O Papa Francisco morreu na segunda-feira de Páscoa, aos 88 anos de idade. O funeral vai decorrer no sábado, prevendo-se a presença de uma grande multidão.
Chefes de Estado de vários pontos do mundo estão a convergir para Roma esta sexta-feira, antes do funeral do Papa Francisco no sábado.
Segundo o Vaticano, 130 delegações confirmaram a presença nas cerimónias, incluindo 50 chefes de Estado e 10 monarcas reinantes.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, estão entre os líderes que chegam esta sexta-feira.
Trump e a primeira-dama, Melania Trump, devem chegar depois de o caixão de Francisco ter sido selado.
O presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, são outras presenças confirmadas.
Entre os ausentes destacam-se o presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Ambos os líderes têm mandados de captura pendentes do Tribunal Penal Internacional.
Velório público
Mais de 130.000 pessoas já visitaram a basílica desde quarta-feira para prestar homenagem ao Papa Francisco, que morreu na segunda-feira de Páscoa na sequência de um acidente vascular cerebral. Tinha 88 anos.
O Vaticano voltou a alargar horário de abertura da basílica durante a noite devido à grande afluência de pessoas. A Santa Sé também divulgou detalhes do funeral. Um grupo vulneráveis e sem-abrigo vai ao encontro do caixão do Papa antes das cerimónias, no sábado.
O local de descanso final do Papa está a ser preparado na Basílica de Santa Maria Maior. Francisco escolheu ser enterrado perto de um ícone da Virgem Maria, diante do qual rezava frequentemente.
Os cardeais elegíveis não vão iniciar o conclave para escolher o próximo líder da Igreja Católica até, pelo menos, 5 de maio.
Estes cardeais também têm estado a chegar a Roma. Um total de 113 reuniu-se na quinta-feira de manhã para discutir os assuntos da Igreja. Voltam a reunir-se esta sexta-feira, antes da pausa para o fim de semana.
"Estamos a preparar-nos, mas ainda não entrámos na fase mais intensa. Estamos na fase de organização", disse o cardeal italiano Fernando Filoni, na quinta-feira.