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Reino Unido e França vão trabalhar com a Ucrânia num plano para o cessar-fogo

O primeiro-ministro britânico Keir Starmer, à direita, cumprimenta o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, à esquerda, para uma reunião em 10 Downing Street, em Londres, no sábado, 1 de março de 2025
O primeiro-ministro britânico Keir Starmer, à direita, cumprimenta o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, à esquerda, para uma reunião em 10 Downing Street, em Londres, no sábado, 1 de março de 2025 Direitos de autor Peter Nicholls/2025 Getty Images
Direitos de autor Peter Nicholls/2025 Getty Images
De Mared Gwyn Jones
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O primeiro-ministro britânico diz que Londres e Paris vão liderar a elaboração de um plano para "acabar com os combates", que será depois apresentado ao Presidente dos EUA, Donald Trump.

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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou no domingo que o Reino Unido e a França vão colaborar com a Ucrânia na elaboração de um plano de cessar-fogo a apresentar aos Estados Unidos.

A iniciativa surgiu após a diplomacia telefónica de Starmer que envolveu os presidentes, Volodymyr Zelenskyy, Donald Trump, e Emmanuel Macron, na sequência da acrimónia entre Zelenskyy e Trump na Sala Oval, na sexta-feira.

Em entrevista à BBC, antes da cimeira internacional sobre a Ucrânia, no domingo, Starmer sugeriu que "possivelmente alguns outros" poderiam estar envolvidos na elaboração do plano de cessar-fogo.

Starmer descreveu a iniciativa como "um importante o em frente", depois de os laços entre Kiev e Washington terem sido gravemente afectados durante o confronto público de sexta-feira entre os presidentes ucraniano e norte-americano.

"Ninguém quer que este conflito continue, muito menos os ucranianos", disse Starmer a Laura Kuenssberg, da BBC, acrescentando que acredita que Trump também está empenhado numa "paz duradoura" na Ucrânia.

Pressionado sobre os detalhes do potencial plano de cessar-fogo que poderia ser aceite pelo Presidente Trump, Starmer disse: "Isso significa que é acordada uma linha - os termos do acordo - e depois essa linha é defendida".

"O Presidente Zelenskyy está preocupado, e com razão, com o facto de que, para haver um acordo, este tem de se manter. É por isso que falámos muito sobre quais são as garantias - de que forma é que todos nós defendemos o acordo se ele for feito", disse Starmer.

"Se houver um acordo, se houver uma paragem nos combates, então esse acordo tem de ser defendido, porque o pior de todos os resultados é que haja uma pausa temporária e depois Putin volte a atacar. Isso já aconteceu no ado, penso que existe um risco real", continuou Starmer.

Starmer apresenta três componentes de um potencial plano de cessar-fogo

O primeiro-ministro britânico já manifestou abertura para o envio de tropas britânicas como parte de uma potencial força de paz para a Ucrânia, mas insiste que os EUA forneçam garantias de segurança sob a forma de um "backstop" para dissuadir a Rússia de quebrar as condições de um cessar-fogo.

Trump ainda não se comprometeu com esse "backstop". O Presidente dos EUA disse na quinta-feira, após uma reunião com Starmer em Washington, que "não daria quaisquer garantias de segurança para além de muito - vamos ter de ser a Europa a fazê-lo".

Mas Starmer reiterou no domingo que esse apoio dos EUA seria uma das três componentes essenciais de um potencial plano de cessar-fogo.

"Sempre fui claro quanto ao facto de ser necessário um apoio dos EUA, porque não creio que seja uma garantia sem esse apoio, não creio que seja um fator de dissuasão sem esse apoio, pelo que os dois têm de andar juntos", afirmou Starmer.

"Para mim, as componentes de uma paz duradoura são uma Ucrânia forte, que possa ripostar se necessário, que esteja numa posição de força para negociar, um elemento europeu de garantias de segurança (...) e um backstop americano.

"É um pacote - as três partes têm de estar no lugar, e é isso que estou a trabalhar arduamente para conseguir".

Os nossos jornalistas estão a trabalhar nesta história e atualizá-la-ão assim que houver mais informações disponíveis.

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