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Portos portugueses usados como porta de entrada na Europa de droga da América Latina

Arquivo: contentores de navios são movimentados no porto de Sines, em Sines, no sul de Portugal, a 12 de fevereiro de 2020.
Arquivo: contentores de navios são movimentados no porto de Sines, em Sines, no sul de Portugal, a 12 de fevereiro de 2020. Direitos de autor AP Photo/Armando França
Direitos de autor AP Photo/Armando França
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Operação “Porthos” da PJ investiga funcionários da Autoridade Tributária e dos portos de Lisboa, Setúbal e Sines, suspeitos de receberem subornos para permitir a entrada em Portugal de elevadas doses de cocaína provenientes de organizações criminosas como o PCC, do Brasil, e cartéis colombianos.

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A Polícia Judiciária (PJ) tem no terreno desde a manhã desta terça-feira uma megaoperação de combate à corrupção e tráfico de droga cujos alvos são funcionários da Autoridade Tributária (AT) e dos portos de Lisboa, Setúbal e Sines que facilitariam a entrada em Portugal de grandes quantidades de droga da América Latina, adiantou a CNN Portugal e confirmou a PJ. 

“Estas organizações criminosas usam os portos marítimos nacionais como porta de entrada de produtos estupefacientes no continente europeu, dissimulados em diversos produtos acondicionados em contentores”, explica a PJ em comunicado

Na operação “Porthos”, segundo a PJ, poderão estar em causa “crimes de corrupção ativa, corrupção iva, tráfico de estupefacientes e branqueamento de capitais.” 

Os suspeitos, que serão mais de uma dezena, receberiam subornos de organizações como o primeiro Comando da Capital (PCC), do Brasil, e cartéis da Colômbia, atuando sob as ordens destas redes criminosas. Os funcionários da AT deixariam sair dos portos, por via terrestre, em camiões, contentores com grandes toneladas de cocaína.  

De acordo com o jornal Público, foi já apreendido dinheiro, em montantes ainda desconhecidos, além de equipamentos eletrónicos, computadores, telemóveis e documentação. 

A operação, levada a cabo em conjunto com congéneres internacionais da PJ no âmbito de um inquérito do DCIAP, mobiliza 150 inspetores e acontece na área metropolitana de Lisboa, em Setúbal, Sines e Leiria, sendo acompanhada por quatro magistrados do Ministério Público.  

Está planeada a execução de 32 mandados de busca (14 domiciliárias e 18 não domiciliárias), para recolha de elementos de prova complementares. 

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