{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/saude/2024/08/28/preocupacao-com-virus-do-nilo-cresce-na-europa-ja-morreram-cinco-pessoas-na-andaluzia-so-e" }, "headline": "Preocupa\u00e7\u00e3o com v\u00edrus do Nilo cresce na Europa: j\u00e1 morreram cinco pessoas na Andaluzia s\u00f3 este ver\u00e3o", "description": "Mais duas mortes foram registadas em Sevilha devido ao v\u00edrus. No total, o n\u00famero de \u00f3bitos na Andaluzia ascende a cinco, de acordo com o Minist\u00e9rio Regional da Sa\u00fade. Outras 10 pessoas ter\u00e3o sido infetadas.", "articleBody": "A preocupa\u00e7\u00e3o com a propaga\u00e7\u00e3o do v\u00edrus do Nilo Ocidental est\u00e1 a aumentar depois de terem sido registadas mais duas mortes no munic\u00edpio de Sevilha, Espanha, subindo para cinco o n\u00famero total de mortes causadas pelo v\u00edrus na regi\u00e3o s\u00f3 este ver\u00e3o.Foram detetados mosquitos infeciosos em cidades pr\u00f3ximas do rio Guadalquivir, como Coria del Rio, mun\u00edcipio de Sevilha, mas o v\u00edrus j\u00e1 ultraa fronteiras municipais.\u0022O n\u00famero de casos confirmados continua a aumentar, espalhando-se a Sevilha, Huelva, C\u00e1dis, Ja\u00e9n, C\u00f3rdoba e Extremadura, demonstrando que o v\u00edrus do Nilo n\u00e3o \u00e9 um caso do Baixo Guadalquivir\u0022, pode ler-se num comunicado de imprensa da C\u00e2mara Municipal de Coria del R\u00edo.O mun\u00edcipio exige ao governo medidas mais eficazes para travar a infe\u00e7\u00e3o.No in\u00edcio deste m\u00eas, tamb\u00e9m os mun\u00edcipes realizaram um protesto para pedirem ao governo que tomasse medidas mais eficazes. Modesto Gonzalez, presidente da C\u00e2mara de Coria del Rio, apelou ao governo central que crie um grupo de trabalho permanente para pensar em solu\u00e7\u00f5es imediatas para o controlo do v\u00edrus do Nilo.\u0022H\u00e1 quatro anos que os cientistas alertam para as solu\u00e7\u00f5es para o v\u00edrus do Nilo, mas o Governo Central e a Junta fazem orelhas moucas, deixando tudo para os planos municipais que s\u00e3o incapazes de resolver um problema que ultraa largamente o n\u00edvel local\u0022, escreveu na rede social X.Os cientistas apontam solu\u00e7\u00f5es baseadas na biodiversidade e em tratamentos contra as larvas do mosquito a efetuar no in\u00edcio do ano em planta\u00e7\u00f5es de arroz e em zonas naturais com \u00e1gua estagnada.Desde o in\u00edcio do ano, foram registadas nove mortes e 69 infe\u00e7\u00f5es de pessoas em pa\u00edses da Uni\u00e3o Europeia (UE).Em Portugal, apesar de fazer fronteira com Espanha, n\u00e3o s\u00e3o conhecidas infe\u00e7\u00f5es do v\u00edrus em pessoas.O que sabemos sobre o v\u00edrus do Nilo Ocidental?A infe\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus do Nilo Ocidental \u00e9 normalmente transmitida de mosquitos para pessoas. De acordo com a Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS), 80% das pessoas infetadas n\u00e3o apresentam sintomas, mas se existirem sintomas podem incluir febre, dor de cabe\u00e7a, dores no corpo, dor articular, v\u00f3mitos, diarreias ou erup\u00e7\u00e3o cut\u00e2nea. As pessoas com mais de 50 anos e as imunocomprometidas s\u00e3o as que correm maior risco, afirma a OMS.As complica\u00e7\u00f5es mais graves causadas pelo v\u00edrus podem afetar o sistema nervoso central. Os casos ocorrem sobretudo durante a \u00e9poca dos mosquitos, que come\u00e7a no ver\u00e3o e vai at\u00e9 ao outono.N\u00e3o existe nenhuma vacina para prevenir a infe\u00e7\u00e3o pelo v\u00edrus do Nilo Ocidental, por isso os especialistas aconselham as pessoas nas zonas afetadas a usar repelente, vestir camisolas de manga comprida, cal\u00e7as e evitar sair ao ar livre ao anoitecer e ao amanhecer.", "dateCreated": "2024-08-27T22:13:29+02:00", "dateModified": "2024-08-28T08:48:05+02:00", "datePublished": "2024-08-28T08:48:05+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F68%2F35%2F22%2F1440x810_cmsv2_b3a0fb68-bffb-58e5-964d-c30c0a4f3b84-8683522.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Mosquito da esp\u00e9cie Cattail \u00e9 mantido para inspe\u00e7\u00e3o na quarta-feira, 8 de setembro de 2010, no Maine Medical Center Research Institute, em South Portland, Maine", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F68%2F35%2F22%2F432x243_cmsv2_b3a0fb68-bffb-58e5-964d-c30c0a4f3b84-8683522.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias de sa\u00fade" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Preocupação com vírus do Nilo cresce na Europa: já morreram cinco pessoas na Andaluzia só este verão

