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Chefe da NATO em Varsóvia: "A nossa resposta será devastadora"

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De Agnieszka Laskowska
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"Se alguém cometesse um erro de cálculo, pensando que poderia atacar a Polónia sem consequências ou atacar qualquer outro aliado, a nossa Aliança responderia energicamente", sublinhou o secretário-geral da NATO em Varsóvia.

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O secretário-geral da Aliança Atlântica Norte, Mark Rutte, chegou a Varsóvia para uma visita de um dia. Na capital polaca, encontrou-se com o primeiro-ministro Donald Tusk e com o presidente do país, Andrzej Duda, que termina o seu segundo mandato dentro de alguns meses.

Na agenda da visita estava também um debate sobre as despesas com a defesa num círculo mais alargado: com o vice-primeiro-ministro, o chefe do Ministério da Defesa, Władysław Kosiniak-Kamysz, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Radosław Sikorski.

"Um por todos, todos por um!". O secretário-geral da NATO reafirmou as plenas garantias de segurança para a Polónia, apoiou o Escudo Leste e o patrulhamento conjunto do Mar Báltico e identificou a Rússia como a principal ameaça a todo o Pacto. "A segurança da Polónia é uma prioridade absoluta", escreveu Tusk na plataforma X após a sua conversa com Mark Rutte.

Rutte sublinhou em Varsóvia o empenho do Pacto na segurança da Polónia, que é o flanco oriental da aliança. "Se alguém cometer um erro de cálculo, pensando que pode atacar a Polónia sem consequências ou atacar qualquer outro aliado, a nossa Aliança responderá com força. A nossa resposta será devastadora", garantiu Rutte ao gabinete do primeiro-ministro, após uma reunião com o chefe do governo polaco.

"Isto tem de ser claro para Vladimir Vladimirovich Putin e para qualquer pessoa que queira atacar-nos", acrescentou - Rutte acrescentou.

O chefe da NATO elogiou a Polónia como um aliado fiável que contribui muito para o orçamento comum. Varsóvia gasta atualmente mais de 4% do PIB com a defesa e os planos para 2025 incluem despesas que podem atingir os cinco por cento. Trata-se de uma situação única entre os outros países da aliança.

Durante a sua visita a Varsóvia, Rutte sublinhou repetidamente a importância da NATO como base da segurança europeia. Este é um dilema particularmente importante para o chefe do Pacto neste momento, tendo em conta a posição da nova istração dos EUA.

Desde os seus primeiros dias na Casa Branca, Donald Trump tem sugerido que a América pode retirar o seu apoio militar à Europa, porque nem todos os membros do Pacto estão a cumprir os seus compromissos e as suas contribuições para o orçamento são demasiado baixas. Daí que tenha surgido a ideia entre os líderes europeus de construir o seu próprio sistema de defesa no continente, independente dos americanos.

Ao mesmo tempo, os dirigentes têm consciência de que esta tarefa pode estar para além das capacidades financeiras e militares dos países europeus. Daí as crescentes garantias vindas da Europa sobre o desejo de manter boas relações transatlânticas. O chefe do governo polaco falou hoje no mesmo sentido: "Os representantes dos Estados Unidos têm sublinhado repetidamente (...) que estarão sempre prontos a defender a Polónia e outros países da NATO em caso de perigo. Esta confirmação é algo muito importante aqui no rio Vístula, em Varsóvia", sublinhou Donald Tusk.

O primeiro-ministro polaco também agradeceu ao secretário-geral da NATO o seu apoio ao "East Shield", um projeto planeado entre 2024 e 2028 para reforçar a capacidade de resistência da Polónia a ataques e à guerra híbrida. O projeto foi desenvolvido pelo Ministério da Defesa Nacional polaco em resposta à agressão russa contra a Ucrânia e à crescente ameaça da Rússia. "Assumimos total responsabilidade pela segurança da fronteira oriental da Polónia, mas também dos nossos parceiros europeus e da NATO (...) Para mim, é também muito importante que o secretário-geral da NATO faça uma avaliação positiva deste projeto", sublinhou Tusk em Varsóvia. "Temos uma geografia tão diferente, temos uma história tão diferente, temos uma determinação como nenhum outro país da NATO quando se trata de investir na nossa defesa", acrescentou o chefe do governo polaco.

Mark Rutte, antigo primeiro-ministro dos Países Baixos, substituiu Jens Stoltenberg, um político norueguês que ocupou o cargo durante dez anos. Em 2018, Rutte, então à frente do governo holandês, ficou conhecido como o "encantador de Trump". Nessa altura, conseguiu aliviar o clima tenso de uma cimeira da NATO em Bruxelas, convencendo o presidente americano em primeiro mandato de que era graças à sua pressão pessoal que os Estados-membros da aliança tinham aumentado as despesas com a defesa.

Esta é a segunda visita de Mark Rutte à Polónia desde que assumiu o cargo de secretário-geral da NATO. Já tinha visitado Varsóvia em outubro do ano ado.

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