Segundo a guia Mubashira Bahshilova: \u201c\u00c9 poss\u00edvel sentir a atmosfera e as cores de Bukhara, quando esta cidade antiga era um grande centro comercial na Rota da Seda. Mesmo hoje, nestas c\u00fapulas, ainda vende o que foi trazido para aqui h\u00e1 centenas de anos, assim como o artesanato t\u00edpico.\u201dO Kalyan \u00e9 um dos s\u00edmbolos mais emblem\u00e1ticos de Bukhara. Durante muito tempo foi o maior da \u00c1sia Central. Tamb\u00e9m foi usado como farol e durante a noite acendiam-se tochas para mostrar o caminho \u00e0s in\u00fameras caravanas que se aproximavam da cidade.O centro hist\u00f3rico de Bukhara est\u00e1 na lista do Patrim\u00f3nio Mundial da UNESCO. Uma das obras-primas \u00e9 o mausol\u00e9u da dinastia sam\u00e2nida, constru\u00eddo no s\u00e9culo 10. Muda de cor dependendo do clima. Diz-se que o segredo est\u00e1 escondido na forma de colocar os tijolos.Para Mubashira Bahshilova:\u201cO arquiteto que criou este mausol\u00e9u tinha 18 maneiras de colocar os tijolos. Se nos aproximar-mos e observarmos profundamente, percebe-se que cada frente tem 10 janelas. Cada janela tem a sua pr\u00f3pria decora\u00e7\u00e3o com camadas de tijolo. Desta forma, as janelas de cada frente n\u00e3o s\u00e3o iguais\u201d.O m\u00e9dico Avicena nasceu perto de Bukhara. Visitou muitas vezes \u00e0 resid\u00eancia do Emir, que foi destru\u00edda v\u00e1rias vezes na hist\u00f3ria.euronews: \u201cQuando Avicena tinha 17 anos curou um Emir \u00e1s portas da morte. O m\u00e9dico n\u00e3o quis ser recompensado em ouro. Em vez disso, pediu o o permanente aos tesouros da biblioteca desta fortaleza.\u201dOutro legado do ado do Uzebequist\u00e3o \u00e9 a hospitalidade local. Nos tempos da Rota da Seda foram constru\u00eddos mais de 60 hot\u00e9is caravana, cada um para uma l\u00edngua diferente.Na opini\u00e3o de Doston Rajabov:\u201cUm convidado \u00e9 como o nosso pai. Era assim nos antigamente e vai ser sempre assim. Recebemos convidados como se receb\u00eassemos o nosso pr\u00f3prio pai.\u201d\u00c9 poss\u00edvel sentir os ritmos e os movimentos dos bailarinos do ado. Alguns vestidos s\u00e3o uma obra de arte, que apareceram em Bukhara no s\u00e9culo 2 antes de cristo.Bakshillo Djumaev representa a dinastia dos mestres dos bordados a ouro. Trabalha com seda e ouro verdadeiro. Pode demorar at\u00e9 seis meses a fazer um traje tradicional: \u201cAntes inspirava-me nos meus filhos, agora nos meus netos. E a cidade tamb\u00e9m me inspira muito \u201cO famoso Naqshband, que tamb\u00e9m era artes\u00e3o, dizia que o bra\u00e7o deve ser preenchido com trabalho e o cora\u00e7\u00e3o, com Deus. Ustoshokir Kamalov \u00e9 um ferreiro da s\u00e9tima gera\u00e7\u00e3o. Conhece todos os segredos da produ\u00e7\u00e3o de facas de Bukhara. Herdou a arte do pai e ou-a ao filho e acredita que: \u201cH\u00e1 uma musicalidade no trabalho de um ferreiro. \u00c9 a m\u00fasica de um batimento card\u00edaco. euronews: \u201cNem s\u00f3 os segredos dos antigos artes\u00e3os foram ados de gera\u00e7\u00e3o em gera\u00e7\u00e3o, mas tamb\u00e9m os segredos de um prato t\u00edpico que era oferecido aos convidados nos tempos da rota da seda. Para a pr\u00f3xima vamos mostrar-lhe como cozinhar o famoso plov do Uzebequist\u00e3o\u201d.", "dateCreated": "2013-11-27T18:19:05+01:00", "dateModified": "2013-11-27T18:19:05+01:00", "datePublished": "2013-11-27T18:19:05+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F245806%2F1440x810_245806.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Na rota de Bukhara", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F245806%2F432x243_245806.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9ries" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Na rota de Bukhara

Na rota de Bukhara
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
PUBLICIDADE

euronews: “Bukhara tem 2500 anos e durante a altura da Rota da Seda caravanas de todo o mundo vieram até aqui. A lenda sobre um oásis mágico escondido entre os dois desertos espalhou-se da Índia até à China e hoje Bukhara pode conquistar o coração do viajante mais experiente.”