Mosquito da espécie Cattail é mantido para inspeção na quarta-feira, 8 de setembro de 2010, no Maine Medical Center Research Institute, em South Portland, Maine
Mosquito da espécie Cattail é mantido para inspeção na quarta-feira, 8 de setembro de 2010, no Maine Medical Center Research Institute, em South Portland, Maine Direitos de autor Pat Wellenbach/Copyright 2010 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Pat Wellenbach/Copyright 2010 The AP. All rights reserved.
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Mais duas mortes foram registadas em Sevilha devido ao vírus. No total, o número de óbitos na Andaluzia ascende a cinco, de acordo com o Ministério Regional da Saúde. Outras 10 pessoas terão sido infetadas.

PUBLICIDADE

A preocupação com a propagação do vírus do Nilo Ocidental está a aumentar depois de terem sido registadas mais duas mortes no município de Sevilha, Espanha, subindo para cinco o número total de mortes causadas pelo vírus na região só este verão.

Foram detetados mosquitos infeciosos em cidades próximas do rio Guadalquivir, como Coria del Rio, munícipio de Sevilha, mas o vírus já ultraa fronteiras municipais.

"O número de casos confirmados continua a aumentar, espalhando-se a Sevilha, Huelva, Cádis, Jaén, Córdoba e Extremadura, demonstrando que o vírus do Nilo não é um caso do Baixo Guadalquivir", pode ler-se num comunicado de imprensa da Câmara Municipal de Coria del Río.

O munícipio exige ao governo medidas mais eficazes para travar a infeção.

No início deste mês, também os munícipes realizaram um protesto para pedirem ao governo que tomasse medidas mais eficazes.

Modesto Gonzalez, presidente da Câmara de Coria del Rio, apelou ao governo central que crie um grupo de trabalho permanente para pensar em soluções imediatas para o controlo do vírus do Nilo.

"Há quatro anos que os cientistas alertam para as soluções para o vírus do Nilo, mas o Governo Central e a Junta fazem orelhas moucas, deixando tudo para os planos municipais que são incapazes de resolver um problema que ultraa largamente o nível local", escreveu na rede social X.

Os cientistas apontam soluções baseadas na biodiversidade e em tratamentos contra as larvas do mosquito a efetuar no início do ano em plantações de arroz e em zonas naturais com água estagnada.

Desde o início do ano, foram registadas nove mortes e 69 infeções de pessoas em países da União Europeia (UE).

Em Portugal, apesar de fazer fronteira com Espanha, não são conhecidas infeções do vírus em pessoas.

O que sabemos sobre o vírus do Nilo Ocidental?

A infeção pelo vírus do Nilo Ocidental é normalmente transmitida de mosquitos para pessoas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% das pessoas infetadas não apresentam sintomas, mas se existirem sintomas podem incluir febre, dor de cabeça, dores no corpo, dor articular, vómitos, diarreias ou erupção cutânea.

As pessoas com mais de 50 anos e as imunocomprometidas são as que correm maior risco, afirma a OMS.

As complicações mais graves causadas pelo vírus podem afetar o sistema nervoso central.

Os casos ocorrem sobretudo durante a época dos mosquitos, que começa no verão e vai até ao outono.

Não existe nenhuma vacina para prevenir a infeção pelo vírus do Nilo Ocidental, por isso os especialistas aconselham as pessoas nas zonas afetadas a usar repelente, vestir camisolas de manga comprida, calças e evitar sair ao ar livre ao anoitecer e ao amanhecer.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Vírus do Nilo Ocidental continua a alastrar e a levantar preocupações em Espanha

O vírus do Nilo Ocidental está a aumentar na Europa

Aumentam os casos de Febre do Nilo Ocidental na Roménia