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As pegadas digitais an\u00f3nimas As principais fontes de informa\u00e7\u00e3o usadas pelos cientistas para obter novos dados s\u00e3o os telem\u00f3veis, as pesquisas nas redes sociais e na Internet e os dados de observa\u00e7\u00e3o da Terra. Os cientistas analisam as pegadas digitais an\u00f3nimas deixadas nessas plataformas. Um conjunto de dados que fazem parte do chamado big data . \u201cSe todas estas pegadas forem agregadas, de forma a proteger a privacidade e a garantir a \u00e9tica e seguran\u00e7a no uso dos dados, teremos dados coletivos que permitem descrever certas tend\u00eancias sociais , algo que seria impens\u00e1vel obter a partir das estat\u00edsticas oficiais. Estes dados podem complementar as estat\u00edsticas oficiais, podem afinar essas estat\u00edsticas, verificar se s\u00e3o atuais. S\u00e3o dados coletados a toda a hora, mesmo agora enquanto conversamos. 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Por exemplo, o setor de agricultura, da sa\u00fade e do acompanhamento e cuidado das pessoas\u0022, explicou Sara Grubanov-Boskovic, do t Research Center. Uma vis\u00e3o global das migra\u00e7\u00f5es Um estudo realizado durante o primeiro surto de Covid-19 mostrou que, em m\u00e9dia, 13% dos trabalhadores empregados em setores-chave na resposta ao coronav\u00edrus eram migrantes. \u201c\u00c9 fundamental saber quais s\u00e3o as compet\u00eancias procuradas no mercado de trabalho, numa sociedade que envelhece demograficamente. \u00c9 essencial ter uma vis\u00e3o global das migra\u00e7\u00f5es e perceber como \u00e9 que as migra\u00e7\u00f5es se inserem no contexto mais global e complexo a n\u00edvel internacional e no seio da nossa sociedade\u0022, disse \u00e0 euronews Marie C\u00e9cile Rouillon, coordenadora de pol\u00edticas da Comiss\u00e3o Europeia, na Dire\u00e7\u00e3o Geral para a Migra\u00e7\u00e3o e Assuntos Internos. O plano europeu de integra\u00e7\u00e3o dos migrantes Os cientistas combinam modelos fiscais e proje\u00e7\u00f5es demogr\u00e1ficas para analisar o impacto dos imigrantes nos or\u00e7amentos p\u00fablicos e ao n\u00edvel da sustentabilidade dos sistemas de seguran\u00e7a social europeus. \u201ara o novo plano sobre integra\u00e7\u00e3o, estamos a analisar as compet\u00eancias de que a Europa precisa. Os imigrantes t\u00eam essas compet\u00eancias? Qual s\u00e3o os perfis educacionais de que precisamos? Como \u00e9 que os migrantes est\u00e3o integrados na sociedade? T\u00eam emprego? Quem s\u00e3o ? mulheres? homens? E todas essas informa\u00e7\u00f5es s\u00e3o integradas no plano para a integra\u00e7\u00e3o dos migrantes\u0022, explicou Dessislava Choumelova, respons\u00e1vel do t Research Center. Compete \u00e0 UE definir as condi\u00e7\u00f5es de iss\u00e3o e de resid\u00eancia legal num Estado-Membro para os nacionais de pa\u00edses terceiros. 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Big Data e política migratória da UE

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De Claudio Rosmino
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Graças à análise de dados dos telemóveis e das redes sociais, por exemplo, é possível obter dados sobre as migrações.

Graças a técnicas e metodologias de ponta, o centro europeu de estudos sobre migrações e demografia do t Research Center, da Comissão Europeia, tem vindo a reunir um conjunto de dados aprofundados sobre os fenómenos migratórios. Os investigadores produzem modelos para entender o fenómeno migratório e apoiar o desenvolvimento de programas de integração para imigrantes mais eficazes e coerentes.

As pegadas digitais anónimas

As principais fontes de informação usadas pelos cientistas para obter novos dados são os telemóveis, as pesquisas nas redes sociais e na Internet e os dados de observação da Terra. Os cientistas analisam as pegadas digitais anónimas deixadas nessas plataformas. Um conjunto de dados que fazem parte do chamado big data.

“Se todas estas pegadas forem agregadas, de forma a proteger a privacidade e a garantir a ética e segurança no uso dos dados, teremos dados coletivos que permitem descrever certas tendências sociais , algo que seria impensável obter a partir das estatísticas oficiais. Estes dados podem complementar as estatísticas oficiais, podem afinar essas estatísticas, verificar se são atuais. São dados coletados a toda a hora, mesmo agora enquanto conversamos. E dão –nos perspectivas adicionais sobre a realidade ", disse à euronew Michele Vespe, cientista de dados, do Centro Centro de estudo europeu sobre migrações e demografia, sedeado em Ispra, em Itália.

Big Data e mercado de trabalho

Os dados recolhidos pelos cientistas podem contribuir para a tomada de decisões em vários domínios. Por exemplo, podem fornecer informações sobre a distribuição e as competências dos trabalhadores num determinado território.

“Temos uma grande variedade de dados sobre os mercados de trabalho europeus e podemos ver quais são os setores onde há escassez de mão de obra e que não conseguem encontrar trabalhadores no mercado. Estes dados também nos mostram que existem setores em que os migrantes contribuem particularmente para atenuar essas carências. Por exemplo, o setor de agricultura, da saúde e do acompanhamento e cuidado das pessoas", explicou Sara Grubanov-Boskovic, do t Research Center.

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SARA GRUBANOV-BOSKOVIC , JRC, ISPRAeuronews

Uma visão global das migrações

Um estudo realizado durante o primeiro surto de Covid-19 mostrou que, em média, 13% dos trabalhadores empregados em setores-chave na resposta ao coronavírus eram migrantes.

“É fundamental saber quais são as competências procuradas no mercado de trabalho, numa sociedade que envelhece demograficamente. É essencial ter uma visão global das migrações e perceber como é que as migrações se inserem no contexto mais global e complexo a nível internacional e no seio da nossa sociedade", disse à euronews Marie Cécile Rouillon, coordenadora de políticas da Comissão Europeia, na Direção Geral para a Migração e Assuntos Internos.

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MARIE-CÉCILE ROUILLON COORDENADORA DE POLÍTICAS, COMISSÃO EUROPEIAeuronews

O plano europeu de integração dos migrantes

Os cientistas combinam modelos fiscais e projeções demográficas para analisar o impacto dos imigrantes nos orçamentos públicos e ao nível da sustentabilidade dos sistemas de segurança social europeus.

“Para o novo plano sobre integração, estamos a analisar as competências de que a Europa precisa. Os imigrantes têm essas competências? Qual são os perfis educacionais de que precisamos? Como é que os migrantes estão integrados na sociedade? Têm emprego? Quem são ? mulheres? homens? E todas essas informações são integradas no plano para a integração dos migrantes", explicou Dessislava Choumelova, responsável do t Research Center.

Compete à UE definir as condições de issão e de residência legal num Estado-Membro para os nacionais de países terceiros. Os Estados-Membros conservam o direito de determinar o volume de issão de pessoas de países terceiros à procura de emprego.

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