Bukhara é uma cidade de maravilhas e os comerciantes estão na lista mágica. Os mercadores dão as boas vindas aos viajantes exatamente no mesmo local que os seus anteados, debaixo das antigas cúpulas comerciais e nas ruas. E têm um dom herdado da época das caravanas: uma excelente capacidade para aprender outras línguas.

Segundo a guia Mubashira Bahshilova: “É possível sentir a atmosfera e as cores de Bukhara, quando esta cidade antiga era um grande centro comercial na Rota da Seda. Mesmo hoje, nestas cúpulas, ainda vende o que foi trazido para aqui há centenas de anos, assim como o artesanato típico.”

O Kalyan é um dos símbolos mais emblemáticos de Bukhara. Durante muito tempo foi o maior da Ásia Central. Também foi usado como farol e durante a noite acendiam-se tochas para mostrar o caminho às inúmeras caravanas que se aproximavam da cidade.

O centro histórico de Bukhara está na lista do Património Mundial da UNESCO. Uma das obras-primas é o mausoléu da dinastia samânida, construído no século 10. Muda de cor dependendo do clima. Diz-se que o segredo está escondido na forma de colocar os tijolos.

Para Mubashira Bahshilova:“O arquiteto que criou este mausoléu tinha 18 maneiras de colocar os tijolos. Se nos aproximar-mos e observarmos profundamente, percebe-se que cada frente tem 10 janelas. Cada janela tem a sua própria decoração com camadas de tijolo. Desta forma, as janelas de cada frente não são iguais”.

O médico Avicena nasceu perto de Bukhara. Visitou muitas vezes à residência do Emir, que foi destruída várias vezes na história.

euronews: “Quando Avicena tinha 17 anos curou um Emir ás portas da morte. O médico não quis ser recompensado em ouro. Em vez disso, pediu o o permanente aos tesouros da biblioteca desta fortaleza.”

Outro legado do ado do Uzebequistão é a hospitalidade local. Nos tempos da Rota da Seda foram construídos mais de 60 hotéis caravana, cada um para uma língua diferente.

Na opinião de Doston Rajabov:“Um convidado é como o nosso pai. Era assim nos antigamente e vai ser sempre assim. Recebemos convidados como se recebêssemos o nosso próprio pai.”

É possível sentir os ritmos e os movimentos dos bailarinos do ado. Alguns vestidos são uma obra de arte, que apareceram em Bukhara no século 2 antes de cristo.

Bakshillo Djumaev representa a dinastia dos mestres dos bordados a ouro. Trabalha com seda e ouro verdadeiro. Pode demorar até seis meses a fazer um traje tradicional: “Antes inspirava-me nos meus filhos, agora nos meus netos. E a cidade também me inspira muito “

O famoso Naqshband, que também era artesão, dizia que o braço deve ser preenchido com trabalho e o coração, com Deus.

Ustoshokir Kamalov é um ferreiro da sétima geração. Conhece todos os segredos da produção de facas de Bukhara. Herdou a arte do pai e ou-a ao filho e acredita que: “Há uma musicalidade no trabalho de um ferreiro. É a música de um batimento cardíaco.

euronews: “Nem só os segredos dos antigos artesãos foram ados de geração em geração, mas também os segredos de um prato típico que era oferecido aos convidados nos tempos da rota da seda. Para a próxima vamos mostrar-lhe como cozinhar o famoso plov do Uzebequistão”.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Bursa: Seda, história e os sabores de um legado otomano

Sagunto: Ruínas romanas, aves e património costeiro

O renascimento criativo de Istambul: arte contemporânea e sustentabilidade na capital cultural