Os alemães são os que percorrem o caminho mais curto para chegar aos hospitais mais próximos, mas quais são os residentes da UE que enfrentam as viagens mais longas para aceder aos cuidados de saúde?
Os últimos dados do Eurostat sobre os hospitais na UE são relativamente positivos: Mais de 83% da população do bloco vive perto de um estabelecimento de saúde.
Em 124 regiões da Europa, todos os residentes vivem a menos de 15 minutos de carro do hospital mais próximo. A maior concentração encontra-se na Alemanha, com 77%.
O país tem 96 divisões istrativas em que 100% das pessoas vivem a menos de 15 minutos de carro de um hospital, principalmente nas regiões oeste e sul do país.
Seguem-se a Bélgica e os Países Baixos, com seis províncias cada, seguidos de França e da Grécia, com quatro. Na Grécia, estas divisões istrativas situam-se todas na região de Atenas.
Seguem-se Malta, Itália, Espanha e Polónia, com dois departamentos cada.
Grécia e a Roménia apresentam a densidade hospitalar mais baixa
No entanto, alguns locais não têm tanta sorte. Em 97 divisões istrativas da UE, mais de 50% dos residentes têm de fazer viagens mais longas só para aceder aos cuidados de saúde.
A maioria destas áreas - 21 - situa-se na Roménia. 15 estão na Grécia, nove na Croácia e em Espanha, oito na Polónia e seis na Irlanda, em Portugal e na Eslovénia.
E em sete províncias particularmente carenciadas, apenas 10% dos doentes vivem a menos de quinze minutos de carro de um hospital. Quatro delas situam-se na Grécia e três na Roménia.
O o aos cuidados de saúde na Grécia é particularmente alarmante, com apenas 46 médicos por cada 100 000 habitantes, o que faz dela a taxa mais baixa da Europa.
Segundo o Eurostat, as taxas mais elevadas registam-se nos Países Baixos (183), na Áustria (146), em Chipre (138) e em França (137).