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TikTok volta a estar disponível nos EUA depois de promessa de Trump

Montagem com o presidente eleito Donald Trump e o símbolo to TikTok
Montagem com o presidente eleito Donald Trump e o símbolo to TikTok Direitos de autor AP/TikTok/Canva
Direitos de autor AP/TikTok/Canva
De Jesús Maturana & Manuel Ribeiro
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Milhões de utilizadores norte-americanos não conseguiram aceder ao TikTok no domingo, depois de uma lei federal ter obrigado a Apple e a Google a retirar a aplicação das suas lojas. Mas as promessas de Donald Trump reverteram a situação.

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O TikTok voltou a estar disponível nos Estados Unidos, depois de ter ficado inível este domingo. A plataforma voltou a estar disponível depois de Donald Trump ter prometido , assim que tomar posse na segunda-feira, uma ordem executiva que permite ao grupo chinês detentor da rede social ter um prazo maior para encontrar um comprador.

Milhões de utilizadores norte-americanos acordaram este domingo sem poderem aceder ao TikTok, a popular plataforma de vídeos curtos, depois de uma lei federal ter obrigado a Apple e a Google a retirarem a aplicação das suas lojas digitais. A medida marcou um momento sem precedentes na história das redes sociais nos Estados Unidos.

O presidente eleito Donald Trump interveio rapidamente na situação, anunciando através da sua plataforma Truth Social que planeia emitir uma ordem executiva na segunda-feira para alargar o prazo de 90 dias antes de as proibições da lei entrarem em vigor.

Donald Trump sobre Tiktok en Truth Social
Donald Trump sobre Tiktok en Truth SocialTruth Social

Trump propôs também uma solução inovadora: uma empresa comum em que os EUA manteriam uma participação de 50%. A atual crise tem origem em preocupações de segurança nacional relacionadas com as raízes chinesas da ByteDance, a empresa-mãe do TikTok.

A lei, que recebeu um amplo apoio bipartidário em abril, exigia que a ByteDance cortasse os laços com as operações da plataforma nos EUA até este domingo. Os utilizadores que tentaram aceder à aplicação depararam-se com uma mensagem pop-up que dizia: “Foi promulgada uma lei que proíbe o TikTok nos Estados Unidos”.

A interrupção do serviço ocorreu mais cedo do que o previsto, uma vez que os especialistas tinham previsto que os utilizadores atuais manteriam o o até que a aplicação deixasse de funcionar devido à falta de atualizações.

Mensagem do Tiktok nos EUA após a proibição
Mensagem do Tiktok nos EUA após a proibiçãoTiktok App

O CEO da TikTok, Shou Chew, que deverá assistir à tomada de posse de Trump com um lugar privilegiado, agradeceu ao presidente eleito o seu empenho em trabalhar numa solução. Entretanto, surgiram várias propostas de compra, incluindo uma da Perplexity AI e outra de um consórcio de investidores liderado pela estrela de “Shark Tank” Kevin O'Leary.

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos confirmou unanimemente a lei na sexta-feira, decidindo que o risco para a segurança nacional superava as preocupações sobre a limitação da liberdade de expressão dos 170 milhões de utilizadores americanos da plataforma.

O diretor executivo da rede social X, Tesla e Space X, Elon Musk, comentou que a balança não está equilibrada porque, embora defenda a não proibição do TikTok nos EUA por ser contra a liberdade de expressão, o X não está autorizado a operar na China.

Esta situação gerou reações internacionais, especialmente na China, onde alguns comentadores criticaram a medida dos EUA como uma supressão da liberdade na Internet.

Ironicamente, o TikTok não funciona na China, onde a ByteDance oferece o Douyin, uma aplicação semelhante que segue as rigorosas regras de censura de Pequim.

Outra ironia, ou talvez apenas uma mudança de retórica, prende-se com o facto de ter sido o próprio Donald Trump a levantar a "ameaça" que o TikTok poderia constituir para os EUA e para os norte-americanos, no seu primeiro mandato.

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