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Ucrânia deve ter adesão limitada à UE, afirma antigo presidente da Comissão Europeia

ARQUIVO: Jean-Claude Juncker enquanto era presidente da Comissão Europeia em 2019.
ARQUIVO: Jean-Claude Juncker enquanto era presidente da Comissão Europeia em 2019. Direitos de autor Jennifer Jacquemart
Direitos de autor Jennifer Jacquemart
De Shona Murray
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O antigo presidente da Comissão Europeia disse ainda à Euronews que lamenta não ter sido mais firme com os novos Estados-membros Hungria e Eslováquia, que violaram o Estado de Direito da UE, acrescentando que Bruxelas precisa de ser "muito cuidadosa" antes de itir novos países no bloco.

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A Ucrânia não está preparada para se tornar membro de pleno direito da União Europeia, devendo ser-lhe oferecida, portanto, apenas uma adesão limitada, considera Jean-Claude Juncker, antigo presidente da Comissão Europeia.

Em entrevista à Euronews, Juncker advertiu que a UE deve ser "muito cuidadosa" na issão de novos membros.

A corrupção, uma economia fraca e a ausência de uma estrutura estatal tornam a Ucrânia, por enquanto, inissível para uma adesão, referiu Juncker.

Aconselhou, assim, Bruxelas a oferecer uma adesão de segundo nível, que incluiria o o ao mercado único e a garantia de uma voz nos debates cruciais, mas sem voto na mesa das decisões.

Juncker disse que aceita as considerações de que Kiev está a fazer progressos no combate à corrupção e na "desoligarquização", mas avisa que seria mais favorável uma "adesão que não fosse total".

Dessa forma, a Ucrânia poderia ter o à UE, mas não teria direito a voto no Conselho Europeu, onde os 27 Estados-membros debatem e votam sobre questões cruciais que afetam o bloco, acrescentou.

"Sem voto no Conselho, mas com participação nos debates europeus sobre questões de interesse e preocupação para a Ucrânia", afirmou Juncker, em declarações à Euronews.

"Não queremos dar-lhes a impressão de que estão longe da adesão, mas mostrar-lhes que estão a caminho da adesão sem terem todos os direitos e todas as possibilidades de uma adesão efetiva", disse ainda.

Juncker, que presidiu ao órgão executivo máximo da UE entre 2014 e 2019, confessou lamentar a forma como a Comissão lidou com Estados-membros problemáticos, como a Hungria e a Eslováquia, frequentemente criticados por violarem as leis da UE.

"Foi um fracasso, tanto para esses países, como para a União Europeia", afirmou.

"Tratámos a situação com uma negligência benigna. Temos de ser muito rigorosos, como as experiências recentes demonstraram, quando se trata de respeitar o Estado de Direito. É a essência da unificação e da integração europeias", concluiu Juncker.

Os líderes da UE apoiaram o pedido de adesão da Ucrânia na segunda-feira, com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, a afirmar que a adesão da Ucrânia ao bloco seria a garantia de segurança mais importante para o futuro do país.

Kiev apresentou formalmente o seu pedido de adesão à UE a 28 de fevereiro de 2022 - poucos dias depois de a Rússia ter lançado a sua invasão em larga escala, que já vai no quarto ano de duração - e espera poder aderir até 2030.

Veja a entrevista da Euronews com Jean-Claude Juncker no vídeo acima.

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