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Ucrânia foi atingida pelo maior ataque de drones desde o início da guerra, segundo Zelenskyy

ARQUIVO: Um oficial ucraniano mostra uma carga termobárica de um drone Shahed abatido, lançado pela Rússia, num local não revelado na Ucrânia, a 14 de novembro de 2024
ARQUIVO: Um oficial ucraniano mostra uma carga termobárica de um drone Shahed abatido, lançado pela Rússia, num local não revelado na Ucrânia, a 14 de novembro de 2024 Direitos de autor AP Photo/Efrem Lukatsky
Direitos de autor AP Photo/Efrem Lukatsky
De Jerry Fisayo-Bambi com AP
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A Ucrânia enfrentou o maior ataque de drones desde o inicio da invasão russa, com 267 drones lançados, dos quais 138 foram intercetados pelas forças ucranianas.

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A Rússia atacou a Ucrânia no sábado à noite com drones, na ofensiva que o presidente Volodymyr Zelenskyy afirmou ser o maior ataque de drones desde o início da invasão de Moscovo, há quase três anos.

De acordo com a Força Aérea da Ucrânia, foram lançados 267 drones russos num único ataque, um número recorde. Cerca de 138 foram intercetados, enquanto 119 foram destruídos depois de terem sido bloqueados sem causar quaisquer danos, disse Yuriy Ignat, porta-voz da Força Aérea, numa mensagem no Facebook.

Embora muitos tenham sido repelidos, os serviços de emergência afirmaram que os ataques noturnos causaram incêndios e destruição.

Uma das cidades mais afetadas foi Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia. De acordo com Ivan Fedorov, chefe da istração militar regional, uma mulher de 53 anos ficou ferida e encontra-se atualmente hospitalizada.

O ataque danificou casas e carros na área de Shevchenkivskyi. Uma casa pegou fogo, mas os serviços de emergência apagaram-no no momento, disse Fedorov.

Um residente disse que acordou com as janelas partidas. "Levantámo-nos, saímos e toda a gente estava a salvo", disse Uliana Prylutska.

Invasão da Rússia aproxima-se do terceiro ano

Os ataques ocorrem no momento em que a invasão total da Ucrânia pela Rússia, lançada pelo Kremlin em 24 de fevereiro de 2022, está prestes a entrar no seu terceiro ano.

O ritmo acelerado da investida russa surge também no meio de uma semana tumultuosa para Kiev e para a sua relação com Washington.

O caminho esperado pelo país para uma paz justa e duradoura parece ter sido posto em causa pela istração do presidente dos EUA, Donald Trump.

Trump culpou a Ucrânia de ter iniciado a guerra que custou dezenas de milhares de vidas ucranianas, causando indignação e alarme num país que ou quase três anos a lutar contra um exército russo muito maior.

O presidente dos EUA também chamou Zelenskyy de "ditador" e afirmou que o seu apoio entre os eleitores estava "perto do fundo do poço".

Zelenskyy afirmou que a desinformação é proveniente da Rússia e algumas das declarações de Trump ecoam a narrativa russa sobre o conflito. Os aliados da UE apoiaram Zelenskyy, rejeitando as afirmações de Trump.

O início de 2022 não foi a primeira vez que a Rússia invadiu o seu vizinho ocidental. Em 2014, o Kremlin anexou ilegalmente a Crimeia e iniciou uma ofensiva na região oriental ucraniana do Donbas, que se transformou num conflito de longa duração que fez milhares de mortos.

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